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Zé Ibarra estreia o sensível “Marquês, 256”, primeiro disco solo
A área comum do edifício em que vivia o cantor Zé Ibarra se transformou em um espaço com dimensão particular. Foi nos degraus, também usados como cenário para suas lives durante a pandemia, que ele gravou “Marquês, 256“, disco que marca sua estreia solo.
Lançado pelo selo Coala Records, o material apresenta oito faixas e se desdobra em um registro audiovisual no YouTube com cerca de 20 minutos e que se alinhava aos detalhes do prédio como o hall de entrada, o elevador em movimento, e as sombras e luzes incidentes no espaço.
“O prédio virou um objeto fantástico na minha vida. Sabe aquele lugar em que você conhece cada milímetro e é apaixonado por cada milímetro? Sei cada portinha, cada escada, cada planta”, explica Zé.
“Até hoje, quando me apaixono por uma canção e quero cantá-la, é para lá que volto, para ouvir o som que reverbera naqueles corredores. É quase como extensão do meu corpo, faz parte de mim. Parece engraçado dizer algo assim, mas na verdade é uma sorte que dei. Talvez se não tivesse tido contato com uma acústica maravilhosa desde pequeno, não teria entendido que música é das coisas mais sensíveis e milagrosas que há”.
No percurso, estão histórias de encontros e uma ode às figuras de ídolos como Gilberto Gil, João Bosco, Caetano Veloso e Milton Nascimento, de quem regravou “San Vicente” após participar da turnê de despedida “A Última Sessão de Música”.
“Essa sempre foi a minha predileta do Clube da Esquina, desde quando descobri o álbum, aos 11 anos. Tem uma solenidade na melodia, uma beleza no arranjo que sempre, toda vez que ouço, me emocionam”, conta o artista.
Entre as regravações que integram a tracklist estão “Vou-me embora”, de Paulo Diniz e Roberto José; “Dó a dó”, composição de Dora Morelenbaum e Tom Veloso; além de “Olho d’água”, ltra de Waly Salomão e Caetano Veloso.
Ouça agora mesmo!