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Ariana Grande: gravadora pede que streamings barrem músicas feitas por inteligência artificial
O jornal norte-americano Financial Times revelou em uma reportagem que o Spotify removeu milhares de canções geradas a partir de técnicas de inteligência artificial. Para criar essas músicas, que em geral brincam ao colocar clássicos na voz de outros autores, usa-se o site Boomy. O mesmo foi notificado e mais medidas devem ser tomadas em breve.
O número em questão de músicas barradas contabiliza cerca de 7% das que foram criadas a partir do serviço. A publicação também afirma que os autores que têm tido suas vozes utilizadas no recurso acionaram suas respectivas gravadoras para pressionar com mais firmeza a exclusão desses materiais.
O grupo Universal Music, um dos maiores e mais poderosos do planeta, chegou a enviar uma carta aos principais tocadores de música solicitando que impeçam o dito software de usar suas plataformas para fazer uploads que tem como base a IA.
A lei norte-americana de copyright diz que o uso desse tipo de inteligência para a criação artística “é resultado de uma ‘reprodução mecânica’, o oposto da concepção mental original do próprio autor” e portanto não seria permitido levando em consideração o comprometimento de tais com a concepção original de suas obras.
Entre os principais exemplos recentes está uma canção “inédita” de Drake e The Weeknd que chegou a circular nas redes. O material, entretanto, era falso.
No Brasil, várias versões de Ariana Grande (que é representada pela Universal Music) cantando músicas populares de funk, piseiro e forró viralizaram nas últimas semanas. Diferente dela, que se restringiu a comentar o assunto, nomes como o DJ francês David Guetta e a cantora Grimes se mostraram receptivos à ideia.
No caso da ex-esposa de Elon Musk, ela chegou a afirmar que permitiria que qualquer pessoa criasse músicas com sua voz, desde que fosse acordado um pagamento de 50% dos royalties gerados.