Em um artigo publicado na terça-feira (28), o Grammy definiu a recente indicação de Anitta à estatueta de Artista Revelação como um indicativo de que o mundo está pronto para mais música brasileira. No texto, então, citou seis artistas nacionais em ascensão para que todos fiquem de olho: Marina Sena, Duda Beat, Liniker, Ludmilla, IZA e Luedji Luna.
“(…) A voz lânguida e travessa de Sena dá forma a letras irreverentes sobre amor e luxúria, e o resultado é permeado por uma nostalgia onipresente. Uma das maiores revelações do Brasil, ela renova os elementos essenciais da música de seu país – diversidade, paixão e poesia – e mostra que está mais do que pronta para dominar o mundo”
“Nascida na ensolarada Recife, no Nordeste do Brasil, Duda ficou conhecida como a rainha da ‘sofrência’ – um neologismo para sofrer de amor e ser carente. Motivada por anos de desgosto, ela expurgou todas essas histórias em seu álbum de estreia, ‘Sinto Muito’, de 2018, e encontrou um público que ressoou com sua catarse musical (…)”
“(…) Com uma voz profunda e retumbante, ela cria peças exuberantes que exploram soul, jazz, samba, bossa nova e muito mais – tudo sublinhado por uma celebração da música negra como um todo. E mesmo com apenas um álbum, Liniker já fez história: seu trabalho de estreia, ‘Índigo Borboleta Anil’, ganhou o prêmio de Melhor Álbum de MPB no Latin Grammy 2022, tornando-a a primeira artista trans a ganhar um Latin Grammy”
“(…) Suas letras colocam as mulheres como agentes ao invés de objetos, subvertendo um gênero que muitas vezes é dominado por homens; como uma mulher abertamente bissexual, Ludmilla também desempenha um papel importante na representação dos brasileiros queer por meio de suas canções e videoclipes (…)”
“A própria diva do R&B brasileiro, IZA foi de gravar covers do YouTube em 2014 a liderar as paradas do país três anos depois. Seu álbum de estreia, ‘Dona de Mim’ foi indicado a Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa no Latin Grammy 2018, sugerindo seu potencial como um futuro ícone de uma geração (…)”
“(…) Com dois álbuns de estúdio até agora, ‘Um Corpo no Mundo’, de 2017, e ‘Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água’, de 2020, sua discografia mergulha na MPB, no jazz e no blues para uma representação impressionante das alegrias e lutas da vida de uma mulher negra. Através de sua elegância e profundidade, ela gira as rodas do mundo, silenciosamente, por dentro”
De acordo com a matéria, “essas seis mulheres refletem um momento emocionante para a música brasileira, mas essa lista é simplesmente uma introdução ao talento do vasto país – que pode ser o próximo a dominar o mundo”. E não mentiu!
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