É HOJE! Grammy 2023 e Anitta: veja brasileiros que já levaram um gramofone para casa

É HOJE! Neste domingo (5), Anitta pode conquistar o feito de levar um Grammy Awards para a prateleira de sua casa. Após sair vencedora de grandes premiações, como o VMAs e AMAs, no último ano, a cantora causou uma verdadeira comoção ao ser indicada como Artista Revelação no Grammy 2023.

Com o feito, ela entrou para a seleta lista de artistas nacionais a concorrerem a uma das principais categorias da honraria. Ela concorre com outros artistas, como Måneskin, Latto, Omar Apollo e muito mais. Veja todos aqui!

After taking her success to a global scale in 2022, Brazilian star @Anitta earned a #BestNewArtist nomination at the 2023 #GRAMMYs. 🌟

Hear what the nomination means to her and why it was "unexpected":https://t.co/9srgSnj0Hv pic.twitter.com/2xuoBK7gbN

— Recording Academy / GRAMMYs (@RecordingAcad) February 1, 2023

Desta forma, já sabemos que a nossa malandra não é a primeira artista nacional (veja todos aqui, também!) a ser indicada ao mais respeitado prêmio da música, mas, se vencer, será Anitta a primeira a trazer o tão cobiçado gramofone ao Brasil?

Pensando nisso, o Papelpop reuniu abaixo a lista dos brasileiros que já levaram a melhor no Grammy Awards. Tomara que Anitta siga os caminhos deles, né? Confira:

Laurindo de Almeida

O músico foi o primeiríssimo brasileiro a ser indicado e a vencer um Grammy logo no primeiro ano da premiação, em 1959. A vitória de Laurindo foi pelo gramofone de Melhor Engenharia de Álbum Clássico com o disco “Duets with the Guitar”.
Já em 1961, o músico levou mais dois prêmios. Desta vez, os de Melhor Performance Instrumental de Solista sem Orquestra, com “The Spanish Guitar of Laurindo” e Melhor Performance de Música de Câmara, com “Conversations with the Guitar”.

Astrud Gilberto

A voz por trás de um dos primeiros sucessos mundiais exportados do Brasil, foi em 1965 que Astrud Gilberto foi indicada como Artista Revelação, a mesma categoria de Anitta. No entanto, foi com Melhor Performance Feminina Pop, por “The Girl From Ipanema”, que a gata levou a melhor.

João Gilberto

No mesmo ano, João Gilberto — o cantor que faleceu em 2019 e foi ex-marido de Astrud — foi indicado como Melhor Performance Pop Masculina por “Getz/Gilberto”, e venceu a concorrência por “Álbum do Ano” com o mesmo projeto.

Tom Jobim

Responsável por ser um dos criadores da Bossa Nova, o ritmo brasileiro que fez sucesso mundo afora, Tom Jobim perdeu o prêmio de Artista Revelação para os Beatles, em 1965, mas venceu com “Melhor Álbum de Jazz Latino” por “Antonio Brasileiro”, no ano seguinte.

Eumir Deodato

Indicado como “Artista Revelação” em 1974, foi no ano anterior, em 1973, que o pianista levou para casa o prêmio de Melhor Performance Pop Instrumental por “Also Sprach Zarathustra”.

Bidú Sayão e Heitor Villa-Lobos

Com a extinta categoria de “Hall da Fama Internacional”, foi na edição de 1984 que Bidú Sayão e Heitor Villa-Lobos levaram a melhor entre os indicados pela canção “Bachianas Brasileiras Nº 5”, de 1945.

Roberto Carlos

O Rei Roberto Carlos foi indicado no ano de 1985 na categoria Melhor Performance Mexicana-Americana pela versão cantada em espanhol do clássico “O côncavo e o convexo”. Apesar de não vencer o prêmio naquele ano, em 1989 ele levou a melhor em Melhor Performance de Pop Latino.

Sérgio Mendes

Com seis nomeações no currículo, foi apenas em 1993 que Sérgio Mendes, um dos cantores brasileiros mais respeitados mundo afora, levou para a casa o prêmio de Melhor Álbum de Música Global com o disco “Brasileiro”.

Milton Nascimento

O grandioso Milton Nascimento, que fez sua despedida dos palcos recentemente, também teve sua grandiosidade reconhecida pela academia de gravação e venceu na categoria de Melhor Álbum de Música Global, em 1998, com o álbum “Nascimento”.

Caetano Veloso

Um dos principais nomes da Tropicália, foi com o álbum “Livro” que Caetano Veloso levou o prêmio de Melhor Álbum de Música Global, em 1998. Já em 2017, o cantor repetiu a dose e levou o gramofone por “Dois Amigos, um Século de Música”, álbum colaborativo com Gilberto Gil.

Gilberto Gil

E por falar nele, Gilberto Gil também tem dois Grammys em sua prateleira. O primeiro deles, de Melhor Álbum Contemporâneo de Música Global, chegou em 1999 pelo disco “Quanta Gente Veio Ver”. Já em 2006, Gil venceu a mesma categoria com “Eletracústico”.

Alex Klein

Em 2002, o maestro sulista Alex Klein foi indicado pela primeira e única vez na premiação, na categoria Melhor Performance Instrumental Solo pelo álbum “Strauss Wind Concerto”.

Luciana Souza

Com sete indicações no currículo, foi no ano de 2008 que Luciana Souza venceu o tão cobiçado prêmio de Album Of The Year, a principal categoria do Grammy, com o disco “River: The Joni Letters”.

Trio Corrente

Pela primeira e única vez, o Trio Corrente foi indicado ao Grammy no ano de 2014, na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino pelo disco “Song For Maura”. Na ocasião, os brasileiros levaram a melhor e trouxeram o prêmio para casa.

Eliane Elias

Provando mais uma vez que o Jazz brasileiro é aclamadíssimo lá fora, a última brasileira a vencer um Grammy foi Eliane Elias, que levou Melhor Álbum de Jazz Latino nos anos de 2016 e 2017, com “Made in Brazil” e “Dance of Time”, respectivamente.

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O Grammy 2023 tem transmissão neste ano pela TNT Brasil, a partir das 22h. Você acompanha aqui no Papelpop, bem como em todas as nossas redes sociais, a cobertura completa.