Sim, 2023 acabou de chegar e nós já estamos ansiosos por tudo o que a indústria musical vai nos oferecer este ano! Mas, enquanto ainda não podemos desfrutar dos novos hits que virão, que tal uma viagem no tempo para uma das épocas mais icônicas da música pop?
Há uma década, 2013 foi responsável por nos presentear com grandes hinos atemporais que até hoje estão presentes nas nossas playlist de favoritas, animando nossas festas e alimentando nossa nostalgia. Vimos grandes artistas alcançarem seu auges, ícones surgirem, polêmicas memoráveis e tendências sendo criadas. Ai, Gabi, só quem viveu sabe!
Em homenagem a estes dez anos que se passaram, o Papelpop listou 10 músicas para relembrarmos como estava a música pop em 2013. E aí, ainda sabe cantar todas?
É impossível falar de 2013 sem citar todo o impacto de Katy Perry na indústria. Servindo o puro suco da música pop, “Roar” foi lançada no dia 10 de agosto como primeiro single do hinário “Prism”, seu quarto álbum de estúdio, que conta ainda com faixas como “Unconditionally”, “Dark Horse”, “Legendary Lovers” e “Walking On Air”.
A canção rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da carreira de Katy, acumulando mais de 3,6 bilhões de visualizações em seu clipe oficial. Cantando sobre não aceitar mais ser rebaixada por quem quer que seja, mostrando que pode “rugir mais alto que um leão”, “Roar” foi a oitava música da cantora a alcançar o topo da Billboard Hot 100. HINO!
Foi naquele ano também que vimos surgir Lorde, uma das artistas mais aclamadas de sua geração. Com seu single de estreia, “Royals”, a neozelandesa, que na época tinha apenas 17 anos, se tornou a pessoa mais jovem a alcançar o topo da Billboard Hot 100 desde o final dos anos 1980. Ao lado de faixas como “Team” e “Ribs”, a canção faz parte do disco “Pure Heroine”, lançado em 30 de setembro de 2013.
Extremamente exaltada pelos críticos musicais, “Royals” é inspirada em músicas que faziam sucesso na época e na visão que Lorde tinha da sociedade, criticando um modo de vida pautado em ostentação e futilidade. No ano seguinte, a jovem foi indicada a quatro categorias do Grammy, levando para casa os prêmios de Canção do Ano e Melhor Performance Pop.
“IT’S GOING DOWN”! O que acontece quando você junta dois dos artistas mais rentáveis de sua época em uma única canção? Isso mesmo, você tem um HIT. “Timber” é o suprassumo do que a Pitbull e Kesha representavam em 2013: saber vender música.
Um verdadeiro fenômeno das baladas e rádios ao redor do mundo, o clipe da canção conta com mais de 1,3 bilhões de visualizações, tendo alcançado o topo da Billboard Hot 100 e o top 10 de paradas musicais de diversos países.
Em 2023 também completa-se uma década do que provavelmente seja o disco mais polêmico da carreira de Lady Gaga: o “Artpop”. O terceiro álbum de estúdio da cantora recebeu críticas mistas, sendo rejeitado até hoje por grande parte dos fãs. Dez anos depois, apenas uma palavra pode descrever o projeto: ICÔNICO.
Com três singles, “Applause”, “Do What U Want” e “G.U.Y”, Gaga provou, mais uma vez, que não está presa a apenas um conceito ou sonoridade, experimentando diversas vertentes de sua arte. Alcançando o top 4 da Billboard Hot 100, a primeira faixa teve o melhor desempenho do disco, que conta ainda com canções como “Aura”, “Venus” e “Gypsy”. Simplesmente a música pop em sua forma mais pura!
Na época com 20 anos, 2013 foi um ano de virada na carreira de Selena Gomez, que começou a apostar em uma estética e sonoridade mais adulta, se distanciando da imagem de estrela da Disney. Um dos grandes exemplos disso é “Come & Get It”, primeiro single do “Stars Dance”, seu primeiro álbum de estúdio em carreira solo.
Alcançando o sexto lugar da Billboard Hot 100, Selena aparece cheia atitude em uma canção dançante e sensual, com fortes inspiração na música indiana, cantando sobre não ter vergonha de mostrar à pessoa amada o quanto à deseja e que, quando estiver pronta, basta “chegar e pegar”.
Esquecer Miley Cyrus pendurada nua em uma bola de demolição? Impossível. Assim como Selena, 2013 também foi o ano em que a ex-Hannah Montana resolveu se desvencilhar de vez da Disney, porém de uma forma um pouco mais enfática. Tudo começou com o lançamento de “We Can’t Stop”, primeiro single do polêmico “Bangerz”, seu quarto álbum de estúdio.
Contudo, foi com “Wrecking Ball” que Miley conseguiu, de fato, chocar o mundo. No videoclipe, a cantora, na época com 20 anos, aparece destruindo paredes de concreto com uma marreta e — literalmente — uma bola de destruição.
As conotações sexuais, como lamber o martelo e aparecer completamente nua, deram o que falar, fazendo com que a faixa se tornasse a primeira de sua carreira a alcançar o topo da Billboard Hot 100. MEMORÁVEL!
E quando a princesa do pop inventou o trabalho? Foi há 10 anos que Britney Spears resolveu que era a hora de incentivar todas as gostosas ao redor do mundo a batalharem pelo que desejam, entregando um batidão pop que tanto amamos. A faixa foi o primeiro single do “Britney Jean”, seu oitavo álbum de estúdio.
Com nada diferente do que esperamos da diva, o clipe tem muita coreografia, sensualidade e atitude, no qual Britney aparece como uma dominatrix, incentivando — com a ajudinha de um chicote — suas garotas a correrem atrás de seus sonhos. “Você quer um Lamborghini? Tomar Martínis? Ficar gostosa num biquíni? É melhor trabalhar, vadia”!
Simplesmente um fenômeno. Assim como “Frozen – Uma Aventura Congelante” (2013), “Let It Go”, música tema da icônica princesa Elsa, foi um sucesso em todo o mundo, alcançando o quinto lugar da Billboard Hot 100 e vencendo o Oscar de Melhor Canção Original em 2014.
Cantada originalmente por Idina Menzel, dubladora da protagonista, a canção fala sobre como a personagem sempre se sentiu presa, com medo de machucar as pessoas com seu poder. Livre, ela promete que nunca mais vai conter seus dons novamente, seguindo seu destino como bem entender. Para a divulgação do filme, a Disney também lançou uma versão mais pop interpretada por Demi Lovato. Um clássico contemporâneo!
Vocês acharam que o Papelpop não ia falar de Anitta hoje? Foi aqui, muito antes de se tornar a primeira brasileira a alcançar o topo do Spotify Global, que tudo realmente começou.
Já fazendo música há algum tempo para a Furacão 2000, foi com “Show das Poderosas”, primeiro single do seu álbum de estreia, o autointitulado “Anitta”, que a carioca se tornou uma cantora reconhecida em todo o Brasil.
Sempre criando recordes a serem batidos, o videoclipe de “Show das Poderosas” se tornou, em 2015, o primeiro de um artista brasileiro a alcançar 100 milhões de visualizações no YouTube. Não há muito o que dizer, além de que ela foi — e continua sendo — o momento!
Como esquecer quando, no finalzinho de 2013, sem aviso, sem anúncios, sem divulgação, Beyoncé simplesmente lançou um disco? Seu quinto álbum solo de estúdio foi extremamente aclamado pela crítica especializada, ganhando nota 85/100 no Metacritic e 8.8/10 na Pitchfork, contando com os hinos “XO”, “Drunk in Love”, “Partition” e “Pretty Hurts” como singles.
Começando com o que viria a ser algo comum para ela, o projeto foi o primeiro álbum visual de Beyoncé, contando com curtas-metragens não interligados, um para cada faixa do disco, que exploram os conceitos artísticos de cada produção, onde ela aborda temas como feminismo e liberdade sexual – ARTISTA!
Com a chegada de 2023, apenas torcemos para que a diva se inspire e finalmente libere os visuais do “Renaissance”. Por favor, Beyoncé!
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