Fumando um cigarro, Adriana Calcanhotto observa a passagem voraz do tempo. Ela caminha lentamente pela casa até que se senta em um pensamento ininterrupto, quase imersivo. Esta é a narrativa do visualizer “Horário de Verão”, primeira amostra do disco “Errante“.
A composição surgiu durante uma turnê que fez em Portugal e se dedica a tratar, metaforicamente, dos paralelos existentes entre as falsas ilusões românticas e o horário de verão, período do ano em que as luzes mudam de lugar. A impossibilidade do controle a incerteza do tempo se impõem a quem ama. De mãos atadas, o sujeito se vê incapaz de mudar a realidade.
“Houvesse modo de fazer o amor obedecer/ Se alguém pudesse comandar o que lhe vai no coração/ Mudar as luzes de lugar/ Horário de verão/ Quisera eu não mais esperar/ Pelo que você jamais prometeu”, diz uma das estrofes.
“Errante” é a primeira estreia de Calcanhotto no formato desde os LPs “Margem” (2019) e “Só” (2020). O projeto, gravado em Araras (RJ) entre novembro e dezembro de 2021, chegará às plataformas de streaming em março, também inaugurando um novo momento da carreira de Adriana. Ela agora é a primeira brasileira contratada pleo selo Modern Recordings, parte da gravadora alemã BMG International.
Todas as músicas foram gravadas pela banda composta por Alberto Continentino (baixo, piano e lira), Davi Moraes (guitarra e violão) e Domenico Lancellotti (bateria e percussão), com o reforço dos sopros de Diogo Gomes, Jorge Continentino e Marlon Sette. Adriana atua com voz e violão.
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