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Claudia Leitte desabafa após ter sido vaiada em trio elétrico: “Não vivo de agradar”

A cantora Claudia Leitte mostrou insatisfação após ter sido vaiada durante um show em Salvador, na Bahia. Apontada pelo público como isenta e apoiadora discreta do presidente Jair Bolsonaro (PL), entre outras coisas, ela não se posicionou, durante as eleições presidenciais 2022, a favor do candidato Lula, como fez a maioria dos colegas de sua classe.

Eis que na primeira apresentação que fez após a vitória do petista, no último sábado (5), Leitte ouviu gritos da multidão e chegou a parar seu show. Veja abaixo:

Agora, durante um pré-Carnaval em Aracaju (SE), no último domingo (6), ela desabafou improvisando uma música em que cantou:

“Esse mundo tem lugar para todo mundo. Eu posso pensar, eu posso ser quem vai ajuntar, quem vai fazer você se conhecer, você conhecer alguém. E não gosto, eu não quero, jamais afastar. Eu não penso diferente de vocês, eu quero amor, eu quero paz. E é por isso que eu não vou gritar o que todo mundo quer que eu grite, eu vou gritar o que Deus mandar eu falar, independentemente de vocês pensarem o que vocês quiserem, porque eu não vivo de agradar”.

Eita! Assista a um trechinho abaixo:

Em referência ao “L” que se tornou símbolo da campanha de Lula, a cantora carioca afirmou ainda que o melhor símbolo que poderia fazer com as mãos seria um coração. “Eu escolho amar. Pode parecer utopia, clichê, eu não estou nem aí, eu só quero amar”, completou.

Durante a campanha do primeiro turno das eleições, Leitte também se envolveu em outra polêmica, desta vez por ter postado um Instagram Story em que era possível ver uma arma decorativa sobre uma bíblia de estudo. As imagens, embaladas por um louvor norte-americano, ainda traziam uma foto de seu casamento e o livro “The Gift: 14 Lessons to Save Your Life”.

Após a publicação ter sido interpretada como um aceno a Bolsonaro, conhecido por promover políticas de violência e extremismo religioso, a cantora se explicou via Twitter.

“Os Stories que postei não têm qualquer intenção política. O abajur que aparece no vídeo é uma peça de arte criada por um designer francês, que ganhei de presente há mais de 10 anos. Fez sentido pra mim, pois havia acabado de ler ‘Usamos as armas poderosas de Deus, e não as armas do mundo’. E, pra mim, não significa nada além disso. Marquei o meu amigo que me deu o livro que mostrei no vídeo como sinal de gratidão. Nada além disso. Não passou por minha cabeça nenhuma dessas afirmações que chegaram a mim!”.

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