Informações obtidas pelo site Notícias da TV mostram que a família do piloto Ayrton Senna (1960-1994) não autorizou a participação de Adriane Galisteu em um documentário que vem sendo produzido a fim de resgatar a vida e a carreira do tricampeão de Fórmula 1. O projeto foi encomendado junto ao Globoplay.
De acordo com o site, o veto à ex-modelo e atual apresentadora do reality “A Fazenda” se deu pelo fato de que a família “jamais aprovou o namoro”. Ambos se relacionaram por cerca de um ano e à época entes acusaram Galisteu de oportunismo, já que não era uma pessoa famosa.
A preocupação, advinda principalmente por parte da irmã de Senna, Viviane, seria principalmente por um receio de que Galisteu se abrisse sobre a forma com que era tratada por seu entorno e, portanto, transformasse o registro em algo pesado.
Ainda que o Globoplay tenha negado a realização do projeto, o Notícias da TV apurou que personalidades próximas como Galvão Bueno e Xuxa Meneghel, com quem o piloto também se relacionou, foram contatadas para participar e aceitaram o convite.
Senna, um dos maiores competidores de todos os tempos, morreu em 1º de maio de 1994 durante um acidente na Itália. Em entrevista ao UOL, em 2010, Galisteu, que tinha à época 21 anos, relembrou a difícil relação que teve com a família do ex-namorado.
“Eu não era fã de F1, não era fã dele, não acompanhava a carreira dele. Quem me escolheu foi ele. Então, eu não tinha nenhum poder de olhar e seduzi-lo, nem achava que isso fosse possível. [Quando Senna morreu] Eu fui metralhada, até teve momentos que eu falava ‘Não matei o Ayrton’. Qual é o problema de ter sido a última namorada dele? Me chamavam na rua de oportunista, noiva do Ayrton, menos de Adriane Galisteu. Meu primeiro trabalho foi tentar recuperar a minha identidade. Eu sabia que eu tinha que botar comida em casa, era assim quando eu comecei a namorar com ele. Durante um ano eu fiquei vivendo de favor, graças a Deus, pessoas me ajudaram nessa época. Foi uma fase bem difícil, eu sentia muita raiva, até de ter conhecido ele muitas vezes. Minha vida era tão calminha, ninguém sabia quem eu era. Eu não sabia nem sequer responder ao que estava acontecendo. O público, de modo geral nunca me destratou. Mas na época, a família do Ayrton tinha muito poder. Eu queria muito que as pessoas entendessem que eu fazia parte daquela família. Só que eu percebi que eu não fazia, por opção deles, inclusive. Ficaram desconectadas as conversas. Quando eu dava uma entrevista e eles também, realmente, era tão diferente o conteúdo… eles ganharam nesse cabo de guerra. Foi difícil pra mim entender. O julgamento era o que mais me machucava”.
Não há previsão de estreia para o projeto.
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