O show de Megan Thee Stallion no Rock In Rio começou sem grandes aparatos técnico-cenográficos. Nem precisou visto que a artista apareceu no Palco Mundo vestida de rainha de bateria, à la Tina Turner. Em 1987, também no Rio de Janeiro, a artista chegou ao Estádio do Maracanã usando uma fantasia semelhante.
Abrindo o show com “Realer”, a rapper norte-americana trouxe para o festival uma das apresentações mais simples do evento.
A presença de um ballet discreto e de apenas um DJ na mesa de som fez com que ela apresentasse aos 100 mil presentes um modelo de show bem típico do rap feito no Hemisfério Norte, mas pouquíssimo conhecido por aqui. A decisão de cantar sobre as bases, por exemplo, é outro ponto bem comum, mas que acabou causando estranhamento entre alguns fãs.
Performática, foi ao desfilar seus hits, entre eles “NDA”, “Sex Talk” e “Thot Shit”, que Megan pareceu se sentir mais confortável, quicando ao som das batidas e interpretando os flows que a consagraram sem um único momento de trégua.
“WAP”, a parceria com Cardi B que se tornou hit no TikTok e hino de empoderamento feminino – houve gritos de ‘Meu corpo, minhas escolhas -, veio na sequência e era simplesmente impossível ouvi-la sem a interferência de um coro imenso. A plateia cantou em peso, desencadeando uma sequência um tanto perigosa de acontecimentos.
Empolgada com o carinho do público, ela parou o show e decidiu selecionar fãs que estavam próximos ao palco pra subir em uma espécie de “desafio de twerk”, passo de dança bastante tradicional no rap americano. A iniciativa não deu muito certo porque os sortudos, diante da oportunidade de suas vidas, quiseram tirar selfies, contar histórias e acabaram vivenciando, diante da multidão, seu próprio “meet and greet de milhões”.
Dona de grandes êxitos, foi com eles que a artista reivindicou a energia do espetáculo. “Quero dedicar esta próxima música a todos os homens que tentam nos controlar. Quero mandar um grande foda-se pra vocês”, disse antes de cantar “What’s New”, excelente faixa do disco “Good News” (2020).
Outra chance de ouro perdida, com suas devidas justificativas, foi a oportunidade de levar Dua Lipa para cantar “Sweetest Pie”. Headliner, a cantora atrasou por motivos desconhecidos e só autorizou o início da transmissão de seu show após decorridos 30 minutos.
Divertidíssima e dona de si, Megan Thee Stallion fez, sim, um grande show. O que parece ter acontecido é o fato de que ela, certamente, não tinha a noção de seu tamanho e influência até chegar ao Palco Mundo, lugar do qual com certeza será bem-vinda em outras oportunidades.
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