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cinema

Lars von Trier é diagnosticado com Mal de Parkinson, diz produtora

A produtora Zentropa, fundada em 1992 pelo cineasta Lars von Trier, anunciou nesta segunda-feira (8) que seu criador foi diagnosticado com mal de parkinson. De acordo com um comunicado veiculado a princípio pela revista Variety, ele está de bom humor e tratando dos sintomas da doença enquanto segue trabalhando. Atualmente, ele se dedica à temporada final da série de TV dinamarquesa “The Kingdom Exodus”.

A nota também afirma que ele deve participar de compromissos com a imprensa para divulgar o novo projeto, que tem estreia mundial prevista para acontecer no Festival de Cinema de Veneza. Mundialmente, ela deve ter distribuição pela Mubi.

Um dos cineastas mais famosos do mundo, Lars von Trier se envolveu em escândalos nos últimos anos. Em 2011, por exemplo, ele foi banido por sete anos do conselho do Festival de Cinema de Cannes por declarar durante a coletiva do filme “Melancolia” que “simpatizava” com o ditador nazista Adolf Hitler.

Seis anos mais tarde, ele foi acusado pela cantora e atriz Björk de assédio sexual. Em 2001, ele a dirigiu no premiado filme “Dançando no Escuro”. A islandesa recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz e revelou, à ocasião das denúncias, que von Trier se irritou e a castigou depois de ter recebido um não.

As investidas, nas palavras dela, criaram “para sua equipe uma impressionante rede de ilusão na qual eu fui colocada como uma mulher difícil de trabalhar”. “Por causa da minha força, da minha grande equipe e por não ter nada a perder e nem ter ambições no mundo da atuação, me afastei e me recuperei em alguns anos”, escreveu.

Entre os filmes mais celebrados de seu catálogo estão “Dogville” (2003), “Anticristo” (2009), “Melancolia” (2011) e “Ninfomaníaca” (2013).

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