Mais que um cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista, Lauv é um contador de histórias. Suas faixas trazem memórias de volta à vida e eternizam experiências pessoais, que são capazes de conectá-lo com as pessoas no mundo à sua volta.
O álbum de estreia do artista, “how i’m feeling” (2020), mostrou que sua sensibilidade é bem-vinda na cena musical. O projeto, com participações de BTS, Alessia Cara, Troye Sivan e outros, levou Ari Staprans Leff ao topo das paradas e às certificações de platina. Mas “All 4 Nothing” promete ser ainda mais especial.
Passados dois anos, uma pandemia e muitas conquistas, o norte-americano se permite ser vulnerável e concentra suas histórias mais pessoais em seu segundo disco de estúdio, que chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (05). É assim, sendo aberto e honesto, que ele consegue se sentir livre.
Os singles “26”, “All 4 Nothing (I’m So In Love)” e “Kids Are Born Stars” já são bons indicativos disso. Mas o novo trabalho só fica completo poucos dias antes de Lauv meter o pé na estrada e reencontrar os fãs, com uma turnê pela América do Norte.
Em entrevista ao Papelpop, Lauv antecipou os detalhes de “All 4 Nothing” e abriu o coração sobre sua forma de transformar suas histórias em músicas. Ele falou, também, de seu retorno aos palcos e seu desejo de vir ao Brasil. Leia íntegra abaixo!
Papelpop – Você é considerado não só um cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista, mas também um contador de histórias. E seu novo álbum, “All 4 Nothing”, promete contar as suas histórias mais pessoais. O que te motiva a transformar memórias e experiências em música?
Lauv – A música sempre foi a minha maneira de processar tudo o que acontece na minha vida. Quando eu estava fazendo esse álbum, estava me sentindo distante de mim mesmo e do meu sonho. Eu estava muito obcecado em me tornar um grande artista, mas senti que uma certa magia havia se perdido dentro de mim. Então, mergulhei em um processo de encontrar essa magia novamente e crescer, sem perder a minha criança interior.
Papelpop – E como foi esse processo de reencontrar sua própria magia?
Lauv – Louco [risos]. Foi muito gratificante, divertido e, às vezes, difícil porque o processo de desenvolvimento do álbum foi bem freestyle. As melodias e as letras… Tudo acontecia no microfone, no momento, em tempo real. Eu pegava isso e transformava em músicas. Então, foi muito emocionante, mas, em alguns momentos, foi definitivamente difícil.
Papelpop – “26”, “All 4 Nothing (I’m So In Love)” e “Kids Are Born Stars” são bem pessoais. Você canta (ou conta histórias) sobre amor, juventude, liberdade, dor. Como você lida com esse tipo de “vulnerabilidade”?
Lauv – Sinto que ser vulnerável é a minha única opção. O que aprendi sobre mim mesmo nesta vida é que, sem vulnerabilidade, não estou seguindo o meu verdadeiro caminho. Sinto que quando sou vulnerável, encontro a direção certa para seguir na vida. E, quando tenho coisas a esconder, sinto que não estou vivendo a minha verdade.
Papelpop – É difícil para você se abrir e ser honesto desta forma?
Lauv – Prefiro ser o mais honesto e aberto possível. Falando com você agora, eu sinto que você realmente entende o que estou dizendo e isso é incrível. Certas pessoas recebem a vulnerabilidade muito bem e acho que é isso que me faz sentir mais livre.
Papelpop – Sinto que a pandemia nos deu perspectivas diferentes sobre nós mesmos e sobre o mundo em si, e me pergunto se isso tem algo a ver com todos esses sentimentos que você está explorando em suas novas músicas. Os últimos dois anos impactaram o novo disco?
Lauv – Com certeza. No início, estar isolado me fazia pensar muito: com o que eu me importo? O que é importante para mim? Quem são as pessoas que eu amo? Por que estou aqui? E, então, comecei a colocar todas essas grandes questões nas músicas e a descobrir para onde eu queria ir em seguida. Acho que, de uma maneira estranha, eu me desmontei e me reconstruí.
Papelpop – Quais são as outras histórias você trará no álbum?
Lauv – Problemas de confiança, vontade de ver as coisas de perspectivas diferentes e mudar minha consciência. Também falo de vício no álbum. É tudo sobre a minha vida: o bom, o ruim, o feio, o bonito. Eu só tentei colocar tudo para fora.
Papelpop – Você diria que este é o seu disco mais pessoal até agora?
Lauv – Sim, definitivamente.
Papelpop – Isso é interessante porque seu primeiro álbum, “how i’m feeling”, foi bastante pessoal e foi um sucesso. Desde seu lançamento, você vem crescendo na indústria, alcançando o mainstream e chamando a atenção da mídia. Você se sente mais confiante em relação ao seu próprio trabalho agora, dois anos depois de “how i’m feeling”? Ou você se sente, digamos, ansioso para lançar “All 4 Nothing”?
Lauv – Acho que fiquei mais confiante. Eu costumava ser muito tímido, às vezes ainda sou, mas precisei mudar um pouco, senão as pessoas me comeriam vivo [risos]. Mas me sinto um pouco ansioso também, principalmente porque eu fiz o álbum e precisei esperar um tempo para lançá-lo, entregando um single, depois outro single. Mal posso esperar para que a coisa toda seja lançada e então deixar o mundo julgar como quiser.
Papelpop – Você não se sente pressionado ao “deixar o mundo julgar” o seu trabalho?
Lauv – Eu diria que coloco um pouco de pressão em mim mesmo, com certeza, mas acho que as pessoas vão amar e respeitar o álbum pelo que ele é. Pelo menos é isso o que eu espero.
Papelpop – Você sai em turnê a partir do dia 11 de agosto, logo após o lançamento de “All 4 Nothing”, e estou curiosa sobre o que veremos no palco. O que você está preparando para seus fãs?
Lauv – Vai ser o show mais enérgico e dinâmico que já fiz. E vai ser super pessoal. Eu quero guiar uma pequena meditação no palco. Ainda estou tentando descobrir como fazer isso, mas a meditação é importante para mim, especialmente durante a pandemia. Vai ser incrível.
Papelpop – Podemos esperar um show no Brasil? Adoraríamos receber a “All 4 Nothing Tour” aqui e eu não poderia deixar de te perguntar isso.
Lauv – Não, claro [risos]. Ainda não tenho datas, mas, com certeza, irei ao Brasil. Estou muito animado para ir, vivenciar a cultura e ver todos os meus fãs. Vai ser maravilhoso.
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