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“Gigolô Americano”: diretor do filme diz que adaptação para a TV é uma “péssima ideia”
Nem todo mundo está animado para a nova versão de “Gigolô Americano”. Por meio de seu página no Facebook, Paul Schrader, diretor do longa original lançado em 1980, afirmou que não está envolvido na produção da série do Showtime e que não pretende assisti-la. As informações são do Deadline.
“Depois que o trailer do Showtime apareceu online, me perguntaram se estou envolvido”, escreveu Schrader. “A resposta é não”. A Paramount aparentemente já havia convidado o cineasta para fazer uma adaptação anos atrás, ao passo que ele recusou.
“Respondi que achava uma péssima ideia – os tempos mudaram, a pornografia na internet redefiniu o trabalho sexual masculino, os vírus, etc. Eu não conseguia imaginar Julian Kay trabalhando em uma despedida de solteira”, disse. “Eu pensei que era o fim de tudo”. Segundo ele, a Jerry Bruckheimer, produtor da nova versão, e a Paramount tinham o direito se seguir em frente com o projeto sem o seu consentimento, então sua única opção foi aceitar o dinheiro deles para não se envolver.
“Gigolô Americano” acompanha Julian Kaye (Richard Gere), que vive às custas de mulheres ricas e entediadas, até que ele começa a se envolver com Michelle Stratton (Lauren Hutton), que é casada com um político. Apaixonado, ele é acusado de assassinar outra cliente. A série vai se passar 15 anos após a trama original.
Estrelada por Jon Bernthal, Gretchen Mol e Rosie O’Donnell, a produção ganhou um teaser no último dia 31 de maio.
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