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Billie Eilish comenta suspensão de direito ao aborto nos EUA durante show no Glastonbury
Horas após a Suprema Corte dos Estados Unidos ter promulgado a decisão de revogar o direito legal ao aborto no País, deixando a responsabilidade desta delicada questão de saúde pública nas mãos dos governantes de cada um de seus 50 estados, a cantora Billie Eilish subiu ao palco do festival Glastonbury e fez um protesto (via BBC).
“Hoje é um dia realmente, realmente obscuro para as mulheres nos Estados Unidos”, disse, bastante breve, antes de cantar “Your Power. “Só vou dizer isso porque não aguento mais pensar no assunto”.
A faixa em questão é dedicada a homens de idade que abusam de suas posições e acabam afetando profundamente o entorno.
Eilish foi a artista mais jovem da história a ser headliner do evento, com apenas 20 anos.
A decisão, que significa um retrocesso em mais de 50 anos de legislação, foi criticada por várias outras artistas, ativistas e pela população geral. Em suas páginas do Twitter e do Instagram, nomes como Taylor Swift, Shirley Manson, Viola Davis, Bette Midler e mais se pronunciaram a respeito.
No mesmo festival, a cantora Phoebe Bridgers, que vem ao Brasil em novembro como parte do festival Primavera Sound, também comentou o assunto.
“Esta é a minha primeira vez aqui. É surreal e maravilhoso, mas estou tendo um dia péssimo. Velhos juízes da Suprema Corte nos Estados Unidos são os responsáveis por isso, tentando dizer a nós mulheres o que fazer com os nossos corpos”.