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Nara Couto exalta ancestralidade e aborda afeto no disco “Retinta”
Nara Couto entrega ao mundo nesta sexta-feira (18) seu álbum de estreia, intitulado “Retinta”. Embalado por uma linguagem pop com muito suingue, o projeto exalta a ancestralidade e convoca todas as mulheres pretas a reconhecerem seu valor.
Ao longo de nove faixas, a cantora e compositora baiana traz o afeto como ferramenta política e filosofia de vida. O disco traz relatos sobre afetividades em variadas formas, ressignificando as expectativas sobre ser uma mulher preta retinta.
“Quis falar sobre como eu me sinto, potente, me amando, me autorizando a ser quem eu sou, a falar sobre afetos, não precisando ser a mulher que sempre está lutando e resistindo, sem precisar ser forte o tempo todo”, comenta Nara.
Ouça:
“Retinta” foi selecionado pelo Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (FazCultura), assim como propostas de Margareth Menezes e Mateus Aleluia. No estado, o edital já ofereceu recursos para 58 projetos de música.
“A Natura Musical sempre acreditou na força da música para mobilizar as pessoas. Para refletir esse propósito e dar espaço à diferentes vozes, a plataforma apoia artistas, bandas e projetos de fomento à cena capazes de amplificar debates”, explica Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.