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Após show de Pabllo Vittar, TSE proíbe manifestações políticas no Lollapalooza Brasil
Raul Araújo, atual ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu manifestações políticas durante as apresentações do Lollapalooza Brasil, atendendo ao pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, no último sábado (26).
O partido acionou a corte após Pabllo Vittar levantar uma tolha estampada com o rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Marina manifestar seu descontentamento em relação a Bolsonaro durante seus respectivos shows no festival deste ano.
A Pabllo Vittar com a toalha do lula, eu amo demais pic.twitter.com/KjouOtZRUQ
— Bruno Sanchez (@brunogoiiss) March 25, 2022
marina soltando um FUCK PUTIN, FUCK BOLSONARO NO MEIO DO SHOW!!!!!
vc eh pfta caralho😭 pic.twitter.com/0pqP6amnL3— 🧣Gabriel ¹⁹⁸⁹ (@biiel_nobre) March 25, 2022
As duas artistas foram acusadas de propaganda eleitoral para benefício de Lula. De acordo com O Globo, que teve acesso aos documentos do TSE, o ministro considerou “a manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento, tal qual descrita na inicial, e retratada na documentada anexada, caracteriza propaganda político-eleitoral”.
Ficou, então, proibida “a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival”, com pena de multa de R$ 50.000,00 por ato de descumprimento.
A decisão do TSE rapidamente virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais na manhã deste domingo (27), com o povo brasileiro denunciando uma censura. A assessoria do Lollapalooza Brasil e Vittar ainda não se pronunciaram.