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Foto: Divulgação
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2021 foi o ano do pop punk rock?

Me tire tudo, menos o rock! Unindo aquele gostinho de nostalgia a roupagens contemporâneas prontas para se tornarem hit nas plataformas digitais, o pop rock está de volta com força total.

Depois da febre dos últimos anos, das músicas com referências DISCO, chegou a hora da indústria musical olhar para os anos 2000 e criar os novos sucessos das paradas. É claro que artistas que ajudaram a popularizar o gênero continuam por aí fazendo sons primorosos. Mas, há algum tempo, esse ritmo já não encabeçava a lista das principais gravações do ano. Bom, até 2021.

Olivia Rodrigo, por exemplo, é um dos destaques da categoria. A jovem, que fez sua estreia ainda em 2021 com o álbum “Sour”, foi a responsável por colocar novamente, no topo das paradas, as guitarras distorcidas, marcações de baterias e todo aquele estilo de cantar que une melancolia e agressividade.

Com o single “Good 4 U”, a artista se jogou nos elementos pop e punk para falar sobre o fim de um relacionamento, desabafando sobre as dificuldades de ver o ex-namorado super bem, superando o término, enquanto ela ainda sofre. A música ganhou o reforço de um clipe, dirigido por Petra Collins, que transborda emoções. Ele mostra Olivia vestida como uma líder de torcida cheia de ódio. Enquanto se abre sobre mágoas, a artista até coloca fogo no próprio quarto.

Nesse caminho de reviver um estilo musical, há quem também teve a liberdade de experimentar novos rumos na própria carreira. É o caso de Willow, que modificou a imagem que o público possui em relação a suas músicas e trouxe o seu lado punk para o álbum “lately I feel EVERYTHING”.

O projeto, que conta com onze faixas, tem colaborações de peso da cena Pop/Punk/Rock, como Avril Lavigne, Travis Barker, Cherry Glazer e Ayla Tesler-Mabe. Vale destacar que alguns singles ganharam destaque nas mídias digitais. “Transparent Soul”, carro chefe do disco, é um deles. A música conta com a colaboração de Travis Barker e reúne sons de guitarra e bateria, além de vocais e letra introspectiva com toque de rock’n’roll.

Responsável por um dos maiores hits do ano, o grupo Måneskin, sem dúvida, faz parte do desdobramento e atenção que o rock tem recebido nos últimos meses. Afinal, com a música “Beggin”, cover lançado pela banda que virou febre no TikTok, os músicos atingiram patamares altíssimos em paradas do mundo inteiro.

A faixa, lançada originalmente em 1967 por The Four Seasons e regravada em 2017 por Madcon, fez com que os participantes do X-Factor se tornassem um dos principais nomes da música em 2021. É interessante observar que, apesar do sucesso, os italianos não venceram a competição, mas a regravação quebrou diversos recordes.

Halsey também não teve medo de ousar em sua nova era. Aliás, essa ousadia pode ser notada desde a capa de seu álbum, o “If I Can’t Have Love, I Want Power”, passando pela sonoridade e se desdobrando no conteúdo audiovisual.

Com nada menos que 13 faixas, o disco traz diversos elementos sonoros já usados pela cantora. No entanto, dessa vez o espírito punk rock parece ter atingido a artista da melhor forma possível. O projeto, sucessor do “Maniac” (2020), aborda “as alegrias e os horrores da gravidez” e conta com um filme que chegou a ser exibido em algumas salas de cinemas.

O disco ainda tem a participação de Dave Grohl, da banda Foo Fighters, Lindsey Buckingham e Pino Palladino.

Um artista plural, que passeia por diversos gêneros e, talvez, não se encaixe em nenhum. Esse é Machine Gun Kelly, que há algum tempo vem engrossando o coro musical do punk rock. O músico, inclusive, tem sido considerado um fenômeno atual do gênero, desde que lançou em 2020 seu aclamado disco “Tickets To My Downfall”, produzido pelo baterista do blink-182, Travis Barker.

Para se ter uma ideia, Kelly venceu a categoria Artista Favorito de Rock durante a última cerimônia do American Music Awards, e afirmou que “a era do Rockstar está viva”. Ele, agora, se prepara para lançar seu próximo álbum “Born With Horns”, que contará novamente com a produção de Barker.

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