Nada melhor do que dar risada, não é mesmo? Principalmente, quando o motivo de alegria são aquelas séries, que além de engraçadas, possuem aquele gostinho de nostalgia. E quando o assunto é comédia brasileira, esse sentimento é inevitável. Isso acontece porque, geralmente, os assuntos das produções fazem parte do nosso dia a dia. É como se estivéssemos rindo de nós mesmos ou de uma situação que já conhecemos.
Pensando nisso, para dar muita risada, preparamos uma lista com dez seriados de comédia nacionais, que marcaram época, para rever durante as férias. Então, já pode preparar a pipoca e se acomodar no sofá que o riso é garantido. Vamos lá?
Se for para relaxar e dar risada do cotidiano, nada melhor do que dar o play em “Os Normais”. A série de Fernanda Young e Alexandre Machado estreou na TV em 2001 e rapidamente conquistou o público. A produção explora a vida de Rui (Luiz Fernando Guimarães) e Vani (Fernanda Torres), um típico casal de classe média, na faixa dos 30 anos, que personificam aquele ditado que diz “que de perto, ninguém é normal”.
Ao longo dos anos diversos atores chegaram a participar da série, como Eva Wilma, Mariana Ximenes, Deborah Secco, Débora Bloch, Alexandre Borges, Eduardo Moscovis, Alessandra Negrini, Regina Casé, Antonio Calloni, Zezé Polessa, Paulo Betti, Laura Cardoso e muitos outros.
Produzido entre 2011 e 2015, o seriado “Tapas e Beijos”, estrelado por Fernanda Torres e Andréa Beltrão é daquele tipo de humorístico que não perde a graça nunca. A prova disso, talvez seja as cenas que vez ou outra ganham enorme repercussão na internet e fazem o público se divertir.
Com um elenco afinado e personagens marcantes, a trama gira em torno de Fatima (Fernanda) e Sueli (Andrea), duas grandes amigas que dividem um apartamento no Rio de Janeiro e estão sempre em busca do amor. Juntas, trabalham em uma loja de vestidos de noiva, a Djalma Noivas, chefiada por Djalma (Otávio Miller) e sua esposa Flavinha (Fernanda de Freitas).
Ao longo dos capítulos outros personagens vão sendo apresentados, como Armane (Vladimir Brichta), Seu Chalita (Flavio Migliaccio), Jurandir (Érico Brás) e Jorge (Fabio Assunção).
Outros artistas como Kiko Mascarenhas (Tavares), Cris Nicolotti (Catarina) Orã Figueiredo (Tijolo), Malu Galli (Márcia), Natália Lage (Lucilene), Daniel Boaventura (PC) e Felipe Abib (Leléu) também fizeram parte do elenco de Tapas & Beijos.
A queridinha dos lares brasileiros, “A Grande Família” é aquele tipo de série que não cansamos de assistir. Com personagens que podem ser facilmente identificados nas famílias do Brasil, a sitcom é uma das mais populares e duradouras da história da TV nacional. Ao todo, foram 14 anos no ar que renderam incontáveis tramas.
Com a proposta de ser uma família tipicamente brasileira, os Silva são formados por Lineu (Marco Nanini), Dona Nenê (Marieta Severo), Tuco (Lúcio Mauro Filho), Bebel (Guta Stresser), e Agostinho Carrara (Pedro Cardoso). Eles moram em um subúrbio na Zona Norte do Rio de Janeiro e, junto com os vizinhos e amigos, transformam cada etapa do dia a dia em muito humor e confusão.
O casal mais amado do país, Taís Araújo e Lázaro Ramos, se juntam nesta comédia com altas doses de crítica. Mr. Brau (Lázaro) é o cantor do momento, daqueles que surgem de uma hora para outra e arrastam multidões. Ele conquistou seu sucesso meteórico ao lado de Michele (Taís), sua esposa, musa, empresária e coreógrafa. De origem humilde, a dupla se muda para um condomínio de luxo e começam a aproveitar uma vida de riquezas. Apesar de toda fama e dinheiro, algumas pessoas não aceitam muito bem a chegada do casal no condomínio, caso de seus novos vizinhos, Henrique (George Sauma) e Andréia (Fernanda de Freitas). Já deu pra notar o tipo de situações que o humor da série aponta, né?
É ela! A rainha Fernanda Montenegro, que é capaz de emocionar, entreter e divertir, chega com mais um personagem para cativar o público, Dona Picucha, um “Doce de Mãe”, de 85 anos, viúva de Fortunato (Francisco Cuoco), e mãe de quatro filhos: Silvio (Marco Ricca), Elaine (Louise Cardoso), Fernando (Matheus Nachtergaele) e Suzana (Mariana Lima).
A produção, que a princípio surge como um especial de final de ano da rede Globo, em 2012, foi responsável por dar a Fernanda Montenegro o prêmio Emmy Internacional na categoria de melhor performance feminina. Somente em 2014, a comédia se transforma em série.
O enredo apresenta dona Picucha (Fernanda Montenegro) depois que sua empregada Zaida (Mirna Spritzer) decide se casar. A viúva ganha mais uma neta, Isaurinha (Letícia Sampaio), e resolve se mudar para um asilo, após surgirem desconfianças de que seu falecido marido teve uma filha fora do casamento.
Sabe aquela bagunça gostosa de assistir? Pois é! “Toma Lá dá Cá” é assim, uma confusão deliciosamente engraçada e que dá vontade de rever sempre. Seja por meio de episódios aleatórios ou maratonando cada temporada, o que não falta são tramas para fazer rir. Logo de cara, o enredo já deixa indícios do que vem pela frente. Afinal, a obra conta a história de dois casais: Mário Jorge e Celinha e Arnaldo e Rita. Anteriormente, Mário Jorge era casado com Rita, e tiveram dois filhos, Isadora e Tatalo, e, curiosamente, Arnando e Celinha também eram casados, e dos dois nasceu Adônis. Apesar de estarem separados, todos se encontram todos os dias, já que são vizinhos de porta no edifício onde moram, o Jambalaya.
Como se a situação, por si só, já não fosse engraçada, o edifício ainda conta com a presença da perversa síndica do prédio, a Dona Álvara, e da empregada das duas famílias, o ícone Bozena, uma mulher que vem lá de Pato Branco e tem sempre uma história para contar. Além deles, Copélia, mãe de Celinha, chega para arrematar a comédia.
Essa é para matar a saudade mesmo. Desde a música de abertura, os figurinos e personagens, todos os elementos dessa série são marcantes. Protagonizada por Cláudia Rodrigues, a série conta a história de Marinete, uma diarista que a cada dia trabalha em uma casa diferente. Isso significa que seus patrões são dos mais variados tipos. Aliás, na série, essa foi uma oportunidade perfeita para explorar algumas participações especiais.
A produção também conta com os personagens Dalila (Cláudia Mello), Ipanema (Helena Fernandes) e Solineuza (Dira Paes), amigas inseparáveis de Marinete. Figueirinha (Sérgio Loroza), chefe de “Nete”, também compõe a série.
É interessante observar como essa série atravessou gerações e se faz presente no imaginário popular. “Sai de Baixo” foi uma das comédias de maior sucesso no Brasil no fim da década de 1990 e começo dos anos 2000 e contou com um formato dinâmico, que hoje é até comum em seriados de humor, a captação com plateia.
A série mostra o dia a dia de uma família classe média falida, eles são: Vavá, um chefe de família desastrado; Caco Antibes, o genro que sempre coloca o dinheiro dos outros a perder em negócios questionáveis; a bela e burra Magda; e Cassandra, uma ex-socialite que não quer baixar seu padrão de vida. O elenco conta com grandes nomes, além de muitos convidados especiais em seus oito anos de produção: Aracy Balabanian, Luis Gustavo, Miguel Falabella, Marisa Orth, Cláudia Jimenez e Tom Cavalcante foram alguns dos regulares nos oito anos de exibição da série.
Mesmo com tantos anos desde que a série finalizou suas produções, o apelo do público se manteve. Isso fez com que, em 2013, fossem produzidos mais quatro episódios especiais de reunião do elenco.
Para matar um pouquinho a saudade de Jorge Fernando, com muita alegria e humor, nada melhor do que reassistir “Macho Man”, produção que traz o dia a dia de Nelson (Jorginho), um cabeleireiro gay bem resolvido, mas que em um certo dia, em uma boate, é atingido por um salto alto de uma drag queen e perde todos os seus sentidos. Quando acorda no hospital ao lado de uma bela médica, percebe que o acidente afetou sua sexualidade e começa a se sentir atraído por ela.
Com medo de sua nova orientação sexual atrapalhar sua carreira, ele pede ajuda à sua melhor amiga, Valéria (Maria Orth), e resolve contar seu segredo somente a ela. É humor com ironia do jeito que só Jorginho sabia fazer.
Uma produção com Selton Mello e Debora Falabella poderia facilmente ser uma novela de época das faixa das 18h ou uma produção conceitual das 23h, não é mesmo? O fato é que surpreendentemente, “A Mulher Invisível” é a mais pura e simples comédia. A série se passa em torno de Pedro (Selton) e Clarisse (Débora), um casal apaixonado que está aprendendo a lidar com a rotina de casados. Clarisse é dona de uma agência de publicidade onde Pedro trabalha. Ou seja, ela é a chefe e isso acaba gerando alguns conflitos entre o casal.
Pedro, romântico e, um tanto quanto sonhador, idealizou um tipo de mulher perfeita em sua cabeça, a Amanda (Luana Piovani). O problema é quando essa idealização começa a interferir na vida de Pedro. Achou confuso? Imagine o Pedro.
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