Na próxima sexta-feira, 10 de dezembro, Assucena dará um novo passo em sua carreira. Após seis anos integrando o projeto musical As Baías, a cantora vai realizar o primeiro movimento solo no palco do Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros. Com o show “Rio e também posso chorar – Fatal 50. Um tributo ao Corpo e à Voz livres”, ela fará uma apresentação de releitura e homenagem ao icônico álbum “Fatal – Gal A Todo Vapor”, que Gal Costa lançou em 1971.
Movida fundamentalmente pela relevância da memória desta clássica apresentação de Gal, Assucena identifica uma atualidade por essência neste show. “A obra homenageada emerge de um dos períodos mais sombrios da história brasileira e que ainda se faz contemporânea, pelo teor de autoritarismo e obscurantismo que ainda nos assombra. Esse projeto é sobre a composição de um canto e de um corpo livre de uma mulher-trans em tempos de ataque à dignidade humana e à democracia. É uma releitura na qual vou imprimir meus traços e minhas pesquisas sonoras também”, aponta a artista.
“Fatal – Gal A Todo Vapor” foi o primeiro disco duplo da discografia brasileira. Gravado ao vivo no Teatro Tereza Raquel (Rio de Janeiro), sob recursos limitados de captação, Fatal apresenta tropeços e microfonias como um retrato acurado de uma rebeldia magistral. Não à toa é tido como um dos marcos musicais da contracultura brasileira durante o Regime Militar.
“Quando eu me encontrei com essa obra, eu me reencontrei como cantora e como artista. Meu coração vagabundo finalmente achou morada numa expressão sincera e arrojada de uma de nossas maiores intérpretes. ‘Gal sempre me trata com choques elétricos…’, como bem disse Tom Zé. Ali, naquele ‘Vapor Barato’ eu pude aprender a ser visceral e ser delicada; pude ser guitarra e violão sincopado; pude ser a ‘Falsa Baiana’ de Geraldo Pereira, embora seja verdadeiramente uma baianíssima de um sertão que ainda espera ser mar”, celebra.
“Quero ter o prazer de homenagear Gal e ‘Fatal’, por eu ter feito de mim, uma mulher que medita a respeito de minha época, de meu corpo, de minha voz e que deseja cantar um Brasil com o propósito da memória, da formação da consciência e do reencontro com suas raízes, mas também de sua contemporaneidade”, conclui Assucena.
Acompanham a cantora os músicos Rafael Acerbi (direção musical, guitarra e violão); Bianca Predieri (bateria e programação) e Beatriz Lima (baixo). Com valores de R$ 20 (credencial plena/meia) até R$ 40 (inteira), os ingressos já estão à venda. Saiba mais por aqui.
Assucena – Show “Rio e também posso chorar – Fatal 50. Um Tributo ao Corpo e à Voz livres”
Dia 10 de dezembro de 2021. Sexta, às 21h
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (credencial plena/meia)
Local: Teatro Paulo Autran | Capacidade: 1010 lugares
Duração: 90 minutos.
Classificação: 12 anos.
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