Se teve uma coisa que 2021 trouxe aos fãs de música, foram álbuns memoráveis. Muito além de singles que caíram na boca do povo, os discos deste ano contaram verdadeiras histórias e serviram de trilha sonora perfeita para embalar as mudanças desse período.
Isso significa que seria impossível não fazer uma lista com alguns dos álbuns que a gente simplesmente não parou de ouvir ao longo dos dias. Então, sem ordem de preferência, reunimos vários estilos dos discos que você precisa dar o play, novamente. Vamos conferir?
Ninguém acima dela! Em 2021, Pabllo Vittar fez um resgate às referências musicais de sua infância e adolescência, mostrando toda a riqueza cultural do Brasil. Embora os ritmos apresentados sejam mais populares nas regiões Norte e Nordeste, a drag rompeu barreiras e fez com que todo mundo dançasse ao som de suas faixas. Inclusive, o single “Zap Zum” acabou se tornando um dos hinos dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
O sucesso foi tão grande que poucas horas depois de lançado, Pabllo Vittar emplacou todas as nove faixas de seu novo álbum, “Batidão Tropical”, no ranking nacional top 50 das plataformas digitais.
“Quem é essa Numanice, parece a Ludmilla?”** Depois de entregar aos fãs o tão aguardado EP de Pagode, Ludmilla decidiu ampliar ainda mais o projeto “Numanice” e gravou nada menos do que um projeto audiovisual completo, diretamente do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.
O álbum combina sucessos do EP, como o hit “Ela não”, com faixas de pagode já consagradas e bastante conhecidas. Além disso, no “Numanice” a cantora carioca conta com a participação de Bruno Cardoso, Thiaguinho, Orochi, Vou Pro Sereno e Di Propósito.
Avisa que são eles! Sem dúvida alguma “An Evening With Silk Sonic”, primeiro álbum do Silk Sonic, duo formado por Bruno Mars e Anderson .Paak, é um dos melhores discos do ano.
Ao longo de nove faixas, o compilado recria o clima dos anos 1970 com uma roupagem atual, que oferece o equilíbrio perfeito entre os trabalhos já desenvolvidos pelos artistas em carreira solo. É importante dizer que o álbum ainda conta com as participações de Thundercat e da lenda da música funk, o Bootsy.
Pode não ser fácil ser braba todo dia, mas com “Doce 22” fica difícil de acreditar, viu Luísa?
O álbum sucessor de “Pandora” (2019), que trouxe hits como “Garupa”, “Fazendo Assim” e “Bomba Relógio”, chega para alçar Luísa a um novo patamar. Isso porque ele amplia a visão artística da cantora, sendo capaz de transmitir inúmeras sensações ao longo das faixas. Com muita dança, sentimentalismo e verdade o disco consegue agradar públicos variados. “Seja lá o que você viveu, que esse álbum te conforte, te divirta, te faça chorar, te faça sentir sexy, te faça sentir raiva, coragem, prazer, poder, dor, força, muita força, de preferência”, disse Luísa, quando anunciou a estreia desse projeto.
Dividido em duas partes, o álbum ainda conta com participações de Jão, Mariah Angeliq, Anitta, Pabllo Vittar e Lulu Santos.
Tyler, The Creator é uma das figuras mais interessantes da cena Hip Hop americana, e depois de conquistar o público e crítica com o sucesso do álbum “IGOR”, já era hora de partir para uma nova jornada. Em “Call Me If You Get Lost”, o rapper apresenta seu novo alter ego, Tyler Baudelaire, que ao longo de 16 faixas reforça a narrativa criada a partir de suas músicas e clipes.
Além da estética e produções audiovisuais impressionantes, o disco carrega colaborações de peso, como Lil Wayne, Pharrell Williams, Lil Uzi Vert, DAISY WORLD, Ty Dolla $ign, Brent Faiyaz, Fana Hues, YoungBoy Never Broke Again e DJ Drama.
Doja Cat nos transporta para um novo mundo com seu álbum, ou máquina de hits, “Planet Her”. Ao longo de 14 músicas, a queridinha das trends no Tik Tok, mostra faixas que celebram a feminilidade, esbanjam senso de humor, traz doses de sensualidade e ritmos dançantes.
Provando ser um dos maiores atos do pop de sua geração, a cantora aposta na versatilidade e entrega parcerias com SZA, Ariana Grande e The Weeknd. Tudo isso fica mais encantador com a estética de milhões que a artista constrói a cada vídeo clipe.
Me tire tudo, menos o Rock. É assim que ficamos após escutar o álbum de estreia de Olivia Rodrigo, o SOUR. Com 11 faixas, o disco dominou 2021 sendo responsável pelos maiores hits do ano, como “good 4 u”, “traitor”, “drivers license” e “deja vu”.
Neste compilado, a jovem cantora abre o coração sobre romance e relata a história de uma grande decepção amorosa. Tudo isso, embalado pela estética pop rock que todo mundo ama.
Com 15 faixas e mais de 40 minutos de duração, o mês de setembro, finalmente, trouxe o aguardado álbum de estreia de Lil Nas X, o “Montero”. Marca registrada de sua arte e personalidade, o artista não teve medo de arriscar e se mostrou vulnerável e ousado, enquanto refletia sobre a indústria musical, aceitação, solidão e os caminhos que o levaram até o auge da fama.
O disco se torna ainda mais interessante com parcerias de Elton John, Miley Cyrus, Megan Thee Stallion, Doja Cat e Jack Harlow.
Não adianta chorar, e nem derrubar a conta no instagram, Marina Sena é um dos maiores nomes da música nacional em 2021. Ex-integrante do grupo Rosa Neon, quarteto formado ainda pelos amigos Marcelo Tofani, Mariana Cavanellas e Luís Gabriel Lopes, a cantora estreia o álbum “De Primeira”, passeando por ritmos, como o pop MPB e samba.
O sucesso do disco de Marina foi tanto que, além de garantir os prêmios de “Revelação do Ano” e “Experimente”, no Prêmio Multishow deste ano, a mineira ainda alcançou o 1º lugar no chart Viral Global do Spotify, e emplacou a faixa “Por Supuesto“ no Top 5 da plataforma.
Ao longo de 16 faixas, Billie Eilish surpreendeu o público com o álbum “Happier Than Ever”, mostrando toda sua versatilidade e dinâmica sonora. O projeto, que sucede o aclamado disco “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?”, segue uma linha melancólica que se desdobra em singles grandiosos, envolventes e explosivos.
A era “Justice”, do Justin Bieber, já se tornou um marco em sua carreira. Emplacando hits, conquistando o público e sendo agraciado pela crítica, o álbum traz o artista canadense com uma sonoridade mais madura. Caso do single “Peaches”, parceria com Daniel Caesar e GIVEON, por exemplo, que extrapolou barreiras e atingiu grande popularidade mundial.
O “Justice” apresenta 16 faixas, incluindo colaborações com Khalid, Benny Blanco, Burna Boy, The Kid LAROI, Dominic Fike e Beam.
O segundo álbum de estúdio de Duda Beat é um dos discos mais gostosos do ano. Seguindo as suas famosas características românticas, as faixas apresentam as diversas nuances da afetividade amorosa, de forma madura e cativante. Com 11 faixas, o material tem produção da dupla Lux & Tróia e passeia por vários gêneros populares brasileiros, como a pisadinha, o xote e o pagodão baiano. Para essa era, Duda decidiu aliar visuais marcantes e ousados, o que deixa a experiência de “Te Amo Lá Fora” ainda mais envolvente.
E saiu a notícia que o mundo não acreditou acreditou, quase seis anos depois do lançamento de “25” (2015), Adele finalmente lançou seu novo álbum. “30”, o quarto álbum de estúdio da britanica, conta com 12 faixas que relatam uma jornada de encontros, desencontros, fragilidade e recomeços. Na obra, a artista traz uma perspectiva do processo de divórcio e seus sentimentos durante este período. Vale dizer que, apesar de seguir traços semelhantes aos álbuns anteriores, o disco consegue trazer uma roupagem um pouco mais moderna.
Pode-se dizer que 2021 foi um ano de momentos marcantes. Um deles é o álbum “Portas’, de Marisa Monte, que chega quebrando um hiato de 10 anos sem lançamentos inéditas na carreira da artista. Embalado pela doce voz de Marisa e letras que parecem abraçar quem as ouve, o disco conta com diversas participações especiais, como Arnaldo Antunes, Chico Brown, Seu Jorge e Marcelo Camelo.
Fenômeno da música popular brasileira, o duo Anavitória decidiu colocar um pouco mais de “COR” no ano de seus fãs. Com 14 faixas e parcerias com nomes de peso da música nacional, como Rita Lee, as artistas conquistaram duas estatuetas do Grammy Latino. Ana Caetano e Vitória Falcão venceram os troféus de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Português e Melhor Canção em Língua Portuguesa, esta última por “Lisboa”, parceria com Lenine.
Hit nas plataformas digitais, FBC e VHOOR estão prontos para trasformar todas as festas em um verdadeiro “Baile”. Tendo como principal referência os anos 1980 e 1990, o disco foca no funk daquela época, retomando a junção dos ritmos black, soul e funk americano. É divertido e dançante, sendo ideal para curtir com a galera,
Como é bom ouvir uma artista fazendo um trabalho tão consistente como a Gaby Amarantos fez em “Purakê”. A obra, que consegue ser delicada e ao mesmo tempo forte, traz a essência da música nacional do início ao fim, de forma exuberante. Ao longo de 13 faixas, que contam com produção do artista Jaloo, é possível sentir um pouco do que foi esse processo criativo. Afinal, o álbum nasceu a bordo de um barco no Rio Tapajós, na Amazônia.
Para deixar o disco, ainda, mais especial, Gaby tem a colaboração de grandes artistas, como Luedji Luna, Potyguara Bardo, Jaloo, Liniker, Urias, Dona Onete, Elza Soares, Alcione e Ney Matogrosso.
A delicadeza, já conhecida, de Liniker, transbordando sentimentos e verdade. É assim que podemos tentar descrever a complexibilidade de “Indigo Borboleta Anil”. Uma jornada autêntica, que ao longo de 11 faixas, é capaz de transportar o ouvinte para o universo poético da cantora. Em seu primeiro álbum sem os Caramelows, a artista conta com a presença de importantes nomes da arte brasileira, como uma parceria com Milton Nascimento, Tassia Reis e Mahmundi. Tudo isso, embalado por influências da black e soul music.
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