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Gilberto Gil é eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras
Cantor, compositor, poeta e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil foi eleito nesta quinta-feira (11) imortal da Academia Brasileira de Letras, onde passa a ocupar a cadeira de número 20. Com a oficialização do título, ele passa a ser a segunda pessoa negra entre os outros 37 colegas.
A vaga ficou disponível após a morte do jornalista e professor Murilo Melo Filho, em maio de 2020.
Favorito na disputa, que incluía entre outros nomes o poeta Salgado Maranhão e o escritor Ricardo Daunt, Gil tem 79 anos e acaba de voltar da Europa onde promoveu sua primeira turnê desde 2020. O espetáculo contou com a presença de parte da família e a participação especial da amiga Adriana Calcanhotto.
O agradecimento às felicitações veio pelas redes sociais.
Muito feliz em ser eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Obrigado a todos pela torcida e obrigado aos agora colegas de Academia pela escolha
— Gilberto Gil (@gilbertogil) November 11, 2021
Considerado um ícone da estética e da musicalidade, Gil é responsável por eternizar em letras grandiosas do cancioneiro popular brasileiro seus pensamentos sobre arte, cultura e sociedade.
Em mais de 5 décadas de carreira, escreveu e gravou faixas como “Refazenda”, “Sandra”, “Aquele Abraço” e “Aqui e Agora”. Em 1996, reuniu estas e outras composições no livro “Todas as Letras”, publicado pela Companhia das Letras com organização de Carlos Rennó.
Entre os anos de 2003 e 2008, foi convidado a ocupar o cargo de Ministro da Cultura nos governos Lula.
Seu trabalho mais recente em estúdio é o LP “OK OK OK”, de 2019, em que versa entre outros temas sobre a velhice.
A nomeação do artista para a ABL acontece apenas uma semana depois de Fernanda Montenegro, outro nome importante das artes visuais, ter sido condecorada com o mesmo título.
A cerimônia de posse deve ocorrer nos próximos dias.