Você já deve ter ouvido “Life Goes On”. Talvez seu amigo tenha colocado nos stories do Instagram ou seu perfil favorito do TikTok tenha utilizado em um vídeo. Pode ser que a rádio da sua cidade toque a música ou que, simplesmente, você seja uma de milhões de pessoas que escutam nas plataformas digitais.
O que talvez você não saiba é que o single faz parte do primeiro álbum de Oliver Tree, “Ugly Is Beautiful”, que estreou há pouco mais de dois meses em primeiro lugar no chart de rock da Billboard. Ou que o disco também esteve entre os mais vendidos no iTunes e no chart da Apple Music de álbuns alternativos.
Agora, “Life Goes On” atinge o 32º lugar no Spotify Global e o 114° no Top 200 do Spotify Brasil. A faixa, que se tornou um viral nas últimas semanas por meio das redes sociais, escala as paradas e coloca seu artista entre um dos mais reproduzidos atualmente. Chega a hora de conhecer Oliver Tree, então.
A história começa com uma criança em uma cidade litorânea da Califórnia, nos Estados Unidos, e seus pais, que a colocam em frente a um piano. O menino aprende música antes mesmo que possa conhecer a si próprio. Ele passa a explorar instrumentos, migra para o sax barítono na banda da escola e depois escolhe uma guitarra elétrica durante uma ida aleatória a uma loja de música. Com a nova aquisição, ele fica apto a fazer barulho.
Quando se apaixona pelo excesso lírico do rock, ele começa a agir como David Bowie. Está especialmente hipnotizado pela parte plástica da obra do artista. Mas essa música é considerada velha e o garoto se sente abandonado na era errada. Ele parece ter encontrado uma comunidade e um propósito ao competir em campeonatos freestyle de patinetes elétricos – até que um acidente muda sua trajetória para sempre, como canta em “Hurt”.
Já no Ensino Médio, ele ingressa em uma banda, começa um grupo de rap e enche a própria mente com psicodelia. O problema é que ele vem tendo pesadelos sobre palcos. Ele toca junto aos colegas de escola, mas shows no colegial e shows na escala de uma multidão gritando em uma via pública são diferentes, é claro. Quando ele começa a abrir shows de grandes nomes da música eletrônica, tudo muda. Agora, com mais de 20 anos, toca para um estádio cheio de gente e não sente medo.
Ele encontra sua primeira gravadora e rapidamente descobre como o comércio funciona, como a criatividade é etiquetada e vendida. O artista decide quebrar seu primeiro contrato com uma pegadinha nos corredores da Atlantic Records: dirige uma scooter, se acidenta e usa uma cápsula de sangue falso para que o CEO compreenda sua visão. Ele, então, estreia um disco.
Esse é Oliver Tree. Essa energia criativa desenfreada e excêntrica resulta em “Ugly Is Beautiful”. Essas experiências de vida viram 14 canções, desde as cantadas sob barulhentas guitarras de pop punk até as produzidas como rap sobre um beat que evoca o começo do boom-bap da década de 1990. “A verdade é: esse é o trabalho da minha vida”, celebra o artista.
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