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Patti Smith canta Stevie Wonder e canções afetivas em novo EP exclusivo do Spotify
Para além da poesia e do rock progressivo de “Horses“, disco que a consagrou em meados dos anos 1970, Patti Smith construiu um repertório marcado por grandes baladas e canções sentimentais. Munida de escolhas afetivas e palavras improváveis, a artista voltou a um dos pontos de Nova York que mais serviram como palco para suas criações.
A fim de celebrar a história e o aniversário de 51 anos do estúdio Electric Lady, fundado por Jimi Hendrix semanas antes de sua morte, Smith entrou na cabine de gravação ao lado do filho Jackson e de grandes parceiros musicais como Jay Dee Daugherty, Tony Shanahan e Lenny Kaye.
Sentindo-se em casa, afinal, vários de seus discos ganharam vida entre essas paredes, a artista registrou sete canções que viriam a se tornar um EP. Além de clássicos como “Birdland” (1975) e “Ghost Dance” (1977), ela interpreta em “Live at Electric Lady” faixas que passeiam com honradez pela majestade de sua discografia, algumas com um quê de B-side. São os casos de “April Fool” (2012), “Broken Flag” (1979) e “Peaceable Kingdom” (2004).
Entre as surpresas, duas interpretações. “One Too Many Mornings”, do amigo Bob Dylan, e “Blame it on The Sun”, esta última uma composição de Stevie Wonder gravada no mesmíssimo estúdio.
O resultado você confere ao dar play.
O trabalho mais recente de Patti Smith em estúdio é o disco “Banga”, lançado há 9 anos e fruto de uma série de reflexões sobre literatura, arte e memórias reunida durante uma viagem de cruzeiro pelo Mar Mediterrâneo.
Em 2019, a artista, vencedora do National Book Award por “Just Kids”, teve dois livros de memórias traduzidos para o português. “Devoção” e “O Ano do Macaco” foram lançados pela Companhia das Letras. Neste momento, Smith também se dedica à manutenção semanal de uma newsletter independente.