Primeira convidada do podcast “Mano a Mano“, apresentado por Mano Brown, Karol Conká comentou com franqueza detalhes e percepções de sua participação no Big Brother Brasil. Em abril deste ano, a cantora bateu o recorde mundial de rejeição ao ser eliminada com 99,87% dos votos em um paredão triplo.
Questionada pelo cantor e apresentador se não tem medo de ficar marcada pelas atitudes que teve na casa, Conká disse que é preciso analisar os diferentes contextos que dividem o presente e seu comportamento anterior à entrada no reality.
“De uma certa forma já estou [marcada]. Daqui pra frente é uma nova história, um outro capítulo. As pessoas fazem piada sobre isso, dizem ‘Ela tá fazendo outra pessoa’. Tem diferença. (…) Não tem como eu chegar aqui e falar com o tom do ‘Me bota no paredão’. Tá faltando um pouco de observação clínica das coisas do próprio público que só enxerga e escolhe isso. Pros haters é mais gostoso ter um motivo de bandeja pra odiar, eles odeiam sem motivo, mas quando você dá um motivo já era. Vou estar com 70 anos e vai ter gente falando disso. Nem tenho medo, cada um carrega a verdade que deixa mais a vontade. Faz parte da minha história, sinto vergonha. Vergonha do BBB, de coisas da minha vida”.
Em pouco mais de uma hora de frente com Brown, a artista também disse que passou a ponderar as próprias cobranças após sair do programa, analisando o contexto sob uma perspectiva macro.
“Eu faria diferente, mas só tenho essa percepção porque entendi o por que de aquilo ter dado errado. Mas não vou cobrar da Karol do passado o entendimento dessa Karol de hoje. Se eu entendo o que rola hoje é porque precisei passar por aquela situação. Tenho amigos que dizem ‘Eu no teu lugar teria dado um fim em tudo, sumido, acabado com o Instagram’. Tem gente que fala que teria se matado. Eu senti, sim, uma vontade de desistir de tudo, vontade por alguns dias quando eu me deparei com o mau que eu tinha causado pra pessoas queridas, pros meus familiares, o público, meus fãs, pessoas que me admiraram. Isso doeu muito.”
Atualmente trabalhando em canções inéditas, Karol afirmou ainda que a música foi seu ponto de salvação. Novas músicas em tom de defesa devem chegar em breve.
“Seria mais fácil ter menos uma preta atrevida pra despertar a cabeça das pessoas. Enxerguei o cancelamento como a maior experiência que vivi na minha vida, que a arte resiste e muda tudo. (…) Eu disse ‘não vou mais me jogarem aventuras e me autossabotar, vou pra onde o meu povo quer me ouvir, vou onde as pessoas estão dispostas a me ouvir. Não vou pra onde está um público pronto pra atacar. Nem posso usar minha música pra me defender (…) Quer dizer, já usei e já vou lançar. Não tem como, essa é minha essência, o lugar que sou mais braba na hora de escrever”.
Lançado nesta quarta-feira (25), o programa Mano a Mano é uma produção original do Spotify e traz convidados semanais para discutir temas relacionados a música, cultura, política e sociedade. Ouça já!
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