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“Tropiplop”: Aterciopelados gritam em defesa da arte, da mulher e da justiça social em novo disco
A banda colombiana Aterciopelados liberou na madrugada desta quarta-feira (12) o disco “Tropiplop“. É o primeiro trabalho em estúdio desde o elogiado “Claroscura” (2018).
Disponível nas plataformas de streaming na mesma semana em que a Colômbia enfrenta uma onda de protestos antirreforma e vê vítimas espalhadas pelas ruas de todo o país, a nova aposta do duo formado por Andrea Echeverri e Hector Buitrago revela mais uma vez maestria ao produzir canções que narram o tempo presente.
Em comunicado enviado à imprensa, ambos descrevem a obra como “uma tira cômica, de reação assombrosa e onomatopeica”. Um LP pautado pela “estranheza diante uma realidade inesperada, que não era sequer imaginável”.
Entre as 15 faixas que compõem a tracklist, seis delas já conhecidas do público, eles tecem críticas à corrupção e a violência, temas centrais da política latino-americana (“Tropiplop”, “Líderes” e “Los 90”), bem como fazem um manifesto em defesa da arte e da mulher (“Destapabocas” e “Antidiva”).
Gravado em casa e em total isolamento, o material traz ainda uma releitura do clássico “La Ciudad de La Furia”, do Soda Stereo, e tem produção assinada pelos próprios aterciopelados em parceria com Leonardo Castiblanco. Ouça no seu tocador favorito clicando aqui.
O duo
Considerado um dos projetos musicais de maior prestígio da América Latina e eleito pela revista Time como uma das dez melhores bandas de rock contemporâneo do mundo, Aterciopelados lançou seu primeiro disco em 1994. Desde então, vem usando suas composições engenhosas e o timbre ímpar da vocalista, Andrea Echeverri, para fazer denúncias acerca de temas relevantes como violência, meio-ambiente e machismo.
Parte de sua trajetória foi resgatada no documentário “Rompe Todo”, disponível na Netflix.