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Com participação de DJs brasileiros e internacionais, série deve revisitar 37 faixas do catálogo (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação
música

Rita Lee e Roberto de Carvalho revisitam catálogo em megaprojeto de remixes

Há duas décadas, Rita Lee botou na pista o álbum “Rita Releeda”, um projeto que muito conversava com as tendências da época. O cenário de então era basicamente dividido entre a rendição aos beats eletrônicos e a paixão pelos mixes, que seduziu mesmo quem fazia rock. A artista, antenada, flertou com os dois.

Em 2021, Rita prepara o terreno para a estreia de um outro projeto voltado para o seguimento. Ao lado do amor, Roberto de Carvalho, e do filho do meio, João Lee, ela reuniu um time de DJs pra criar aquele que promete ser seu mais ambicioso lançamento de releituras.

Design de capa de João Lee, também responsável pela concepção e curadoria (Foto: Divulgação)

Batizada como “Classix Remix”, a empreitada promete aos fãs 3 discos com versões alternativas dos maiores clássicos da carreira. Não são poucos. Com curadoria de João, consagrado produtor e DJ, o trabalho concentra em sua mix final profissionais do Brasil e do exterior.

O primeiro volume chega ao streaming já na próxima sexta-feira (9) e traz entre outros clássicos “Mutante” (Gui Boratto Rework), “Mania de Você” (que por sua vez ganha dois mixes, um de Dubdogz e outro de Watzgood”), “Lança Perfume” (The Reflex Revision) e “Saúde” (Tropkillaz Remix). O bolero “Caso Sério” também passou por novos filtros.

“Me conectei com artistas, DJs, produtores que fizeram ou fazem parte da minha vida. Conseguir trazer esse time para celebrar essas músicas tão maravilhosas é uma honra. É o projeto da minha vida”, diz João Lee, que além de orquestrar as criações, é também a mente por trás de uma série de projetos audiovisuais baseados na autobiografia da mãe.

Rita, por sua vez, se disse “impressionada com os tais ‘Merlins do Som’”. “Eles desconstruíram a música original e a transportaram para muito além daquela minha tal máquina do futuro… pero sin perder la ternura, apenas convidando a tirar nossas bundas da cadeira para dançarmos livres-leves-soltos até no meio da cozinha. Mandando a pandemia praquele lugar”.

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