São elas! No início desta sexta-feira (16), Lia Clark lançou “Eu Viciei”, uma poderosa parceria com Pocah. A faixa, já disponível nas plataformas digitais, surge após um longo hiato sem canções inéditas da cantora.
Como uma ode à solteirice, a música sobre vencer o fim de um relacionamento e se divertir apesar das adversidades é um animado funk pop com batida 150bpm.
Produzida pela Hitmaker, o novo trabalho acaba de ganhar um clipe. Dirigido por Felipe Sassi, o registro audiovisual utiliza diversas referências brasileiras e aposta na sensualidade e bom humor.
Com direito a muita coreografia, as artistas interpretam donas de um bordel de beira de estrada, em um região interiorana. Assista:
“Gravei essa música e clipe com todo amor, para trazer um pouco de leveza e alegria aos meus fãs e ao público que me acompanha”, comenta Pocah, em aspas deixada com equipe antes da entrada no BBB.
Lia encara este lançamento com um dos maiores da carreira. Durante esta semana, a ansiedade tomava conta da artista, que mal conseguia dormir antes da estreia. Afinal, trata-se da primeira música inédita em muito tempo.
Em entrevista com o Papelpop, a cantora contou sobre as expectativas sobre a nova fase da carreira. Partilhando alto astral, sinceridade e bom humor, ainda compartilhou os bastidores sobre faixa, falou sobre BBB, hábitos da pandemia, games, cancelamento e muito mais. Abaixo, você confere o bate-papo completo.
Papelpop: Este é o seu primeiro lançamento inédito depois de algum tempo. Como lidou com a expectativa?
Olha, atualmente estou 90% ansiedade e 10% muito animada [risos]. A ansiedade me pegou demais porque é o primeiro lançamento de um material que ficou muito tempo guardado. A gente gravou a música entre outubro e novembro do ano passado, já o clipe foi filmado em dezembro. Depois desses meses, só agora, no meio de abril, a música vai sair. Isso nunca aconteceu na minha carreira. Obviamente, o BBB e a pandemia tiveram muito a ver com isto, mas estou completamente animada e ansiosa principalmente porque vai fazer três anos que não lanço uma música 100% inédita. Em 2018, lancei o CD “É da Pista” e vim trabalhando ele até o meio de 2020. É uma sensação muito nova, o mundo mudou muito, a internet, agora temos as dancinhas e tudo mais. Esse é o meu primeiro single nessa era de dança do TikTok, dos vídeos no Reels, então é um novo recomeço.
Papelpop: A música é descrita como uma ode à solteirice, não ficar presa a relacionamento que não faz bem. Você já passou por muitos momentos assim? Qual é a sua dica para não sofrer tanto pelo ex?
Vou ser sincera: eu não tive muitos relacionamentos amorosos, mas já passei por um momento que não deu certo e, assim, virei e falei “Quer saber? Vou pra cachorrada”, como diz o Gil do Vigor. Logo conheci meu namorado e a cachorrada acabou de vez. A minha dica para as pessoas que não querem sofrer pelo amor e voltar para a put**** de vez, como diz a música, é estar junto dos amigos. Gente, pelo amor de Deus, amigos são tudo na vida. Tudo, tudo, tudo! Eles te colocam para cima, estão contigo, conversam com você na hora que você precisa ou quer. Agora, vou dar uma dica para maiores de 18 anos: dá uma bebidinha para esquecer um pouco dos problemas [risos].
Papelpop: Como você mesma disse, talvez essa seja uma das músicas mais ambiciosas da carreira. Por que exatamente? O que ela carrega de tão especial?
Essa é uma das minhas músicas mais ambiciosas pelo fato de estar trabalhando com muitas pessoas que sempre quis trabalhar. Já trabalhei com alguns em outras ocasiões, mas dessa vez calhou de todo mundo estar no mesmo projeto. Além disso, a participante do meu feat está no maior reality show do Brasil. Ela está todos os dias na Globo, no BBB, sendo filmada 24h. É uma exposição muito grande! Ser o único lançamento dela dentro da casa e minha volta para a música depois de quase três anos sem inéditas torna tudo muito grandioso. O fato da música ser produzida pela Hitmaker, o clipe feito pelo Felipe Sassi, a junção minha e dela, tudo isso traz uma grandiosidade no momento certo da minha carreira, e no dela também. Acho que vai dar bom para as duas. Estou num momento da carreira de recomeço. No início da pandemia, quando tudo parou, eu tive um momento de stop. A gente trabalha muito colocando uma coisa atrás da outra e não desacelera. Então, a partir do momento em que eu desacelerei, olhei para dentro de mim e fui conversando comigo, vendo o que eu queria para o meu futuro, para minha carreira, para minha vida… chamo isso de um reencontro comigo mesma. Hoje, me sinto muito feliz com o rumo que a minha carreira está tomando. Esse é um dos projetos em que sozinha sou produtora executiva, isso me deixa muito feliz.
Papelpop: Essa é mais uma produção em parceria com Felipe Sassi. Queria saber como é foi trabalhar com ele, o que vocês trouxeram de diferente?
O Felipe Sassi é “sem palavras”. A partir do momento que eu soube que eu ia gravar esse clipe e essa música com a Pocah, não veio outro nome na minha cabeça. A gente tem uma química profissional muito boa. A partir do momento que começamos a jogar as ideias em áudio, ou a gente se liga, trocamos fotos de referências…a gente se encontra. Isso aconteceu em “Bumbum no Ar”, em “Terremoto” e aconteceu também em “Eu Viciei”. A gente consegue se conectar de um jeito muito louco. Me sinto muito confortável em falar as minhas ideias para ele, do que gosto, não gosto, enfim, trabalhar com ele e sua equipe, além de magnífico, é ter a certeza de que o trabalho vai ficar muito bom. As referências do Felipe vieram do Brasil. Ele falou “amiga, essa música é um funkão 150bpm, então a gente precisa trazer cenários do Brasil, fazer uma coisa meio no interior”. Assim, ele teve a ideia de trazer nós duas como donas de um bordel de beira de estrada, com as nossas meninas. A gente vai, entrega uns panfletos no bar, faz muita besteira. Acaba “dando ruim” pra gente no final do clipe. Obviamente, trouxemos muita sensualidade, um pouquinho de humor e muita coreografia.
Papelpop: Pocah, Karol Conká, Manu Gavassi… todas essas pessoas fazem parte da sua geração de artistas e aceitaram o convite para participar da competição do BBB. Toparia entrar no reality pelo prêmio ou iria só para se apresentar?
Se você me perguntasse isso ano passado, eu ia falar que era o sonho da minha vida, que era tudo que faltava na minha carreira. Ficar todo dia linda na Globo para todo mundo me conhecer e ficar rica. Agora, depois do começo desse BBB, que foi tudo muito louco, eu dou uma pensada….mas iria, sim. Iria como participante, eu sou muito fã do Big Brother. Para quem não sabe, meu nome vem de uma participante da décima edição do programa, a Liah Khey. Sou uma pessoa que assiste assiduamente e comenta muito. Ser uma participante seria muito louco, ia entrar com um pouquinho de medo, mas iria com tudo. Acho que ia dar bom, porque sou muito legal! [risos] Autoconfiança é tudo!
Papelpop: Como essa edição do BBB foi marcada pela presença da palavra “cancelamento”, lembro de um tweet seu que depois acabou sendo deletado… ficou com medo de a Pocah ser cancelada e isso impactar diretamente na estreia da música? Como foi acompanhar essa trajetória aqui de fora, existia uma estratégia já traçada para o lançamento?
Estávamos vendo os canais de fofoca falando que talvez ela entraria no Big Brother Brasil e começou um burburinho sobre isso. Ficamos na expectativa porque, meu Deus do céu, imagina você tem uma música e clipe inéditos para sua volta para a música depois de três anos e a menina ainda vai para o BBB. Quando ela foi oficialmente anunciada, a gente gritou muito! Não estávamos acreditando que aquela sorte tinha batido na nossa porta. Depois da euforia pensamos “tá, o que a gente faz agora? Vamos já lançar? Boom, vai tocar em todos os lugares?”. Pensamos melhor e decidimos esperar. É a segunda edição com famosos e ninguém sabia como ia ser, fora que cem dias é muito tempo. Por conta da edição passada, todo mundo estava na expectativa desse ano. A gente foi acompanhando e o começo desse BBB foi muito louco. Deve ter sido ainda mais louco para os camarotes, já que todo mundo estava de olho neles. Ano passado, Manu Gavassi e Rafa Kaliman saíram tão bem, que existia uma expectativa. O público pensou “Vamos conhecer esses famosos, vários nomes gigantes. Projota, Karol Conká, Pocah….”. Criou uma energia muito forte no começo dessa edição e foi tudo muito estranho. A gente nunca chegou a ficar com medo, sempre tivemos contato com a equipe da Pocah. Sempre falamos “tamo junto, independente do que acontecer estamos aqui. Essa música nunca vai ser cancelada, nem deixar de sair.” Até porque a gente respeita e é muito fã do trabalho dela e da equipe, principalmente pelo fato deles terem sido incríveis desde o primeiro momento que entramos em contato. Perfeitos! Sei que ninguém é perfeito, mas a relação que a gente tem é, sim, perfeita. Ah, e com a Pocah foi tudo tão maravilhoso! A gente só esperou para entender mesmo que rumo o jogo ia levar. No meio do caminho houve a desistência do Lucas Penteado. Não lembro a última vez que alguém desistiu, então estava uma atmosfera muito complicada. Assim, decidimos esperar e ao decorrer do programa percebemos que ela iria para o Top 10. Quando tivemos essa noção decidimos que seria o melhor momento para lançar a música e estamos aqui, em 16 de abril, para divulgar “Eu Viciei”.
Papelpop: Fazendo um gancho nesse assunto, você cantava lá atrás que não tinha frescurinha. Você atualizaria essa frase em 2021? Como é que Lia Clark lida com os julgamentos?
Eu sou sem frescurinha para algumas coisas. São alguns detalhes da minha vida que não tenho frescuras. Levo isso até hoje na minha vida e na minha carreira. Eu amo esse bordão de que a Lia Clark não tem frescurinha, mas a questão de julgamento, apontar o dedo, dependendo de como vem, não curto muito, não. Acho que as coisas precisam ser tratadas de uma maneira respeitosa. Não gosto de ser acuada, de me sentir apontada, não gosto de julgamentos que me deixem mal. Acredito que tudo que for para a minha evolução e construção, para me tornar uma pessoa melhor, é bem-vindo. Acho que tudo tem um jeito certo de se dizer. Não atualizaria a frase em 2021, não. Vamos de sem frescurinha! Só não pisa no calo dela, que aí vai ser problema! [risos]
Papelpop: A faixa se chama “Eu Viciei”. Durante o último ano todo mundo teve que se virar nos trinta para adquirir novos hobbies e hábitos por conta do isolamento. Você adquiriu ou largou algum vício nesse período?
Nesse período de isolamento eu adquiri muita ansiedade [risos]. Tem uma coisa, que não foi bem um vício, mas vou usar a palavra, que foi o vício em cozinhar. Ficamos muito em casa e não tem o que fazer. A gente vê televisão, come, dorme. Estou passando a quarentena com meu namorado, então tem outras coisas pra gente fazer, haha, mas estou gostando muito de cozinhar. É um hábito que ficou forte na pandemia, antes não tinha muito tempo por conta das viagens, da correria, das loucuras da vida normal (inclusive, saudades). No tempo que ficava em casa estava muito cansada. Com a pandemia, eu virei uma cozinheira de mão cheia. Também estou me esforçando para diminuir meu hábito em consumir carne. Estou diminuindo muito. Quero muito me tornar vegetariana. Ah, e estou jogando bastante também. Tenho um Playstation 4, que fazia muito tempo que eu não jogava. Pena que os jogos são caríssimos, né? Tenho jogado bastante “Fall Guys” e “Pubg Mobile”, um game de tiro para celular. Fico conversando com meus amigos e jogando.
Papelpop: Durante a quarentena você se renovou, publicou bastante conteúdo no Youtube, nas redes sociais, e mostrou seu lado criadora de conteúdo. Para além da carreira na música, você tem planos para seguir com esses trabalhos na comunicação e no entretenimento? Talvez ser uma apresentadora na TV?
Para mim seria incrível ter esse plano na carreira. Adoraria se rolasse alguma coisa como apresentar um prêmio, um programa, enfim, algo do gênero, na TV ou na Rádio. Acho muito legal estar envolvida com os meios de comunicação e com a arte. Curti muito esse momento de produzir conteúdo! Calhou de dar muito certo quando meu namorado veio morar comigo no meio da quarentena para a gente se juntar e se apoiar por causa do momento financeiro dos dois. Ele é videomaker e fotógrafo. Durante a quarentena, ficou me incentivando muito. Falou “cara, você tem um canal no Youtube e vários seguidores no Instagram. Vamos fazer alguma coisa!”. Topei. É melhor do que ficar parada, né?! Comecei a criar conteúdo e a gravar entrevistas remotas, fizemos o clipe de “Nude”, que produzimos sozinhos em casa. Foi muito bom, mas o que eu percebi fazendo esses outros conteúdos é que nada disso me completa tanto quanto a música e o palco. Estava montada, produzindo, em contato com a arte, mas nada como o palco, a música, o contato com o público, lançar coisas novas. Nada como isso que estou sentindo agora. As outras coisas não me suprem, mas até que seria um bom plano se acontecesse.
Papelpop: Você se sentiu pressionada em algum momento a ter que partir para essas estratégias ou a quarentena propiciou a execução de um desejo antigo?
Me senti super pressionada. Eu já estava meio bad, principalmente porque meu álbum já estava ficando meio velho. Quando eu lancei o clipe de “Terremoto”, meus fãs já estavam ansiosos por coisas novas. Em 2020, já estava preparada para lançar músicas novas. Estava em processo de pré-produção até que a pandemia aconteceu. Me vi num lugar meio obscuro, perdida. Pensei “vou lançar música nova, pagar um clipe para não fazer show, para não sair de casa e nem ver ninguém dançando?”. Tanto que o lançamento de “Eu Viciei” me dói um pouquinho porque queria lançar em um momento em que o mundo estivesse melhor, que a gente pudesse pular Carnaval, eu estivesse subindo em um trio com a Pocah fazendo turnê por aí. Mas não tem como a gente fugir da carreira e nem da saúde mundial, muito menos do Brasil que está esse desastre. Então, dancem muito casa, façam challenge no TikTok, Reels, pois essa música é para dançar!
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Ouça “Eu Viciei” nas plataformas digitais:
Spotify | Deezer | Apple Music
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