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Conversamos com Sofia Carson sobre novo single, música brasileira e sucesso em “Descendentes”

Com o lançamento do single “Fool’s Gold”, que rolou na passada, nós tivemos a chance de fazer uma entrevista com Sofia Carson pela primeira vez. Vestindo algo que parecia um blazer dourado reluzente, a artista exibiu elegância e falou sobre a nova música, definindo-a como o começo de uma história que quer compartilhar com o mundo. Tudo aconteceu por videochamada no aplicativo Zoom.

No papo, Sofia citou as inspirações que carrega nessa missão de ser, ao mesmo tempo, cantora, atriz e embaixadora da Unicef EUA. Caetano Veloso foi mencionado como uma das referências musicais dela, já que o avô, de origem colombiana, é um grande fã do brasileiro. As visitas ao nosso país e a experiência de ser lançada à fama graças ao filme “Descendentes” também foram temas da conversa.

Antes de conferir o nosso bate-papo, bora ver o clipe de “Fool’s Gold”?

A entrevista segue abaixo:

***

Papelpop: Sofia, me conta mais sobre essa história que você quis contar para gente em “Fool’s Gold”? 

Sofia Carson: “Fool’s Gold” é o começo de uma história que estou compartilhando com o mundo. É sobre o início de um amor. Nós vemos uma garota que está prestes a se apaixonar de coração por um amor que parece bom demais. Sem conseguir evitar, ela se pergunta: é real ou enganação?

Qual conselho você daria para os fãs que sofrem com o medo de se apaixonar, de serem enganados no amor?

Eu entendo isso. Se apaixonar sempre me apavora porque pode resultar em coração partido. Não existe nada mais assustador do que um coração partido, mas também não existe nada mais lindo que o sentimento de estar completamente apaixonada. O meu conselho é: não tenha medo contanto que você escolha com sabedoria para quem dar o seu coração. Acho que isso é importante para nos lembrar que decidimos a quem damos o nosso coração.

Como você disse, “Fool’s Gold” é apenas o começo da história. O que mais podemos esperar? Você pretende lançar um álbum neste ano? 

Talvez sim, talvez não… Tudo o que posso dizer é que “Fool’s Gold” é o começo de uma história.

Só para confirmar: você quer continuar atuando e cantando, né? 

Sim! Exatamente.

E, além de ser cantora e atriz, sei que você também gosta de moda. Isso me fez pensar se um dia você gostaria de trabalhar mais com isso ou até lançar a sua própria marca…

Talvez. Quem sabe? Eu sempre amei moda. É uma parte tão bonita da arte de contar histórias, que eu adoro. Sempre pensei que um dia talvez teria uma colaboração com uma marca de moda ou talvez lançar uma coleção. Então, sim! Isso é algo que eu planejaria para o futuro.

Quem te inspira nessa jornada de ser uma artista multitalentos?

Muitas artistas! Crescendo, fui inspirada por ícones como Cher e Barbra Streisand porque elas foram as primeiras que fizeram tudo em um mundo que era considerado dos homens. Elas eram cantoras, vencedoras do Grammy, diretoras, nomeadas e premiadas pelo Oscar. Eu meio que sempre cresci com o exemplo dessas mulheres extraordinárias. Adoraria poder seguir o exemplo delas e fazer tudo: ter uma carreira no cinema e na música, além de incorporar a filantropia na minha vida.

Já que estamos falando sobre as suas referências, soube que você cresceu ouvindo Caetano Veloso e Ivete Sangalo. De alguma forma, você acha que seu som carrega influências da música latina, incluindo a brasileira?

Total! Quero dizer, Caetano Veloso é um dos cantores favoritos do meu avô. Ele me fez aprender “Cucurrucucu Paloma” [canta o trecho da canção que diz: “Cucurrucucu”]. Eu cresci com esse tipo de música. Está na minha alma, no meu sangue, sempre gravitei em torno disso. Há algo na música latina, incluindo a brasileira, que é tão emotivo e apaixonado. Eu sempre busquei músicas que capturam de certa forma esse tipo de essência também.

Além dos que eu citei, você conhece mais algum artista do Brasil? 

Claro! Conheço a Anitta. Agora estou esquecendo todos… Michel Teló é incrível! Eu amo Alok também. Há muitos artistas brasileiros incríveis que eu admiro muito.

Vi que você já veio para cá algumas vezes. Uma vez você veio divulgar “Descendentes” e outra vez foi conhecer mais sobre os projetos da Unicef em Recife. Me fala como foi sua experiência aqui! 

Ambas as experiências foram lindas. Existe algo tão apaixonante sobre a cultura brasileira. Os fãs são tão amorosos e se entregam de coração. As duas viagens foram muito especiais, apesar de serem bastante diferentes. A vez que fui com a Unicef foi extraordinária. As jovens mulheres que conheci em Recife serão líderes do futuro. Quando as abracei, pude ver em primeira mão o poder transformador da educação pela história que me contaram. Foram momentos que eu vou ter apreço para sempre. Mal posso esperar para voltar!

Provavelmente você já sabe, mas o que te tornou mais popular no Brasil foi “Descendentes”. Você foi escolhida para a franquia quando tinha mais de 20 anos, algo que não é muito comum em projetos da Disney. Quais as vantagens disso?

Acho que foi uma bênção porque tive a chance de ser uma adulta quando tudo isso começou, sabe? Esse negócio é uma jornada bem selvagem, meio que um desvio da realidade. Acho que é difícil entender e lidar com isso quando você é jovem, ainda não é adulto e totalmente formado. Tem também toda a pressão que vem junto [com a fama]. Para mim, foi uma bênção! Ainda tive a chance de ir para a escola e a faculdade. Eu já era adulta quando minha vida mudou. Sou muito grata aos meus pais por isso.

Por curiosidade, você chegou a levar algo do set da franquia para a casa? 

Nada! Você consegue acreditar nisso? Nem uma única coisa.

Ai, meu Deus…

Pois é…

E, para chegar aqui, acredito que tenha passado por muitas audições. Você tem alguma história engraçada de uma delas para compartilhar com a gente? 

Há tantas! Eu estive em centenas de audições. No começo, lembro que achava engraçado me deparar com várias pessoas iguais a mim nas salas de espera. Era sempre tipo: “Ok…” [risos]. E, obviamente, também tinha as vezes em que eu pensava que tinha ido super bem e simplesmente não conseguia o papel. Você nunca sabe o resultado, mas sempre tira um aprendizado de cada audição.

Para fechar, eu notei uma relação bem interessante entre “Descendentes” e o clipe de “Fool’s Gold”: nos dois você tem poderes. Então, qual superpoder gostaria de ter na vida real? 

Essa é uma boa pergunta! Uma vez ouvi alguém responder essa pergunta dizendo que gostaria de ter o superpoder de carregar todos os superpoderes. Apesar disso, eu sinto que voar seria muito mágico.

 

Ouça o novo single da Sofia nas plataformas digitais:

Spotify | Deezer | Apple Music

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