Um dos principais nomes do cinema mundial, o diretor, produtor e escritor Spike Lee é o tipo de profissional que consegue imprimir sua personalidade nos mais diversos gêneros. Capaz de promover um mergulho em seu universo, que conta sempre com doses de crítica, humor, uma pitada de suspense e entretenimento de qualidade, o gênio que impactou a forma com que Hollywood trata questões raciais, completa neste sábado, 20, 64 anos de vida. Sendo assim, para celebrar essa ocasião, o Papelpop listou 10 filmes do cineasta disponíveis em streaming.
Prepare a pipoca e solte play!
Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 2019, além de ter garantido outras cinco indicações no mesmo ano, “Infiltrado na Klan”, traz Spike Lee mostrando o que faz de melhor, provocar. Com uma trama que se passa ao fim da década de 1970, mais precisamente em 1978, o longa apresenta a história de Ron Stallworth, um policial negro que recebe a missão de se infiltrar na Ku Klux Klan local. O famoso grupo reacionário e extremista que prega a supremacia branca, a xenofobia e o nacionalismo branco.
Para colocar seu plano em ação ele se comunica com outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas e quando finalmente precisa estar presente, envia um outro policial, não negro, em seu lugar. Seu plano dá certo e após se tornar próximo do líder da seita, Stallworth consegue desarticular diversos casos de linchamentos e crimes de ódio planejados pelo grupo racista.
Clássico do cinema, indicado a dois Oscars, incluindo o de Melhor Roteiro Original, esse é um dos filmes mais importantes da carreira do diretor americano. Lançado em 1989, “Faça a Coisa Certa” é aquele tipo de produção indispensável para quem, assim como nós, ama a sétima arte.
Ambientado no bairro do Brooklyn, em Nova York, onde a maioria da população é negra, uma pizzaria pertencente a uma família de origem italiana, vira motivo de uma discussão bem interessante. É que no estabelecimento, mesmo com o público majoritário sendo preto, há uma parede com fotos de apenas ídolos ítalo-americanos. Eis que o ativista Buggin’ Out (Giancarlo Esposito) decide levantar essa questão e acaba escancarando os motivos raciais que existem nas escolhas das fotos. Nesse contexto, é claro que o clima de tensão se torna a pauta principal, mas sem deixar de lado doses certeiras de humor.
Com o pedido de inclusão de fotos de negros negado, inicia-se um boicote à pizzaria que desencadeia uma série de incidentes, tendo como desfecho uma característica sintomática e assustadora na vivência de homens negros no mundo inteiro: a violência policial.
Spike Lee dirigindo Denzel Washignton só poderia resultar em filmão, né? Dessa vez, em um formato um pouco mais comercial, mas sem deixar as críticas sociais de lado, o diretor coloca em cena um assalto cuidadosamente planejado a um grande banco em Nova York. Novamente, pondo em evidência as diferenças no tratamento policial em relação a grupos étnicos distintos, como na abordagem de um homem que erroneamente chamam de “árabe”.
Denzel interpreta o detetive Keith Frazier, que acaba se tornando o responsável por negociar com Dalton Russell (Clive Owen), chefe da quadrilha que conduziu o assalto. Porém, mostrando que as intenções do ladrão vão além de roubar o dinheiro e fugir, o filme mescla elementos de tensão e narrativas que nos fazem refletir ao longo de toda a trama.
Vamos de dobradinha de Spike Lee e Denzel Washington? Aliás, para ficar ainda melhor, que tal incluir Angela Bassett a produção? São esses três talentos e alguns outros que fazem do longa “Malcom X” ser um dos grandes filmes dirigidos por Lee.
Como o próprio nome já indica, o longa narra a história do importante líder pelos direitos civis afro-americanos, Malcom X. Repleto de polêmicas e controversias, Malcom tem sua trajetória marcada por grandes acontecimentos que vão desde a morte do pai, por membros da Klu Klux Klan, passando por sua conversão ao Islamismo, até se tornar uma personalidade que ficou marcada na história estadunidense.
Vale dizer que a brilhante atuação de Denzel Washington fez com que o ator fosse indicado pela primeira vez ao Oscar de Melhor Ator. Ruth E. Carter(Pantera Negra, Um Príncipe em Nova York 2), responsável pelo figurino do longa, também recebeu uma indicação ao prêmio.
Se você já andou pesquisando por Spike Lee na Netflix, certamente já encontrou duas obras distintas com o mesmo título, “Ela Quer Tudo”. É que o primeiro longa-metragem do diretor, de 1986, ganhou uma adaptação aos tempos atuais, no formato de série, com novo elenco, mas preservando traços que fizeram a história original ser um sucesso.
Acompanhando a vida de Nola Darling, uma jovem do Brooklyn, a produção traz a liberdade e os impasses sociais vividos por uma mulher bem-sucedida, de bem com a vida, e que tem três amores. É claro que existem diferenças entre as produções, que podem ser apontadas pelo tempo de lançamento entre elas. No entanto, tanto o filme quanto a série, são ótimas pedidas para quem está em busca de um entretenimento de qualidade.
Sabe aquela expressão que diz que a vida é feita de altos e baixos? Pois é. Neste filme é exatamente isso que acompanhamos. Bleek Gilliam, interpretado por Denzel Washington, é um jovem e muito lindo trompetista, que construiu uma carreira de sucesso ao lado de sua banda no Harlem. No entanto, a disputa com Shadow Henderson (Wesley Snipes), algumas brigas e o fato de ser um verdadeiro mulherengo, fazem com que Bleek encontre o ostracismo e toda a dor que o esquecimento e a falta de oportunidades podem trazer.
Repetindo a parceria, que rendeu o Oscar em 2019 por “Infiltrado na Klan”, com Kevin Willmott na criação de roteiro, Spike Lee acompanha um grupo de soldados negros que retornam ao Vietnã para encontrar um tesouro enterrado pelo comandante deles. A produção ressalta a importancia de pretos no exercito dos EUA e, ainda, evidencia o impacto do assassinato de Martin Luther King para aqueles homens.
Importante dizer que este foi um dos últimos filmes em que Chadwick Boseman (Pantera Negra) atuou. Além do ator, o longa conta com Jean Reno (O Profissional), Jonathan Majors (A Rebelião) e Paul Water Hauser (“Eu, Tonya”) e a interpretação espetacular de Delroy Lindo (The Good Fight).
CODIGO:
Imagine ficar preso em um quarto durante 20 anos, sem saber os motivos, assistir pela TV que sua esposa foi assassinada e você é o principal suspeito? De enlouquecer, né? Mas foi exatamente isso que aconteceu com Joe Doucett (Josh Brolin), um publicitário antipático que precisa entender o que está acontecendo e os motivos que fizeram sua vida mudar de cabeça pra baixo nos últimos anos. Para conseguir entender melhor essa história, Joe conta com a ajuda de uma assistente social, vivida por Elizabeth Olsen, que aqui não é Wanda, mas vai ajudá-lo a mudar a realidade.
Estranho pensar que uma obra lançada em 2018 se tornaria tão atual em 2021, não apenas pela temática, mas pelo formato adotado. “Pass Over” traz uma espécie de teatro filmado, que tem se tornado mais popular em época de pandemia, aliado a uma história envolvente e emocionante. Com toques cinematográficos que revelam traços da co-diretora Danya Taymor, a obra baseada no texto de Antoinette Nwandu apresenta a relação de amizade entre dois jovens pretos e uma preocupação comum, a violência policial contra as pessoas negras.
A versão da peça grega “Lysístrata”, escrita por Aristófanes em 411 a. C., ganha o olhar apurado de Spike Lee para tratar a violência de Chicago. Em um musical envolvente e dramático, um grupo de mulheres decide se organizar para mudar a realidade social da região.
Tendo a atriz Teyonah Parris e o artista Nick Cannon como protagonistas, o longa conta com um elenco de peso, incluindo ngela Bassett, Wesley Snipes e Samuel L. Jackson, que assim como há no teatro grego, se torna o narrador-comentarista da trama.
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