Já foi ao ar o primeiro de dois episódios extras de “Euphoria”, assumidamente um clássico da HBO. A série, grande hit do ano passado, não pôde retornar com força total em 2020 devido à pandemia. Entretanto, o especial veio para encerrar um ciclo de muito esforço e dedicação de profissionais da arte e do entretenimento em projetos impecáveis.
Qual o maior reflexo desta deliciosa vitória sobre os desafios impostos pelo vírus? O canal varreu a última cerimônia do Emmy Awards, realizada em setembro, adicionando à prateleira 11 estatuetas – número inédito pra qualquer outra emissora.
Se você ainda tem dúvidas de que a HBO dominou o universo das séries e produções, prepare-se! Este texto resgata alguns dos melhores e mais preciosos lançamentos feitos ao longo dos últimos 12 meses, bem como motivos pelos quais você deve se atentar a cada uma das narrativas. Tome fôlego e mergulhe conosco!
A partir de junho, os domingos da HBO foram ocupados por uma dramédia criada, escrita e co-dirigida por Michaela Coel. Estamos falando de “I May Destroy You”. Coel, além de todas essas funções, também assume o post de intérprete ao dar vida a uma jovem escritora que precisa enfrentar as consequências devastadoras de uma experiência traumática. Ao mesmo tempo, sofre a pressão de entregar seu próximo livro durante um bloqueio criativo.
O humor afiado e desconfortável da atriz e roteirista, por quem nos apaixonamos antes em “Chewing Gum”, aqui opera com força total, junto a tensões sociais que rendem discussões super necessárias.
Altas reflexões também rolaram no nosso idioma. Em “Todxs Nós”, Rafa (Clara Gallo), que se identifica como uma pessoa trans não-binária, foge de sua casa no interior de São Paulo para capital. A série brasileira, criada pelos cineastas Vera Egito, Heitor Dhalia e Daniel Ribeiro, explora as nuances da comunidade queer paulistana e dá uma aula de representatividade.
Outra que tem um pézinho no cinema é Lovecraft Country, encabeçada por Jordan Peele (“Corra” e “Nós”), J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Mischa Green. É um show que mistura terror social, ação e ficção científica para narrar as aventuras de duas famílias negras transitam em meio às leis de segregação racial dos Estados Unidos, nos anos 50.
É o casamento perfeito entre entretenimento e relevância social, já que usa de clichês dos nossos gêneros cinematográficos preferidos para comentar a experiência negra, questões de sexualidade, gênero e colonialismo. É pesadíssima, no melhor sentido da palavra.
Os deamons estão de volta! De longe uma das séries fantásticas mais incríveis do catálogo do canal, “His Dark Materials” embarca os espectadores em uma viagem multidimensional neste segundo ano. Os novos episódios, exibidos sempre às segundas-feiras, se dedicaram a contar o que aconteceu após Lyra, Will e Lord Asriel terem cruzado um portal que tinha como destino uma dimensão.
Em meio a um clima de suspense potencializado, os protagonistas finalmente se encontram e tentam lidar, a todo momento, com as ameaças do Magisterium. Liderados pela diabólica Marisa Coulter, os membros da instituição buscam a todo custo impedir que a existência do chamado Pó e suas respectivas funções sejam tornadas públicas. Fadas, deamons e o Rei dos Ursos, Iorek Byrnison, também marcam presença em um projeto com efeitos gráficos inimagináveis.
The caregory is… Foi em 27 de maio que o HBO Max (ainda sem estreia no Brasil), o serviço de streaming do canal, começou a funcionar. No mesmo dia, foi disponibilizado o primeiro episódio de Legendary, reality show de competição entre houses de voguing – estilo de dança que se popularizou nas comunidades marginalizadas de Nova York nos anos 80. O espetáculo já começa pelo painel de jurados, comandado pelas musas Jameela Jamil, Megan Thee Stallion, Leiomy Maldonado (um dos principais nomes da comunidade ballroom americana) e pelo stylist das estrelas, Law Roach.
Mas quem rouba a cena mesmo são as casas participantes, que competem em desafios de dança, performance e moda, com apresentações de cair o queixo. É muita gente talentosa para poucos episódios – apenas 9 na primeira temporada da série, que já foi renovada para uma segunda temporada.
Não é de hoje que grandes diretores se aventuram em produções para as telinhas. Mas em 2020 a HBO recrutou alguns dos nomes mais aclamados dos últimos tempos para sua grade de programação. Impossível não pensar na impecável We Are Who We Are, criada e dirigida pelo aclamado Luca Guadagnino (“Me Chame pelo seu Nome”).
O seriado explora conflitos de adolescentes com bagagens e problemas muito diferentes, mas que compartilham da experiência de morar em uma base militar americana na Itália. Com fotografia deslumbrante e elenco de respeito – que inclui Alice Braga, Chloë Sevigny e Kid Cudi -, a série tem tudo para sair lotada de prêmios do Emmy ano que vem.
Órfãos de hits como “Big Little Lies” e “Objetos Cortantes” podem matar a saudade dos grandes dramas da HBO com a minissérie The Undoing, protagonizada por ninguém menos que Hugh Grant (!) e Nicole Kidman (!!!!!). A vida aparentemente perfeita de uma casal rico de Nova York se embaralha inteira, quando um deles é acusado de cometer um crime que choca o país.
Sabe aquele tipo de série que revela pouco, mas que gruda na cabeça? Aquela trama policial cheia de reviravoltas? Espere isso e muito mais desta aqui, que, de bônus, trás Kidman cantando lindamente o tema de abertura.
Já tínhamos dado um spoiler lá em cima, mas é preciso falar sobre “Euphoria”. Antes da estreia de uma segunda temporada, já confirmada, os produtores decidiram abrir espaço para dois episódios especiais, com as características de sempre, capazes de prender o espectador do início ao fim. Desta vez, o roteiro buscou empregar um novo debate sobre questões ligadas ao vício. Ao se encontrar com seu padrinho Ali, a personagem de Zendaya, responsável pela vitória do Emmy Awards de Melhor Atriz em Série de Drama, promove uma reflexão.
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Todas as produções citadas acima estão disponíveis no streaming do canal. Acesse clicando aqui.
Colaborou Leonardo Teixeira.
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