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Gal Costa faz versões (ainda mais) sofisticadas de clássicos ao lado de Criolo e Tim Bernardes
“Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá”
Os versos acima, extraídos do clássico “Paula e Bebeto”, foram compostos por Milton Nascimento e Caetano Veloso, ainda nos anos 1970. Hoje, quase cinco décadas depois, soam como um lembrete ao respeito às liberdades de amar e viver, plenamente, um sentimento que, não raro, parece ter escapado à percepção alheia.
A interpretação dessa faixa por alguém como Criolo sugere a tentação de um trocadilho com a letra de “Não existe amor em SP”. Que ironia!, alguém poderia dizer, mas no fim das contas não é sobre isso. Esse registro aconteceu e o resultado é nada menos que estonteante. Nesta sexta-feira (8) o rapper apresenta ao lado de Gal Costa, que celebra os 75 anos de idade com a estreia de um disco de regravações, uma versão alternativa e repaginada da faixa.
Também como parte do projeto “Gal 75“, desvendado por meio de estreias em esquema de dobradinha, chegou ao streaming uma versão alternativa para “Baby”. Como a proposta consiste em convidar jovens e consagrados nomes da MPB pra criar novas interpretações, aqui quem conduz a artista é Tim Bernardes. Membro da banda O Terno, Tim é hoje um dos mais cultuados músicos brasileiros – o que se reflete na elegância dos arranjos e da produção.
Outras canções do repertório de Gal estão no projeto. “Negro Amor”, “Coração Vagabundo”, “Juventude Transviada” e “Meu Bem, Meu Mal”, entre outras, foram regravadas. Ouça mais no streaming.
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