Já ouviu falar em destino? Muito bem… o de Ryan Murphy tá cheio de ótimas histórias. Um dos mais celebrados criadores do planeta, o artista começou a trabalhar ainda jovem em outra carreira, a de jornalista. Nessa lida, teve passagens por grandes veículos estadunidenses, como Los Angeles Times e Entertainment Weekly, mas logo passou a escrever roteiros, ainda nos 1990.
Um deles foi comprado por ninguém mais, ninguém menos que Steven Spielberg. Apesar de já ter tido diversas atrizes com nomes cotados para estrelar, “Why Can’t I Be Audrey Hepburn?” (Por que eu não posso ser a Audrey Hepburn?, em tradução livre) nunca chegou a sair do papel.
O primeiro grande trabalho, com boas projeções, foi a série de comédia adolescente “Popular”. Foram duas temporadas, exibidas entre 1999 a 2001. A curta duração se explica pela baixa audiência, mas o programa, a despeito dos números, é considerado o precursor de “Glee“, uma das histórias mais famosas de seu currículo que mostra como um grupo de excluídos da escola encontra refúgio no coral.
Seja como diretor ou como produtor, ele sempre dá um jeito de brilhar. “American Horror Story”, “The Normal Heart“, “American Crime Story”, “Scream Queens“, “Feud”, “Pose”… A lista de projetos bem sucedidos é longa. Se alguém trabalhou em 2020, este alguém é Ryan Murphy. Por isso mesmo separamos as produções que foram lançadas (ou anunciadas) em 2020 quando você menos esperava. Ele estava lá o tempo todo, criando hahahaha Vem com a gente!
Vamos começar falando de uma produção que rendeu! “9-1-1” estreou em 2018 e uma 3ª temporada foi finalizada em maio deste ano. Murphy, que ataca como produtor, conduz uma narrativa que acompanha um grupo de policiais, bombeiros e paramédicos enquanto atendem aos chamados mais bizarros. Porém, como todo bom drama profissional, a vida pessoal dos personagens não pode ficar de fora.
O elenco conta com grandes nomes do universo de séries de Ryan, como Angela Bassett e Connie Britton, e atores famosos por outros tipos de papéis em Hollywood, como Peter Krause, de “O Show de Truman”, e Jennifer Love Hewitt, de “Ghost Whisperer”. A série tem 81% de aprovação da crítica especializada no Rotten Tomatoes e já foi indicada ao Teen Choice Awards, People’s Choice Awards e BET Awards.
Como em “Grey’s Anatomy“, “9-1-1” tem muitos casos esquisitos e inusitados, mas, em entrevista ao site Entertainment Weekly, Murphy afirmou que todas as histórias são baseadas em fatos reais. “Todos os casos do programa são como em ‘Nip/Tuck’: 100% reais. Pesquise na internet – [o caso do bebê] aconteceu na China. (…) A história da cobra realmente aconteceu”.
“9-1-1” é transmitida no Brasil pela Fox Life e vale muito a pena assistir.
Spin-off de “9-1-1“, “Lone Star” chegou no começo deste ano e já foi renovada para uma 2ª temporada, a qual tem data de estreia marcada para 18 de janeiro de 2021. O enredo é naquele mesmo estilo: segue o bombeiro Owen Strand, o qual se muda de Nova York para o Texas e precisa balancear o dever de salvar as vítimas de incêndios com os problemas da própria vida.
O título é uma referência ao apelido do estado do Texas, “estrela solitária”, e se relaciona com o fato de o protagonista ser um homem solitário e até arrogante. De acordo com o ator Rob Lowe, intérprete de Owen, “os programas de bombeiro estão aí há um tempão, mas Ryan tem um jeito de transformar esse gênero em algo novo e diferente”. É até interessante, visto que no Rotten Tomatoes, site agregador de críticas, a aprovação bate 73%.
No Brasil, o programa original, “9-1-1”, é transmitido pelo Fox Life, mas “Lone Star” ainda não chegou por aqui. Queremos!
Outro lançamento de Murphy deste ano fez parte de seu contrato com a Netflix. “Hollywood” imagina o que teria sido se, nos anos 1940, atores negros, gays ou asiáticos tivessem tido as mesmas oportunidades de pessoas brancas. O elenco fala por si só: Jim Parsons, Darren Criss, Samara Weaving, Dylan McDermott, Jeremy Pope e até Patti LuPone.
Um dos aspectos mais elogiados da minissérie de 7 episódios foi a produção, que conta com cenários, figurinos, penteados e músicas incríveis a fim de criar uma versão dos estúdios hollywoodianos da chamada Era de Ouro. Como as locações icônicas se apresentam como uma espécie de personagens da série, houve toda uma pesquisa com especialistas na década e, conforme disse o diretor de arte Matthew Ferguson à revista Glamour, Murphy foi um dos mais ativos membros do processo criativo. “Chegamos nessa paleta cheia de vermelhos, amarelos, esverdeados e marrons, tudo para traduzir a elegância vibrante da época”.
Apesar da óbvia ficção, a história retrata também pessoas reais, como Scotty Bowers (personagem que inspirou Ernie West), Rock Hudson, Henry Wilson, Anna May Wong, entre outros. Aqui, Murphy também aproveita a oportunidade para fazer referência a grandes títulos, como “E o Vento Levou” (1939) e “O Mágico de Oz” (1939). Você pode assistir à produção na Netflix.
Outra série que já existia, mas ganhou mais episódios em 2020 foi “The Politician“. O programa estreou na Netflix em 2019 e a 2ª temporada, em junho deste ano. Caso você ainda não tenha assistido, a história gira em torno de Payton Hobart, interpretado por Ben Platt. Ele é um estudante rico da cidade de Santa Bárbara (EUA) e quer ser presidente do país. Porém, antes, precisa lidar com cena política da escola onde estuda.
Além de Platt, o elenco ainda conta com Zoey Deutch, Lucy Boynton, Laura Dreyfuss, Jessica Lange, Gwyneth Paltrow, Bette Midler e mais. Como as demais produções de Murphy, temas como preconceito, crimes, intrigas, música e outros estão presentes e trazem uma profundidade maior ao programa.
Em visita ao Brasil no ano passado para divulgar a série, Deutch e Platt comentaram essa complexidade. “A série examina a busca pela perfeição que a gente vê todo dia no Instagram, o oposto do que é ser humano”, diz ela. E o ator, que já ganhou um Emmy, um Grammy e um Tony, concorda. “O colégio é representado como um microcosmo para toda a sociedade e a política em geral. E espero que, se conseguirmos fazer mais temporadas, a série possa ir para muitos lugares além do ensino médio”.
Apesar de o 2ª ano ter estreado há pouco tempo, Ryan confirmou que haverá, sim, uma 3ª temporada, a qual será provavelmente a última. “Eu gostaria, e acho que todos os envolvidos gostariam, de encerrar a série na terceira temporada para que o Ben Platt ficasse mais velho para a eleição final”, disse ao portal Collider. “Isso foi o que sempre imaginamos e nosso plano atual.”
“The Politician” tem 15 episódios disponíveis na Netflix.
Tá aí uma série “polêmica” de autoria de Murphy. O programa, que conta a história da enfermeira Ratched, de “Um Estranho no Ninho” (1975), chegou à Netflix também neste ano e foi a melhor estreia do streaming em 2020. Porém, a crítica especializada não foi tão favorável assim. Apesar da aprovação de 62% (o que é considerado baixo) no Rotten Tomatoes, muitas resenhas afirmam que o roteiro é fraco e costura diversas situações sem aprofundá-las.
Porém, o elenco e as referências chamam a atenção. A icônica protagonista é interpretada por Sarah Paulson, já conhecida das obras do diretor/produtor por “American Horror Story” e “American Crime Story”. Além dela, Finn Wittrock, Cynthia Nixon, Judy Davis, Sharon Stone, Brandon Flynn e Corey Stoll também aparecem.
Apesar das opiniões não tão positivas, a Netflix planejou a série para ter duas temporadas, então, é possível que o programa retorne. Por enquanto, não há uma confirmação formal, mas você pode assistir à primeira leva de episódios na gigante do streaming clicando aqui.
Sim, mais um filme para a gigante do streaming. A história de “The Boys in the Band” é baseada em uma peça da Broadway de 1968 escrita por Mart Crowley e retrata o encontro de um grupo de homens gays em uma festa em Nova York. Porém, conforme a noite vai passando, eles começam a encarar os erros que cometeram, a resgatar verdades e revelar sentimentos escondidos.
A versão teatral é um clássico queer aclamado e foi inovadora por explorar as particularidades do universo LGBTQIA+. Uma resenha do site BroadwayWorld, publicada em abril de 2018, descreveu a produção como “um divisor de águas no teatro, que ajudou a começar uma revolução ao colocar a vida de homens gays no palco, assumidamente e sem julgamentos, em um mundo que não estava disposto a aceitá-los”.
Desta vez, entretanto, diferente da adaptação cinematográfica feita nos anos 1970, Murphy fez questão de que os atores do elenco fossem assumidamente homossexuais. Representatividade importa, sim! Entre eles, estão Jim Parsons, Zachary Quinto e Matt Bomer. Você já pode assistir a “The Boys In The Band” na Netflix.
Outra adaptação de uma peça da Broadway é o filme “The Prom“. Desta vez, Ryan assume o posto de diretor e convoca para o elenco nomes como Meryl Streep, Nicole Kidman, James Corden, Keegan-Michael Key, Kerry Washington e mais. Tem como dar errado? Óbvio que não!
O longa mostra a história de uma estudante do ensino médio que é proibida de levar a namorada como acompanhante para o baile de formatura. Para lutar contra essa injustiça, um grupo de teatro se infiltra na cidade. Os integrantes são, na verdade, ex-estrelas de musicais que, agora falidos, precisam desesperadamente de boas oportunidades de publicidade.
A maior parte das gravações foi feita antes da pandemia de Covid-19, que por um triz não paralisou os trabalhos. “Tínhamos planejado gravar em uma quinta, uma sexta e um sábado e aí eu fui para casa na quarta à noite, tínhamos acabado de terminar com [a parte da] Nicole. Estávamos gravando ‘Zazz’ quando chegou a notícia que o Tom Hanks tinha pegado coronavírus (…) e, no dia seguinte, cancelaram tudo”, contou ao site Deadline.
“The Prom” chegou à Netflix em 11 de dezembro. Já assistiu?
A 3ª temporada de “American Crime Story” foi confirmada em 2019, mas ainda não temos data para o lançamento. Depois de contar as histórias dos crimes envolvendo O. J. Simpson e Gianni Versace, a série se debruçará sobre o escândalo sexual protagonizado por Bill Clinton, que no fim dos anos 1990, assumindo o cargo de presidente dos Estados Unidos, teve exposta sua relação extraconjugal com Monica Lewinsky. A moça era uma estagiária da Casa Branca e, com os olhos do mundo voltados para a Terra do Tio Sam, Clinton quase sofreu um processo de impeachment.
No elenco confirmado, temos a veterana Sarah Paulson, Beanie Feldstein, Annaleigh Ashford, Clive Owen e Anthony Green. Esse timaço interpreta Linda Tripp, Monica Lewinsky, Paula Jones, Bill Clinton e Al Gore, respectivamente.
Vem coisa boa, viu? As temporadas anteriores foram extremamente aclamadas, com alta aprovação da crítica e prêmios. Foram quatro Globos de Ouro, dezessete Emmys, um Bafta, dois Screen Actors Guild Awards e vários outros. Ambas estão disponíveis na Netflix.
Mais uma temporada que promete ser lançada em breve é a 3ª de “Pose“. De volta à Nova York dos anos 1980, mergulhamos nos dilemas de Blanca, uma mulher transexual dona de uma casa que acolhe pessoas LGBTQ+ em situação de vulnerabilidade. O programa é conhecido por sua diversidade ao oferecer protagonismo a pessoas dos mais variados espectros do universo queer.
O criador e roteirista da série, Steven Canals, deu várias dicas do que veremos nas telas na próxima temporada em entrevista ao site TV Guide. A primeira novidade é que teremos um avanço no tempo novamente e os episódios começarão em 1994. Outra novidade é para a personagem Blanca, que terá um interesse romântico. Sobre participações e novas adições ao elenco, Canals está otimista: “Temos um elenco incrível nesta temporada. As pessoas vão se animar quando virem o que temos pela frente”.
Por enquanto, você pode assistir às duas primeiras temporadas de “Pose” na Netflix.
A minissérie sobre o estilista que definiu a estética dos anos 1970 e 1980 teve a produção paralisada por conta da pandemia de Covid-19, no começo por ano. Por isso, a data em que ela chegará à Netflix ainda não foi divulgada. O que sabemos até agora é que Ewan McGregor será o icônico Roy Halston Frowick e Ryan Murphy rasgou elogios a ele em uma entrevista ao portal Collider, em abril. “É um dos maiores papéis da carreira de Ewan McGregor e ele está extraordinário no papel”, disse o produtor, que completou elogiando a disciplina e o comprometimento do ator.
Além de McGregor, o elenco ainda conta com Rebecca Davan, Krysta Rodriguez, Rory Culkin, David Pittu, Sullivan Jones e Gian Franco Rodriguez como Elsa Peretti, Liza Minnelli, Joel Shumacher, Joe Eula, Ed Austin e Victor Hugo respectivamente. De acordo com Murphy, o projeto está em desenvolvimento por Dan Minahan e Christine Vachon há 30 anos, mas não foi realmente produzido por ter um homem gay no papel principal. Porém, quando ele levou a ideia para a Netflix, o serviço de streaming adorou e resolveu fazer os seis episódios.
Como as gravações foram interrompidas, ainda não sabemos a data de estreia, mas Murphy já divulgou o primeiro teaser pelo Instagram.
Esta será mais uma adaptação da Broadway para o currículo de Murphy. A revelação aconteceu em uma entrevista ao portal Deadline em 12 de novembro. O produtor/diretor disse que adquiriu recentemente os direitos para fazer uma adaptação do musical “A Chorus Line” para uma minissérie. O enredo mostra a audição de dançarinos para o corpo de baile de uma nova peça da Broadway. A história toda se passa em um palco sem cenário e revela as personalidades tanto dos candidatos ao elenco quanto do diretor e coreógrafo do espetáculo.
A peça foi um sucesso de público e crítica e ficou 15 anos ininterruptos em cartaz, quebrando todos os recordes de bilheteria da época. Indicada a doze prêmios Tony dos quais ganhou nove. O espetáculo já foi adaptado em 1985 em um filme estrelado por Michael Douglas. Porém, o longa não teve o mesmo sucesso do musical original e acabou sendo um fracasso de crítica e bilheteria.
Murphy afirmou que a ideia dele é usar o material original que Michael Bennett usou para produzir a peça para contar as histórias dos bailarinos. A produção ainda não começou, mas Murphy disse que deve se dedicar a isso no próximo ano.
Ainda na área de musicais, Murphy contou na mesma entrevista ao Deadline que está trabalhando em uma adaptação da peça “The Legend of Georgia McBride”. Apesar de ainda não termos muitas informações, o que se sabe é que Jim Parsons irá estrelar no papel da drag queen Miss Tracy Mills.
A história fala de um jovem imitador do Elvis Presley que precisa achar uma forma de sobreviver. Ele é demitido, a sua esposa está grávida e eles podem ser despejados do apartamento em que vivem. Ele, então, encontra oportunidade ao se tornar a drag queen.
A adaptação também será lançada na Netflix, mas a data ainda não foi divulgada.
Um projeto que deu o que falar este ano, mas ainda não estreou é a 10ª temporada de “American Horror Story“. A série antológica ainda não teve o tema revelado, mas já temos várias especulações acerca. Pra começar, o produtor publicou uma foto no Instagram em que aparece ma praia, dizendo na legenda que aquela seria uma dica para os próximos episódios. Depois ele também compartilhou o pôster e um vídeo do ator Spencer Novich, que acaba de ser escalado para o programa.
Mas ó, Murphy não foi o único. A atriz Sarah Paulson, em entrevista à revista Harper’s Bazaar, comentou a teoria de que a nova temporada falaria sobre alienígenas. “É possível (…) Todo mundo vai pensar que sou eu confirmando isso! Eu apenas acho que é possível, que tal isso? Eu acho que isso é… possível. Vou me meter em tantos problemas!”
Será? Bom, enquanto não recebemos mais detalhes, você pode assistir às 9 temporadas de “American Horror Story” no GloboPlay. A 10ª ainda não tem data exata de estreia, mas a expectativa é que chegue em 2021.
Calma, não estamos repetindo projeto. O nome parecido é porque “American Horror Stories” é um spin-off de “American Horror Story”. Murphy divulgou a novidade pelo Instagram em maio deste ano e disse que o novo programa irá ser um pouco diferente da série original. “AHS” é conhecida por contar uma história por temporada, mas a derivada terá um enredo por episódio. “Muitos deles trazem estrelas de ‘American Horror Story’”, avisou Ryan pelas redes sociais.
Ele divulgou o primeiro pôster da série em 12 de novembro e é bem sinistro. Porém, não sabemos muito mais do que isso e a data de lançamento também não foi divulgada.
Por último (pelos menos por enquanto), foi anunciada em 2020 uma série de Ryan Murphy sobre o assassino Jeffrey Dahmer. O programa contará a história do serial killer e terá Richard Jenkins (“A Forma da Água”) interpretando seu pai. O programa também terá Ian Brennan, colaborador frequente de Ryan, na produção.
Ao contrário de outras produções sobre Dahmer, Murphy e Brennan querem focar mais nos aspectos psicológicos dos crimes e na incompetência da polícia, que demorou mais de 10 anos para prender o serial killer. Além disso, a história deve ser contada sob as perspectiva das vítimas e irá abordar o privilégio branco que atrapalhou a prisão de Dahmer.
A série, intitulada “Monster: The Jeffrey Dahmer Story”, será dirigida por Carl Franklin (“Mindhunter“) e Janet Mock (“Pose“), que também irá roteirizar a produção ao lado de Brennan e David McMillan. Serão 10 episódios na primeira temporada e apenas Jenkins está escalado para o elenco por enquanto.
O programa ainda não tem data para início da produção.
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