Na noite da última quarta-feira (21), o cantor britânico James Bay fez o primeiro show virtual dele em 2020. A apresentação foi gravada em Londres, no palco histórico do Shakespeare Globe Theatre, e disponibilizada em quatro lives que seguiam diferentes fusos-horários ao redor do mundo.
Mesmo sem plateia, a perfomance não deixou a desejar no que diz respeito à qualidade musical ou à própria produção. Teve drone, cenários enormes, show de luzes e até um cover surpresa.
“Tendo passado os meses da Covid de 2020 como um artista solo, cantando no meu iPhone, do quarto de hóspedes da minha casa, estou tão animado para reunir-me com uma banda e tocar música de um palco tão lendário e icônico como o do Shakespeare Globe Theatre. Estou triste por não poder ter uma plateia real no Globe comigo, mas estou muito animao por podermos criar este show para que as pessoas de todo o mundo vejam”, disse Bay sobre a apresentação.
O cantor iniciou o show com a música “Scars”, em um cenário bem intimista, com as câmeras mostrando ele do lado de dentro da janela de um cômodo pequeno. Se o público estava assistindo de casa, era como se ele também estivesse.
Na apresentação da segunda música, foi possível ver mais da produção do cenário. James saiu do que parecia ser o sótão de uma casa de três andares e desceu para a parte térrea, onde a banda já começava a parte instrumental da música “Peer Pressure”. A canção é originalmente um dueto romântico de James e Julia Michaels, que não participou do show. Mesmo sem a parte da cantora americana, a música animou o clima do evento.
A terceira canção apresentada foi a recém lançada “Chew of my heart”. Ela foi o primeiro single a ser lançado para o próximo álbum de James. “É uma demonstração de amor e esse é um grande tema para essa nova música. Quando eu volto para casa da turnê e me jogo em volta da minha garota e ela apenas diz: ‘Ok, relaxe, legal’. É cafona, mas eu escrevi dessa perspectiva. É o oposto de ser cauteloso”, comentou ele em nota de divulgação da música.
Na sequência, Bay cantou a balada romântica “Us” e, de alguma forma, a qualidade da música estava ainda melhor do que a versão de estúdio. Talvez o efeito acústico de uma casa de show inteiramente vazia tenha ajudado ou talvez o cantor realmente esteja em na melhor forma agora.
“Let it Go” veio em sequência e, depois, a banda já puxou a animada “If you ever want to be in love”. Com o clima de brincadeira entre a banda, Bay fez comentários sobre a apresentação: “Eu não podia estar mais empolgado depois de um ano sem nenhum show. Espero que todo mundo esteja se sentindo em casa, em casa. Está sendo muito divertido, a gente pôde ensaiar por quatro dias e se preparar bastante para essa ocasião especial”.
Nessa parte do show, o cantor saiu do palco e se dirigiu para outro cenário, que parecia ser um novo cômodo da casa que foi montada. O local, ainda mais intimista, tinha poucas luzes e apenas um piano, no qual James cantou “Break My Heart Right”.
A surpresa da noite foi a sétima música. Ainda sozinho com o piano, Bay fez um cover lentinho e quase tímido de “Life on Mars?”, de David Bowie. Ele já tinha feito o primeiro ensaio em sua casa ainda no comecinho da quarentena, em abril, e postou no twitter. Dá uma olhada:
Saindo do quarto e de volta com a banda, o cantor apresentou “Pink Lemonade” e o clima do Shakespeare Globe mudou totalmente. Mesmo sem ninguém na plateia, deu pra ver a energia se transformando no palco, com os músicos mais animados e um show de luzes acontecendo no lugar, com drones filmando ângulos externos e acima do palco.
O setlist seguiu para a música “Craving” e, depois, para “Wild Love”. Pouco antes do final, James seguiu a tradição e apresentou cada um dos integrantes da banda. “Best Fake Smile” veio em sequência.
“Estamos encerrando e foi tão divertido! A gente sabe que vocês estão nos vendo e a gente agradece a sua presença e agradece por você ter comprado os ingressos. Esperamos ver todos vocês logo,” comentou antes de encerrar o show virtual com o hit “Hold Back The River”.
É quase um alívio ver que artistas como Bay estão encontrando novas formas de se reinventarem e manterem a música viva em momentos tão difíceis como os que 2020 tem apresentado.
Agora fica o gostinho e a vontade ainda maior de assistir a shows pessoalmente e voltar a ver os artistas que a gente ama de pertinho.
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