Nesta domingo (20), foi ao nos Estados Unidos uma entrevista bastante profunda da cantora Lady Gaga ao programa CBS Sunday Morning. Na conversa com Lee Cowan, Gaga fala sobre “Chromatica“, a amizade que tem com Ariana Grande e sobre transtornos mentais. Ela conta que, antes de lançar o álbum mais recente, passou por momentos muito difíceis de depressão:
“Eu tinha desistido completamente de mim mesma. Eu odiava ser famosa. Eu odiava ser uma estrela. Eu me sentia exausta e usada.”
A cantora explicou que passou a odiar a persona “Lady Gaga”: “Este piano é meu há tantos anos, eu escrevi tantas músicas nele, mas eu olhava para ele e pensava ‘Você arruinou minha vida. Você me transformou na Lady Gaga’. Minha maior inimiga era a Lady Gaga. Eu pensava ‘O que você fez? Você não pode mais ir ao mercado, não pode mais jantar com a sua família. Tudo é sobre você. Olha para as roupas que você usa. Por que você tem que ser assim?’.”
Gaga também falou sobre a dificuldade de viver com transtornos mentais. Ela passou por momentos depressivos e sofre com Transtorno de Estresse Pós-Traumático por ter sido abusada sexualmente na adolescência. Além disso, a cantora chegou a se mutilar e pensar em suicídio:
“Eu costumava me mutilar. Eu costumava dizer ‘Olha, eu me corto. Olha como eu estou sofrendo’. Mas eu não achava que as pessoas podiam ver, porque saúde mental é invisível. (…) Eu não entendia por que eu tinha que viver além de para apoiar minha família.”
Quando perguntada se teve pensamentos suicidas, Gaga respondeu: “Todos os dias”. Ela explicou que foi vigiada por família e amigos durante anos para garantir que ficasse a salvo. Todo esse sofrimento mental se manifestou no corpo. A cantora tem fibromialgia, uma condição que se caracteriza por causar dores excruciantes em todo o corpo. Ela contou que, na maioria das vezes, as crises de dor são causadas pela objetificação:
“Se eu estou no mercado e alguém chega muito perto de mim, coloca o celular no meu rosto e começa a tirar fotos, eu sinto um pânico total, dores no corpo todo. É como se eu fosse um objeto, não uma pessoa.”
Entretanto, o processo de produção de “Chromatica” a ajudou muito a lidar com os problemas. Hoje, Gaga conta que está em paz consigo mesma e nem considera a opção de parar de fazer música: “Eu juro pelos meus filhos que nem nasceram ainda: eu não sei o porquê, mas eu preciso [fazer música]. Eu preciso disso aqui [o piano]. Eu preciso cantar.”
Vem conferir a entrevista completa:
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