O rapper Greg BBX apresentou no último mês de julho o single “Fica Tranquila”, uma faixa intensa produzida por Papatinho, um dos principais e mais influentes produtores musicais do Brasil neste momento. Greg começou a carreira aos seis anos de idade e agora, aos dezoito, já tem dois EPs lançados e se prepara para o lançamento de mais uma faixa, o single “Rockstar”.
O Papelpop bateu um papo com o artista sobre como tem sido trabalhar com Papatinho, inspirações para esta fase da carreira e o que podemos esperar que venha por aí. Confira abaixo:
PAPELPOP – Suas canções mais recentes foram produzidas pelo Papatinho, certo? Como é a relação de vocês e qual a coisa mais mágica de trabalhar com ele?
GREG BBX – Trabalhar com o Papatinho é muito maneiro, porque já venho escutando o rap desde pequeno, é minha principal influência. Ele está na cena e com certeza era e ainda é um dos meus ídolos, lá na ConeCrew. Quando ele soltou “Chama Os Mulekes” com aquele beat icônico do sample da Nina Simone, me amarrei e falei “caralho, esse cara é muito brabo mesmo”. E hoje poder trabalhar com ele é uma sensação incrível. Ele que inclusive me apresentou pra gravadora onde estou hoje. Trabalhar com seu ídolo é uma experiência única. Ele é um cara genial, a gente está no estúdio e já pega a mesma visão que eu quero passar antes mesmo de eu falar. É uma parada surreal!
Seu single “Fica Tranquila” já foi gravado durante o período de isolamento social?
A música foi gravada durante a quarentena. A gente já tinha feito uma versão de estúdio no ano passado e já tínhamos bolado esse refrão, até com outro beat dele. Deixamos guardada a música. Durante a quarentena, eu queria lançar um som e fui ouvir as guias que eu tinha no celular. Me deparei com esse refrão e achei muito maneiro, ficava na cabeça. E foi nisso que deu! Comecei a canetar nela e mostrei pra ele, que mudou o beat. Gravei daqui de Santa Catarina mesmo e mandei as vezes pro Rio, no estúdio dele
E qual tem sido a maior diferença de criar por esses tempos de quarentena?
A maior diferença pra mim é que não teve os toques que o Papatinho dá quando a gente está junto no estúdio, tá ligado? Às vezes no meio da gravação ele fala “assim ficaria melhor”, “fazendo de outra maneira”… o resultado da música ficou bom de todo jeito, mas senti falta desses toques. É maneiro quando ele faz isso.
Seu próximo single, “Rockstar”, assim como outras canções que ainda vamos ouvir, têm inspiração em algum tema em comum?
Geralmente minhas músicas são sobre minha vivência, o que sinto na minha vida, as paradas que já passei. A inspiração que tenho é ver minha evolução na música, o que já vivi e também histórias de amigos.
Neste momento da sua carreira, o que você mais quer que o público veja em você?
“Fica Tranquila” é um som que enquadra bastante o que quero mostrar pro público, esse meu lado que canta, tem uma parte melódica, mas também o flow do rap. Sempre quero mostrar isso. Minhas referências do rap pesadão gringo, mas também R&B e música brasileira. Essa música tem bastante disso. “Rockstar”, a próximo lançamento, tem técnicas mais de rap mesmo, rap gringo. Quero mostrar minha versatilidade ao público, do que sou capaz mesmo de fazer.
Dentre essas referências que você tem, pode compartilhar alguns artistas que têm te inspirado no som e letras novos?
As influências são bastantes de fora, mas tenho umas fixas, que sempre vou tomar como influência, tanto na questão musical quanto na carreira mesmo, tá ligado? Que é o Marcelo D2, que é meu padrinho e me introduziu à música, ConeCrew também, que é um grupo que tem bastante história, do Papatinho, né? Tenho escutado bastante os caras gringos pra buscar esses flows, como o Lil Baby, Roddy Ricch e da música brasileira também. Escuto Vitão e acho maneiro o som dele, que também tem essa parada de querer misturar o rap com MPB, que gosto de ouvir. É uma sonoridade maneira. Orochi e L7NNON também!
O que podemos esperar para os próximos meses, Greg?
Estou planejando soltar uma série de singles pra, quem sabe mais pra frente, juntar e soltar um álbum com essas músicas e outras novas, participações. Trazer um álbum quando tiver uma base sólida de singles, pra ter uma experiência maneira. Hoje em dia, pra lançar um álbum o cara precisa já ser bastante consolidado e ter uma base de fãs. Acaba que o single de trabalho do álbum é ouvido e as outras faixas ficam perdidas ali. Mas planejo sim, é muito maneira a ideia de conceito de um álbum.
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