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John Boyega, de “Star Wars”, participa de protesto do movimento Black Lives Matter em Londres
Nesta quarta-feira (03) uma nova onda de protestos do movimento Black Lives Matter aconteceu em Londres. Pessoas de todas as partes da capital britânica se manifestaram contra violência policial contra negros e relembraram a morte do segurança estadunidense George Floyd.
Quem também esteve presente foi o ator John Boyega, famoso por dar vida ao personagem Finn na última trilogia de “Star Wars“. No Twitter, o artista postou fotos da manifestação e lembrou vítimas ao ressaltar o quanto levantar a voz é necessário – ainda que isso traga consequências.
“Somos uma representação física do nosso apoio a George Floyd… por Sandra Bland… por Trayvon Martin… por Stephen Lawrence… não sei se vou ter uma carreira depois disso, mas foda-se.”
“We are a physical representation of our support for George Floyd…for Sandra Bland…for Trayvon Martin… for Stephen Lawrence… I don’t know if I’m going to have a career after this, but f*** that” – John Boyega at London’s #BlackLivesMattter march 👑 https://t.co/pxf0lf3KFq pic.twitter.com/ckHVswRz6h
— Dionne Grant (@DionneGrant) June 3, 2020
À Variety, Boyega disse o seguinte:
“Este é um momento em que somos uma representação física da nossa mentalidade, de nossa ideia compartilhada de que vidas negras importam. Nós temos direito a uma vida balanceada e saudável. Somos uma representação física de nossa unidade e é muito importante neste momento que nós estejamos juntos em mente, espírito e corpo. Hoje é sobre pessoas inocentes que estavam no meio de seu processo, nós não sabemos o que George Floyd poderia ter conquistado.”
Protestos
Em maio deste ano o segurança George Floyd foi morto asfixiado por um policial na cidade Minneapolis após ser confundido com um suspeito de repassar notas falsas. O momento foi filmado por pessoas que estavam por perto e causou revolta internacional, culminando em protestos por mais de 140 cidades dos Estados Unidos.
Mesmo com uma ameaça do presidente Donald Trump de colocar o exército nas ruas, os protestos antirracistas continuaram, inclusive com grande adesão da classe artística. Nesta terça-feira (2) somou-se ao Black Live Matters uma espécie de greve por parte da indústria chamada The Show Must Be Stopped (O show deve ser parado, em tradução para o português).