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Janelle Monáe fala sobre representatividade queer em “Homecoming” e critica governo Trump
Nesta terça-feira (9), a revista norte-americana Variety liberou a edição “2020 Power of Women”, onde várias mulheres na indústria do entretenimento são entrevistadas e discutem importantes questões atuais.
A entrevista com a atriz e cantora Janelle Monáe tratou sobre representatividade queer, afinal estamos no Pride Month – mês que pretende celebrar a comunidade LGBTQIA+. Atualmente, a artista faz parte do elenco do seriado “Homecoming“, do Amazon Prime Video.
A personagem dela tem um relacionamento com Audrey (Hong Chau) e isto foi decisivo no momento em que Monáe aceitou o papel. Para ela, é muito importante reforçar este tipo de representatividade, principalmente no momento em que vivemos.
“Ter uma mulher negra e uma mulher asiática em um relacionamento na TV é o tipo de representação de que precisamos. Ser membro da comunidade LGBTQIA+ é uma honra.”
Olha só a capa:
Além disso, a publicação quis saber como está sendo o período de quarentena para a atriz. Ela confessou que já nem mais questiona qual dia é o dia da semana e ainda brincou com a existência do tempo.
“Eu realmente não sei que dia é hoje, dia e noite. Estou questionando o tempo – ele existe?”
Aproveitando a influência que tem, Janelle criou um projeto beneficente. A empresa dela, Wondaland Arts Society, vem ajudando a manter alimentação de pessoas em situação de necessidade.
“Sim, estamos nisso juntos. Mas nem todos estamos passando pela mesma experiência financeiramente. Minha situação é muito diferente de uma mãe negra solteira com cinco filhos que acabou de ser demitida.”
Há algum tempo, a artista já tinha criticado a falta de ação do governo de Donald Trump quanto à pandemia de Covid-19. Desta vez, ela voltou a classificar a administração como má.
“Este governo, juntamente com o presidente, eles são maus.”
Ela ainda pediu para que as pessoas fiquem atentas e se informem a partir dos protestos antirracistas que estão acontecendo.
“Porque nós precisamos de você. Precisamos de mais pessoas dentro desses lugares, dentro dos arredores da polícia e desses prédios, para acordar. E ir marchar. E estar lá conosco.”
Confira a entrevista completa clicando aqui.