O mundo enfrenta uma onda de manifestações após a morte de George Floyd, homem negro de 46 anos que foi assassinado por policial branco, em Minneapolis, EUA, no último 25 de maio. Em solos nacionais também ocorrem mobilizações devido ao falecimento de João Pedro, morto aos 14 anos após operação da polícia no Rio de Janeiro.
Diversas celebridades foram às manifestações e prestaram apoio a ambos os casos e, já nesta terça-feira (02), divulgando o movimento “Black Out Tuesday”, empresas vão suspender os negócios em forma de protesto contra a violência sofrida pela população negra.
Gravadoras musicais entraram apoiando o movimento e Universal Music, Warner Records, Sony, Som Livre, Capitol Records e mais grupos de mídia fizeram publicações em solidariedade com a hashtag #BlackLivesMatter (Vidas Negras Importam) e #TheShowMustBePaused (O show precisa ser pausado).
“Nesta terça a Universal Music Group Family irá observar o ‘Black Out Tuesday’ – um dia para contemplar, conectar e e organizar. Nós apoiamos a comunidade negra.”
A Warner Records escreveu: “O negócio da música no WMG não continuará como de costume. Embora seja apenas um dia, nós estamos comprometidos para continuar a lugar para uma mudança efetiva. Usaremos esse dia para refletir o que nós, como uma emrpesa, podemos fazer para por ação em prol à mudança e tomaremos providências nas próximas semanas e meses”, e empresa também revelou que irá doar para ONGs do movimento “Black Lives Matter”.
“Permanecemos ao lado da comunidade negra, de nossos artistas, empregados, colegas e líderes da comunidade na luta contra a injustiça racial”, escreveu a A Sony Music no Twitter.
Roc Nation, gravadora fundada por Jay-Z, publicou uma carta de Martin Luther King em homenagem a George.
A Warner e Universal Music Brasil também se posicionaram:
E a Som Livre:
Cerca de 140 cidades estiveram em manifestações nos EUA e Halsey, que esteve em Los Angeles, contou que foi atingida por bala de borracha e Cole Sprouse chegou a ser preso.
Para ajudar a libertar os manifestantes que foram detidos durante a onda de protestos, os artistas também estão fazendo doações para o Minnesota Freedom Fund. A organização fornece fundos para as pessoas que foram presas durante as manifestações e precisam pagar fiança. Entre os que já doaram, estão Janelle Monáe, Harry Styles, Steve Carrell e Kehlani.
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