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Filme brasileiro “Casa de Antiguidades” está em lista de selecionados para o Festival de Cannes
Com a edição de 2020 cancelada devido à pandemia do novo coronavírus, o Festival de Cannes divulgou na última quarta-feira (3) uma lista com 56 produções que receberão o selo oficial do evento. Entre os selecionados, estão projetos de Spike Lee, Steve McQueen e Wes Anderson.
O representante brasileiro da lista é o filme “Casa de Antiguidades”, do diretor João Paulo Miranda. Abordando o racismo e a solidão, o longa narra a história de um vaqueiro que se muda para a cidade em busca de melhores condições de vida. O ator Antônio Pitanga, que interpreta o protagonista, disse ao Jornal O Globo:
“Imagine, eu aos 80 anos, em pleno confinamento, receber uma notícia dessas. Eu me sinto uma criança dançando dentro de mim mesmo de tanta alegria”
Originalmente programado para maio, o Festival de Cannes já tinha sido adiado para julho antes de ser descartada qualquer possibilidade de acontecer de “forma física”. Em uma entrevista com o The Guardian, o diretor do evento – Thierry Frémaux – comentou: “Nunca imaginei que passaria por um cancelamento”.
Vale lembrar que as obras selecionadas para a edição de 2020 não foram divididas por categorias. Dessa forma, elas não serão premiadas pelo Festival. Algumas terão a chance de serem exibidas em outros festivais de cinema, como os de Toronto, Veneza e Nova York.
Confira a lista com os filmes selecionados:
- “The French Dispatch”, de Wes Anderson
- “Été 85”, de François Ozon
- “Asa Ga Kuru”, de Naomi Kawase
- “Lovers Rock”, de Steve McQueen
- “Mangrove”, de Steve McQueen
- “Druk”, de Thomas Vinterberg
- “DNA”, de Maïwenn
- “Last Words”, de Jonathan Nossiter
- “Heaven: To the Land of Happiness”, de Im Sang-soo
- “El Olvido Que Seremos”, de Fernando Trueba
- “Peninsula”, de Sang-ho Yeon
- “In the Dusk”, de Sharunas Bartas
- “Des Hommes”, de Lucas Belvaux
- “The Real Thing”, de Kôji Fukada
- “Passion Simple”, de Danielle Arbid
- “A Good Man”, de Marie-Castille Mention-Schaar
- “The Things We Say, The Things We Do”, de Emmanuel Mouret
- “Souad”, de Ayten Amin
- “Limbo”, de Ben Sharrock
- “Rouge”, de Farid Bentoumi
- “Falling”, de Viggo Mortensen
- “Sweat”, de Magnus von Horn
- “Teddy”, de Ludovic e Zoran Boukherma
- “February”, de Kamen Kalev
- “Ammonite”, de Francis Lee
- “Nadia, Butterfly”, de Pascal Plante
- “Broken Keys”, de Jimmy Keyrouz
- “The Truffle Hunters”, de Gregory Kershaw e Michael Dweck
- “John and the Hole”, de Pascual Sisto
- “Here We Are”, de Nir Bergman
- “Un Médecin De Nuit”, de Elie Wajeman
- “Enfant Terrible”, de Oskar Roehler
- “Pleasure”, de Ninja Thyberg
- “Slalom”, de Charlène Favier
- “Casa de antiguidades”, de João Paulo Miranda
- “Ibrahim”, de Samuel Guesmi
- “Gagarine”, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh
- “16 Printemps”, de Suzanne Lindon
- “Vaurien”, de Peter Dourountzis
- “Garçon Chiffon”, de Nicolas Maury
- “Si Le Vent Tombe”, de Nora Martirosyan
- “En route pour le milliard”, de Dieudo Hamadi
- “9 Days at Raqqa”, de Xavier de Lauzanne
- “Antoinette in the Cévènnes”, de Caroline Vignal
- “Les Deux Alfred”, de Bruno Podalydès
- “Un Triomphe”, de Emmanuel Courcol
- “Les Discours”, de Laurent Tirard
- “L’Origine du Monde”, de Laurent Lafitte
- “Septet: The Story of Hong Kong”, de Ann Hui, Johnnie To, Tsui Hark, Sammo Hung, Yuen Woo-Ping e Patrick Tam
- “Beginning”, de Déa Kulumbegashvili
- “Striding Into the Wind”, de Wei Shujun
- “The Death of Cinema and My Father Too”, de Dani Rosenberg
- “Aya To Majo”, de Goro Miyazaki
- “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen
- “Josep”, de Aurel
- “Soul”, de Pete Docter