Nesta quarta-feira (6), a revista britânica GQ liberou a capa e recheio da edição de junho. Dua Lipa é uma das convidadas da publicação e falou um pouco sobre o seu recém-lançado álbum, “Future Nostalgia“, e fez uma análise sobre sua carreira até o momento.
A diva aproveitou o espaço para tecer comentários bem honestos sobre o tipo de tratamento que as artistas femininas recebem. Ela comparou as críticas que são feitas aos homens:
“Fui ao show de um cantor que fica parado no palco e recebeu nota cinco-estrelas. Então você vê mulheres que sobem ao palco e elas literalmente fazem piruetas, trocam de roupa – é um espetáculo. E então os críticos são cruéis com os detalhes de cada coisinha.”
Este tipo de coisa fez com que a cantora pensasse sobre suas próprias performances nos palcos. Hoje em dia, ela já entendeu até onde pode ir e como está mais confiante sobre isso:
“Parecia quase um mito ser capaz de fazer tudo no palco. Eu pensava: ‘Pelo menos se eu posso cantar minha música muito bem, então nada mais importa’. Mas acho que agora cheguei a um acordo com o fato de que só precisa ser tudo ou nada. Isso me deixou muito mais forte.”
No bate-papo, a GQ também convidou Emily Warren, que é antiga parceira de Lipa e até participou da composição de sucessos como “New Rules”. Para Warren, as canções de Dua fazem sucesso e se tornam hinos porque as pessoas estão atentas ao que a cantora tem para dizer:
“As pessoas se preocupam com o que você está dizendo porque elas precisam do que você está dizendo, porque essa é a música que as pessoas querem ouvir.”
Lipa, aliás, confessou que não achava que “Future Nostalgia” renderia frutos tão bons logo de cara e ainda pontuou como está encontrando seu próprio caminho:
“Também não achei que meu álbum fosse fazer o que fez. Eu pensei que meu primeiro disco fosse assim comigo…Desta vez, sinto que estou realmente encontrando meu caminho.”
Além disso, com a aclamação de seus últimos singles, grande apoio dos fãs e bons números, Dua se revela positiva quanto ao caminho que está trilhando e declara que sente que está onde deveria estar:
“Às vezes, as pessoas pensavam: ‘Ah, você sabe, talvez você não esteja pronta para isso’. E eu pensava: ‘Eu sei que nasci para fazer isso. E eu sei que estou exatamente onde devo estar’. Isso tudo foi apenas parte da minha fase de aprendizado.”
E sobre o mundo da produção musical, ela alerta que é necessário incluir mulheres, que normalmente não são validadas para cargos como produtoras por conta do machismo:
“Não há produtoras femininas nos estúdios, as quais, você sabe … espero que, no futuro, eu consiga trabalhar com mais delas. Eu sinceramente não conheço muitas. E eu realmente gostaria, porque eu realmente aproveitaria o tempo para me sentar e aprimorar um som com as mulheres. ”
Ela também falou que deseja que o seu álbum se torne algo importante para juventude dos fãs, assim como os álbuns que estiveram presentes na juventude dela:
“Quero ‘Future Nostalgia’ seja um álbum que as pessoas tenham como trilha sonora de suas juventudes do jeito que eu tive com ‘Missundaztood’ da Pink ou ‘The Dutchess; da Fergie. Quero que envelheça bem.”
E se você quer saber se a dona de “Don’t Start Now” está feliz com o projeto, ela está orgulhosa!
“Eu precisava de um álbum que me deixasse orgulhosa, sem a opinião dos outros”
Ela também ressaltou que o projeto a ajudou crescer como pessoa e entender seus desejos:
“Sinto que cresci tanto como pessoa. ‘Future Nostalgia’ abriu uma porta para mim mentalmente que me ajudou a entender o que eu quero. “
Além de fazer este repasse na carreira, Dua também participou de uma publicação da revista onde eles homenageiam profissionais que estão fazendo parte da linha de frente no combate à pandemia de Covid-19. Em um pequeno vídeo, a cantora fez uma homenagem a Hassan Akkad, profissional que está trabalhando em Londres:
“Meu herói é Hassan Akkad, que limpa as enfermarias Covid-19 do Whipps Cross Hospital em Londres.”
Bom, bora aproveitar para ouvir “Future Nostalgia”?
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