Se tem uma coisa que a gente ama é a capacidade que o cinema tem de nos inspirar. É exatamente por este motivo que se ver representado nas telonas é tão importante, seja em filmes de comédia pastelão, em clássicos do terror ou grandes histórias baseadas em fatos reais. São várias as produções que exaltam o black power e por isso mesmo nós fizemos essa lista com 10 filmes que unem qualidade, protagonismo negro e diversão para todos os gostos.
Todos os longas citados estão disponíveis no catálogo do Telecine, que além de contar com a presença de vários outros títulos, ainda oferece os 30 primeiros dias gratuitos para você que não é assinante. Aliás, depois de maratonar nossa lista, ainda tem vários outros filmes na cinelist #ExcelênciaPreta lá no Telecine! Vamos lá?
Vamos abrir esta lista falando sobre “Infiltrado na Klan”, longa vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 2019, além de ter recebido outras 5 indicações. A trama volta ao fim da década de 1970, mais precisamente em 1978, quando o policial negro Ron Stallworth, recebe a missão de se infiltrar na Ku Klux Klan local. O grupo reacionário e extremista prega a supremacia branca, a xenofobia e o nacionalismo branco.
Para colocar seu plano em ação ele se comunica com outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas e quando finalmente precisa estar presente, envia um outro policial branco em seu lugar. Seu plano dá certo e após se tornar próximo do líder da seita, ele sabota vários linchamentos e crimes de ódio orquestrados pelos racistas.
Nossa lista também tem terror dos bons de extrema qualidade! “Nós” é de 2019 e foi um dos grandes injustiçados do Oscar mais recente. Com atuações de cair o queijo, vários momentos de muita tensão e apresentando uma bela crítica alegórica à política americana, “Nós” está na lista de filmes de terror mais geniais da atualidade.
Dirigido por Jordan Peele, que também nos proporcionou a obra-prima “Corra!”, “Nós” tem Lupita Nyong’o, Winston Duke, Shahadi Wright Joseph e Evan Alex vivendo a família Wilson. Os quatro partem para uma viagem em família e o que era para serem férias divertidas acaba virando um grande pesadelo quando eles são surpreendidos com uma cópia de todos eles na porta de casa. Ao perceberem que os invasores querem a morte de todos, eles fogem e acabam descobrindo que as cópias fazem parte de algo muito maior e horrível.
Espere por sustos, cenas sanguinolentas, uma pitada de humor sarcástico e momentos para arrepiar até o cabelo do…enfim! Hahaha
Ai ai…Spike Lee na área e o coração bate até mais forte! Dessa vez, é por um clássico do cinema (e possivelmente, um dos mais importantes filmes da carreira do diretor americano). Lançado em 1989, “Faça a Coisa Certa” é ambientado no bairro do Brooklyn, em Nova York, onde a maioria da população é negra. No entanto, uma pizzaria, pertencente a uma família de origem italiana, vira motivo de uma discussão bem interessante. É que no estabelecimento, mesmo com o público majoritário sendo negro, há uma parede com fotos de apenas ídolos ítalo-americanos. Quando o ativista Buggin’ Out (Giancarlo Esposito) toca nessa questão e escancara os motivos raciais que existem nas escolhas das fotos o clima de tensão, com doses de humor, é estabelecido.
Com o pedido de inclusão de fotos de negros negado, inicia-se um boicote à pizzaria que desencadeia uma série de incidentes, tendo como desfecho uma característica sintomática e assustadora na vivência de homens negros no mundo inteiro: a violência policial. Indicado a dois Oscars, incluindo o de Melhor Roteiro Original, hein?
Aproveitando que falamos de Spike Lee, que tal outro longa dirigido pelo diretor? Dessa vez, em um formato um pouco mais comercial, mas sem deixar as críticas sociais de lado, Lee coloca em cena um assalto cuidadosamente planejado a um grande banco em Nova York. Novamente, pondo em evidência as diferenças no tratamento policial em relação a grupos étnicos distintos, como na abordagem de um homem que erroneamente chamam de “árabe”, o longa traz Denzel Washington como o detetive Keith Frazier, que acaba se tornando o responsável por negociar com Dalton Russell (Clive Owen), chefe da quadrilha que conduziu o assalto. Porém, mostrando que as intenções do ladrão vão além de roubar o dinheiro e fugir, o filme nos brinda com elementos de tensão ao longo de toda a trama – embora nunca deixe de lado a promoção de ótimas reflexões.
E quando um grande sucesso do cinema, do ano de 1976 mais precisamente, aparece outra vez em cartaz? Neste spin-off da série de filmes “Rocky” o diretor e roteirista Ryan Coogler traz ao público a oportunidade de matar as saudades do lutador Rocky Balboa (Sylvester Stallone), personagem clássico de Hollywood. Michael B. Jordan é quem encarna o protagonista, o jovem Adonis Johnson.
Tudo se desenrola quando Adonis, filho do campeão de boxe Apollo Creed, decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe e pede a Rocky Balboa, que está aposentado, para ser seu treinador. É óbvio que há espaço garantido para tensão, humor e muita emoção. Aliás, nesse último quesito, fica quase impossível não se emocionar vendo uma das cenas mais icônicas de Rocky reproduzida em uma versão atualizada. São os mesmos gestos, os mesmos figurinos… Mas dessa vez, de uma forma extremamente simbólica, são homens negros que o acompanham.
Bem, se o assunto aqui são ótimos filmes com representatividade e protagonismo negro, o que pode ser mais significativo que uma produção queniana sobre amor entre duas mulheres? Dirigido por Wanuri Kahiu, o longa, que inclusive teve exibição banida em seu país de origem, conta a história de Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva), duas jovens sonhadoras que embora venham de famílias com rivalidade política desenvolvem uma amizade para lá de especial.
Com o passar do tempo, todo o carinho entre elas se transforma em uma intensa paixão que acaba desafiando as leis do Quênia, que criminalizam a relações homossexuais. É nesse cenário que a busca por segurança e uma série de questionamentos sobre liberdade aparecem. Vale dizer que esse filme, inspirado no conto ”Jambula Tree”, escrito pela autora ugandense Monica Arac de Nyeko, foi o primeiro longa-metragem do Quênia a ser exibida no Festival de Cannes. Uma sugestão para quem gosta de boas histórias fora do eixo holywoodiano.
Para quem gosta de filmes baseados em fatos reais, a diretora Kathryn Bigelow nos brinda com a obra “Detroit em Rebelião”. Lançada em 2017, a obra ficcional traz um recorte do que teria sido uma onda de protestos realizada em Detroit em 1967. Na ocasião, a população local se revoltou com uma operação policial, não autorizada, que promovia torturas físicas e psicológicas em homens e mulheres negros.
Em meio a diversos personagens, temos a figura de um jovem segurança negro (John Boyega) que precisa defender a loja onde trabalha das manifestações. Ao mesmo tempo ele vive um impasse diante da brutalidade visto que um grupo de jovens negros é intimidado pela polícia, principalmente por Krauss (Will Poulter), profissional que comete abusos para se manter no poder.
A adaptação do livro de Madeleine L’Engle foi a aposta escolhida pela diretora Ava DuVernay para atrair o público infantil – e é justamente este um dos motivos pelos quais este longa está em nossa lista, afinal, falar de representatividade para crianças mostrando pessoas negras no elenco é um fator de extrema importância!
Sabendo do impacto desta atitude, Ava chega com um longa repleto de estrelas renomadas e diversas como Storm Reid, Oprah Winfrey e Reese Witherspoon. A trama gira em torno dos irmãos Meg (Storm Reid) e Charles (Deric McCabe) que decidem reencontrar o pai (Chris Pine), um cientista que trabalha para o governo, mas está desaparecido desde que se envolveu em um projeto secreto. Para realizar essa busca, no entanto, eles contarão com a ajuda do colega Calvin (Levi Miller) e de três mulheres, no mínimo peculiares, em uma ousada jornada por diferentes lugares do universo. Uma ótima pedida para ver quando estiver de bobeira, à tarde!
Em um futuro distópico, Ruth (Gugu Mbatha-Raw) é uma mulher com superpoderes tão fortes que poderiam desestabilizar as estruturas do planeta. O longa, lançado em 2018, dirigido por Julia Hart, revela que após anos vivendo escondida, a jovem precisa retornar para casa e reencontrar sua mãe e a filha que, aliás, apresenta as mesmas características que ela, os poderes sobrenaturais. Dessa forma, elas vão se unir e lutar contra para se manterem a salvo das mãos de cientistas que insistem em persegui-las.
Tornando essa lista mais diversa e divertida, que tal uma comédia pastelão, com dois astros atuais do humor para descontrair um pouco? Dirigida por Malcolm D. Lee, “Operação Supletivo”, de 2018, traz a união entre Kevin Hart e Tiffany Haddish em uma trama simples, mas que funciona bem.
Após ficar desempregado, Teddy (Kevin Hart) enxerga o diploma como a única maneira de retornar ao mercado de trabalho. Sendo assim, decide voltar a estudar. Porém, quando é remanejado para uma turma noturna, tem que encarar uma professora com uma metodologia questionável e alunos peculiares.
Já sabe né? Todos estão disponíveis no catálogo do Telecine e você pode assistir a qualquer momento! Se ainda não for assinante, corra: os 30 primeiros dias são gratuitos! Conta pra gente qual dessas histórias você mais curtiu depois <3
[Texto por: Jader Teóphilo]
*Conteúdo oferecido por Telecine
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