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Rihanna fala sobre o racismo, maternidade e R9: “Trabalhando agressivamente na música”
Capa da edição de maio da revista Vogue Britânica, Rihanna arrasou não somente no ensaio, mas na entrevista, onde que falou sobre racismo, maternidade e, claro, o R9.
No auge de seu bate-papo com a jornalista Afua Hirsch, a badgal explicou um pouco mais sobre o que podemos esperar do projeto, que segue cercado de mistério e sem data de estreia prevista. Vamos começar por esse ponto mesmo:
“Não sei dizer quando vou lançar, mas estou trabalhando muito agressivamente na música”
Questionada sobre o estilo do novo trabalho, a cantora e empresária foi certeira ao dizer que não quer que seus álbuns pareçam temáticos.
“Não há regras. Não há formato. Há apenas uma boa música, e se eu sentir, vou lançar”
Em seguida, Afua brinca, dizendo estar decepcionada por ter interpretado que o próximo disco não será de reggae, como muito vem sendo especulado, e recebe uma resposta até que reveladora.
“Oh, não, isso está acontecendo. Sinto que não tenho limites. Eu fiz tudo! Fiz todos os hits, tentei todos os gêneros, mas, agora, sou eu apenas, estou bem aberta. Eu posso fazer o que eu quiser”
O último lançamento musical da artista foi uma colaboração com o rapper PARTYNEXTDOOR, batizada como “Believe It”, lançado na semana passada. Disco, disco mesmo, só em 2016 quando chegou às lojas “ANTI”. Se liga nas fotos do ensaio:
Em outro momento, também no bate-papo, Rihanna falou sobre a injustiça enfrentada pelos negros mundo afora, mas disse que morar em Londres a fez ter uma perspectiva diferente sobre a causa.
“Eu acho que a brutalidade policial é provavelmente extremamente severa na América, mas o racismo está vivo em todo lugar. Em todo lugar! É o mesmo [no Reino Unido]. Ou é flagrante, o que está se tornando cada vez mais uma normal, ou é inconsciente, quando as pessoas nem sabem que estão sendo óbvias sobre isso”
Em seguida, questionada sobre como se vê daqui a dez anos, ela disse que quer ser mãe – ainda que não precise de um homem pra realizar seu sonho.
“Dez anos? Eu terei 42 anos! Eu serei velha. Eu vou ter filhos – três ou quatro deles. Elas [as pessoas] diminuem você como mãe se não houver um pai na vida de seus filhos. Mas a única coisa que importa é a felicidade, esse é o único relacionamento saudável entre um pai e um filho. Essa é a única coisa que pode criar um filho de verdade: o amor”
O ensaio e a entrevista que duraram uma noite inteira podem ser conferidos na íntegra no site da Vogue britânica.