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Dez músicas em que mulheres quebram estigmas e afirmam o poder feminino
Música ter a força de nos mover, nos inspirar e tomar atitudes, principalmente quando tem aquela composição que te desperta novos pensamentos. Há infinitos nomes femininos na música que estão ocupando grandes espaços e usando sua influência para também levantar a força das mulheres que as ouvem.
É pensando nisso que fizemos aqui essa lista de músicas em que cantoras questionaram estigmas e criaram uma narrativa onde elas vão contra padrões impostos pela sociedade, se colocando em posição de poder iguais a todos. Essa lista inspiradora é feita junto com Intimus, que lançou a hashtag #ChegaDeEstigma, uma ação mega importante e necessária para discutirmos estigmas da menstruação. Saiba mais sobre o projeto no final da matéria ou no site oficial.
Taylor Swift – “The Man”
Estou cansada de correr o mais rápido possível, fico imaginando se seria mais fácil se eu fosse um homem. Uma das músicas mais geniais de Taylor Swift no álbum “Lover” é uma crítica sobre como a trajetória rumo ao sucesso é melhor para os homens. Na composição, Taylor continua imaginando como seria sua vida se ela fosse um homem, dizendo que seria um líder que seria admirado por ser mandão.
Aqui, Taylor também comenta o tão enraizado estigma da “garota nervosa” que é tida como louca por ser mais incisiva ou descontrolada por mostrar suas emoções. Eles não iriam balançar a cabeça e questionar o quanto eu mereço isso. O que eu estava vestindo, se eu fui rude.[…] eles me pintam para ser malvada então tenho motivos para estar brava.
Uma música pop que abre a discussão sobre como a visão de poder muda quando se trata de uma mulher.
Deborah Cox – Absolutely Not
Esse hino maravilhoso da canadense Deborah Cox é sobre você ser completamente dona do seu corpo e fazer o que você quiser sem se preocupar com o julgamento dos outros. Se eu vou ao trabalho com uma mini-saia eu estou te dando o direito de flertar? e Não sou uma vítima de toda a sua pressão social são alguns dos trechos da música.
Não cabe aos outros a definição do que você é de sua personalidade por conta de como você escolheu viver. Você é dona do seu destino e “Absolutely Not” quer te convencer disso!
Pitty – Desconstruindo Amélia
Estamos aqui falando de superação de estigmas, então que tal uma música sobre uma mulher que identificou estigmas e desafiou eles? Pitty faz isso com a faixa “Desconstruindo Amélia”, contando a história de uma mulher que percebeu o quanto vivia para servir os outros e resolveu se livrar de todas as amarras.
E eis que de repente ela resolve então mudar. Vira a mesa, assume o jogo […] Nem serva, nem objeto. Já não quer ser o outro. Hoje ela é um também.. Que letra poderosa!
Lily Allen – Hard Out Here
“Hard Out Here” da Lily Allen é uma crítica ácida e cheia de sarcasmos, em que denuncia uma indústria que exige que a mulher seja sempre sexy para conseguir uma carreira. Não preciso rebolar minha bunda pra você porque eu tenho um cérebro diz logo nos minutos iniciais.
Ao longo da música, a cantora britânica também fala sobre a pressão estética para as mulheres sempre pareçam jovens e critica a visão de que se uma mulher não for bem-sucedida, as pessoas esperam que ela seja boa na cozinha. Lily Allen desafia o estigma do ambiente em que ela mesma está inserida e isso é muito poderoso.
Madonna – What It Feels Like For A Girl
Madonna sempre desafiou e levantou questões de sexualidade e esteriótipos de gênero, desde o inicio da carreira. Nos anos 2000, em “What It Feels Like For A Girl” ela lança o que é praticamente um desabafo sobre o quanto o mundo pode ser difícil para uma mulher.
Versos como Fortes por dentro mas ninguém sabe, porque boas garotas não demonstram falam sobre como mulheres aprendem a esconder sua força para manter uma posição dócil imposta para elas. Logo o começo da música merece uma atenção: Para um garoto, ser uma garota é degradante. Por que você acha que ser uma garota é degradante.
Karol Conka – Lálá
Chega a ser hilário, mal sabe a diferença de um clitóris pra um ovário, esse afronte poderoso de Karol Conka na música “Lálá” fala bastante sobre o desconhecimento e a falta de interesse dos homens em conhecer o corpo de suas mulheres. Durante toda a música, a artista dá a ordem e diz que o homem deve saber como fazer um bom sexo oral numa mulher.
Curvem-se, encostem os lábios na flor. Quebra esse tabu, isso não é nenhum favor. Maravilhosa! O direito do prazer é igual para homens e mulheres!
MC Carol e Karol Conka – 100% Feminista
Mulher oprimida, sem voz, obediente. Quando eu crescer, eu vou ser diferente. A parceria de MC Carol com Karol Conka é sobre duas mulheres que reconheceram ao longo de seu crescimento como a sociedade é machista e querem reverter esse cenário agora que as duas têm voz para isso.
Versos como Minha fragilidade não diminui minha força. Eu que mando nessa porra, eu não vou lavar a louça são alguns dos exemplos de como a música lista o que o machismo impõe como “lugar da mulher”, para depois as duas reafirmarem que irão quebrar qualquer um desses estigmas.
Rita Lee – Corista de Rock
Disseram que o palco não é mais aquele lugar/ mas do jeito que a gente me olha de frente/ Como eu vou parar? /Pois eu sou corista num grupo de rock que tem pra valer/ um ponto de vista que não se limita de ser ou não ser / Prefiro ser os dois! Rita Lee é parte importante da história da música brasileira como mulher na frente de uma banda de rock, gênero predominantemente masculino.
Em “Corista de Rock”, a cantora se enxerga nessa posição importante e lança essa letra que mostra como mulher consegue ocupar vários espaços na música.
Tulipa Ruiz – Proporcional
O corpo é cercado de estigmas sociais, o “padrão” do corpo visto como belo pela sociedade é rígido e exclui vários tipos de corpos diversos. Tulipa Ruiz quer quebrar isso na música “Proporcional”, onde diz que num corpo GG cabe o amor. Redondo, quadrado e reto. Cada um tem seu formato […] Aconteceu de caber. Coube em mim, coube em você.
Além de ter uma letra muito poderosa, também é uma ótima música para dançar!
Karina Buhr feat. Elke Maravilha – Selvática
Selvática, ela pare a própria hora Ela vale em pensamento! E no final ideal não terás domínio sobre mulher alguma! “Selvática” da Karina Buhr é inteira sobre a força da mulher. Ela faz questão não apenas de destacar a força como guerreiras e amazonas, mas também sobre o domínio da sabedoria e a inteligência como arma.
A participação de Elke Maravilha na música deixa tudo ainda mais poderoso. É uma faixa energética, poderosa não só em sua letra, mas em sua energia. Supera o estigma da mulher frágil, criando uma música forte, quase um manifesto.
Igual às cantoras listadas e suas composições, também é possível questionar estigmas ao seu redor. Além do que foi demonstrado acima, ainda há muitos esteriótipos para serem discutidos. Por exemplo, sobre menstruação, quem nunca ouviu um “Você tá muito irritada hoje, deve estar menstruada” ou “Chorando por isso? Só pode estar naqueles dias”?
A menstruação não é motivo para diminuir ninguém e nós estamos firmes em deixar isso bem claro! A Intimus está com a gente e com você nessa, tanto que acaba de lançar uma campanha incrível batizada como #ChegadeEstigma! O objetivo é estimular o diálogo aberto sobre a menstruação entre todos a fim de questionar os estereótipos. É para apoiar, encorajar, dar suporte e empoderar. Como isso tem será feito? Por meio de ações nas redes sociais, cada uma poderá compartilhar com amigos e familiares informação e conteúdo sobre o ciclo menstrual e conscientizat a sociedade sobre como os estigmas impactam a vida das mulheres. Juntos podemos questionar os estigmas e ser parte da mudança. O conteúdo está disponível no site oficial da marca, onde você encontra mais informações sobre o movimento e pode também ajudar as iniciativas sociais apoiadas pela marca.
Além da hashtag #ChegadeEstigma fazem parte da ação cartazes, GIFs e figurinhas personalizadas. Não fique de fora dessa, hein? Lembre-se: uma sociedade informada é uma sociedade consciente!