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Rita Ora fala ao Papelpop sobre Pabllo Vittar: “ela tem feito coisas incríveis, adoraria um feat”
Rita Ora é um daqueles fenômenos capazes de fazer seu público se render sem dificuldade – pelo menos é o que tem se visto ao longo de cada uma das datas da “Phoenix World Tour”, sua mais recente excursão pelo mundo. Quando soam os primeiros acordes de algumas de suas faixas mais famosas, a plateia vem abaixo.
A artista britânica, que no início da carreira foi apontada como uma “rival” de Rihanna nas paradas de sucesso, mostrou que seu senso criativo vai muito além de disputas bobas pelo topo das rádios. Seu segundo trabalho de estúdio, que dá nome ao espetáculo, chegou em 2018 e fez com que seu nome fosse associado a doces adjetivos. Ela compõe bem, canta, dança… é uma estrela completa.
Agora, prestes a voltar ao Brasil, Rita promete ainda mais energia do que a empregada lá fora. A artista se apresenta no festival Lollapalooza 2020, mais precisamente numa sexta-feira, 3 de abril. Neste breve bate-papo com o Papelpop, ela falou entre outra coisas sobre seus planos para o cinema, já que se prepara pra atuar na adaptação do romance “Oliver Twist”, de Charles Dickens.
Não o bastante, Rita comentou sobre seu trabalho humanitário, sua relação com os fãs brasileiros (a quem se disse grata) e revelou: seu interesse pela nossa música tem, no momento, um só nome – Pabllo Vittar. Leia:
Papelpop: Na última vez em que você esteve no Brasil, você estava promovendo seu primeiro álbum e fazendo algumas campanhas publicitárias. Desde então você tem se tornado muito maior na indústria e feito várias outras coisas. Quais são as suas expectativas quanto aos fãs brasileiros desta vez e o que podemos esperar desse retorno aos palcos daqui?
RITA: Já faz um tempo desde a última vez que fui ao Brasil e estou bastante ansiosa pra tocar pra vocês. É maravilho ter a oportunidade de viajar e conhecer fãs ao redor do mundo. Ver como as plateias reagem a uma apresentação e como todos cantam junto provoca em mim uma das melhores sensações. Tocar nos lugares e interagir com os fãs é uma das minhas partes favoritas, sem dúvida.
Seus fãs tem te deram todo o suporte durante a criação de “Phoenix”, desde “I Will Never Let You Down”, “Poison”, estiveram com você em períodos difíceis, até que o disco (que também amamos) finalmente saiu. O que você aprendeu de mais importante com base nessas experiências? “Soul Survivor” tem algo relacionado com essa fase?
Bem, pra mim, isso soa como o fim de um capítulo e o começo de um novo e tudo isso é muito excitante. Um dos sentimentos mais libertadores pra mim é tocar e criar minha própria música. Então esse álbum foi um trabalho feito com amor e foi importante pra mim fazer tudo à minha maneira. Eu sou muito grata pelo amor e pelo suporte dado por aqueles que trabalharam comigo e por todos os que me permitiram criar algo que eu pudesse virar e dizer ‘Estou orgulhosa’. Eles me deram o espaço e a liberdade de fazer algo que vinha do fundo do meu coração. Foi desafiador e cheio de euforia. “Phoenix” é fruto de uma jornada, uma jornada que me levou adiante.
A gente amou ver você em “Cinquenta Tons de Cinza”, em “Detetive Pikachu” e sabemos que você será parte do novo “Oliver Twist” (adaptação do romance de Charles Dickens). Você tem um método especial para atuar e se transformar no personagem? E como você tem se preparado pra atuar e cantar ao mesmo tempo?
Uau. Eu tenha amado estar em filmes ao mesmo tempo em que faço música. É algo que eu sempre quis. “Oliver Twist” vai ser uma experiência incrível porque eu estou interpretando o batedor de carteiras Artful Dodger, que vale lembrar é tradicionalmente um papel masculino. Ao longo de toda a minha carreira, acho que as coisas sempre foram sobre balancear, equilibrar… Música, campanhas publicitárias e agora atuar. Eu sempre quis fazer o máximo que podia, como a JLo faz (risos).
Sua música com a Anitta, “R.I.P”, é maravilhosa. Você tem o hábito de escutar música do Brasil? Caso sim, existe alguém que você queira colaborar, fazer um featuring?
Ah, a Anitta é simplesmente incrível e eu fico grata por termos trabalhado juntas, assim como fico em relação à Sofía. Pabllo Vittar parece estar fazendo coisas incríveis no momento e eu adoraria estar em estúdio com ela.
Bem, nós estamos ansiosos para o RO3 e sabemos que você já está planejando isso. Podemos esperar mais música ainda em 2020?
Eu estou no estúdio trabalhando em novas canções sempre na frequência que posso. Eu quero continuar lançando música ao longo do ano, então mantenham seus dedos cruzados que a espera não será tão longa. Logo os fãs poderão ouvir o que cozinhei nesses meses.
Você sempre deu um lindo suporte para artistas que estavam começando, falando sobre Kim Petras, Allie X, por exemplo. Quais novos artistas tem conquistado seu coração e você pode se considerar obcecada?
Eu amo tudo o que a Rosalía tem feito, ela é outra artista com quem eu adoraria gravar.
Como embaixadora do Unicef, que conselho você daria para aqueles que querem entender melhor o que está acontecendo no Kosovo e querem ajudar?
Antes de mais nada, eu estou mais do que honrada por ter sido indicada como embaixadora do Unicef no Reino Unido. Desde 2013 eu aprendi muito sobre e fui a fundo no trabalho que a instituição tem desenvolvido para que seja promovida uma mudança positiva em nosso futuro e, claro, para as crianças. Minha recente viagem ao Kosovo permitiu que eu visse o quanto é belo o trabalho do Unicef em meu país de origem, e eu estou mais do que determinada a utilizar minha posição de artista para apoiar, fazer campanha e lutar por uma transformação. Se você quiser descobrir mais, basta visitar unicef.org.uk.
“Phoenix”, trabalho de estúdio mais recente de Rita Ora, está disponível em todas as plataformas. Dê play e faça o esquenta pro Lolla, que rola em 3, 4 e 5 de abril em São Paulo.