Dois mil e dezenove está acabando e, com isso, começam as listas dos melhores do ano. A revista Pitchfork – que é famosa por suas críticas especializadas – publicou nesta terça-feira (10) sua própria lista com os 50 Melhores Álbuns do Ano!
Em primeiríssimo lugar temos Lana Del Rey com seu disco aclamado “Norman Fucking Rockwell”, lançado no dia 31 de agosto. A revista rasgou elogios ao trabalho mais recente da artista, dizendo:
“Depois de oito anos, cinco álbuns e uma revolução política e cultural completa, Lana Del Rey alcançou seus maiores patamares musicais. Quando ela caiu na consciência pública pela primeira vez em 2011, murmurando sobre videogames e jeans azul, a artista anteriormente conhecida como Lizzy Grant estava envolvida em debates acalorados sobre sua autenticidade, independentemente de estar ou não no controle de sua produção criativa, e se ela merecia seu sucesso. (Como se os Bowies e as Madonas do mundo não passassem décadas provando que os maiores triunfos de um artista podem vir da reinvenção.)
[…] ‘Norman Fucking Rockwell!’ é um álbum que chegou parecendo uma coleção de grandes sucessos. As gerações futuras se maravilharão com o fato de um álbum conter “Venice Bitch”, “Mariners Apartment Complex” e “hope is a dangerous thing for a woman like me to have – but i have it”.
Em segundo lugar temos o complexo, inspirador e sensível “Magdalene”, álbum de FKA twigs lançado em novembro. Que retorno maravilhoso dela, levando em conta que seu primeiro disco foi lançado em 2014, o “LP1”.
“O segundo álbum toca como um manual inigualável de separação para uma espécie distante, uma raça alienígena glamorosa, presumivelmente tão brilhante em tudo quanto ela: canta, produz, escreve, dança, seduz, exorciza, e tem empatia. MAGDALENE é uma coleção avassaladora de intimidades, um feito generoso de comunicação que transforma sua dor específica em comunhão.”
Em quinto lugar, temos Solange com o “When I Get Home”, lançado no dia 1º de março. A revista afirma que o disco a elevou a outro patamar:
“When I Get Home é uma coleção de devaneios sobre família, história e negritude – uma carta de amor para sua cidade natal. Ela encontra consolo na repetição frequente de frases e pede orientação de poderosos antepassados.”
Já Beyoncé se encontra em 14º lugar com o “HOMECOMING”, seu álbum ao vivo. A crítica diz:
“Ninguém faz maximalismo como Beyoncé. Homecoming: The Live Album – o companhia musical de seu filme ao vivo de seu show no Coachella – exibe 40 faixas que fundem soul, hip-hop, gospel, com esquetes ao vivo e interlúdios confessionais, como marching bands […] É um dos álbuns de show mais confiantes já feitos, um audacioso aumento do nível do R&B no estádio, seguindo os passos de Prince, Michael Jackson e Janet. Em um momento cultural em que o trabalho e as contribuições das mulheres negras ainda são pouco reconhecidos e diminuídos, Homecoming é a destilação da fabulosidade das mulheres negras do século XXI.”
Billie Eilish se encontra em 21º com o “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?” e Tyler, the Creator com “IGOR” em 23º. Ariana Grande também entra na lista com “thank u, next” em 29º e Thom Yorke com “ANIMA” em 40º.
Veja a lista completa aqui.
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