Ano acabando e uma coisa que nós podemos dizer sem pestanejar é que os últimos meses foram sacudidos por um fenômeno específico: os comebacks. Vários artistas que fizeram MUITO sucesso lá atrás – e que por algum motivo resolveram abandonar a carreira ou se dedicar a outros projetos – mudaram de ideia e anunciaram uma retomada de seus planos.
A verdade é que esse movimento mexeu profundamente com a nossa nostalgia a partir de produções que marcaram época e moldaram parte das nossas vidas. Eu aposto que você sentiu aquele “Turu Turu” ao saber desses retornos e esta é a constatação do quanto tudo foi emocionante! Por isso mesmo, a fim de mexer mais um pouquinho com a sua notalgia, reunimos alguns dos principais artistas que resolveram voltar em 2019. Vem com a gente!
O maior disband da história certamente foi o das Spice Girls. Se você foi uma criança dos anos 1990 e sentiu o primeiro baque – a saída da Geri – podemos apostar: você chorou ainda mais quando soube que elas entrariam em hiato por tempo indeterminado. O grupo, formado inicialmente por Melanie Brown, Melanie Chisholm, Emma Bunton, Geri Haliwell e Victoria Beckham foi uma febre e vendeu mais de 90 milhões de discos ao redor do mundo. Pudera, porque só o hit “Wannabe” foi #1 nas paradas de sucesso de mais de 30 países.
Poderosíssimas, elas se transformaram em um dos maiores símbolos de sua década e do Brit Pop, lançando a chamada “Spicemania” e os fãs, ano após ano, sempre pediram uma reunião. Após uma breve tour em 2007 e a colaboração em projetos como o musical “Viva Forever” e a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, realizada também no Reino Unido, elas bolaram seu maior show até então: por meio de um vídeo super divertido, como se estivessem em um programa de TV, elas anunciando um segundo comeback, desta vez sem Victoria Beckham.
Foi um sucesso absoluto e as garotas arrasaram! O show “Spice World 2019” teve início em meados deste ano e trouxe figurinos especiais, fogos de artifício, telões gigantescos e uma passarela que permitia que elas caminhassem por uma boa parte da arena, ficando coladinhas no público. Sonho de qualquer fã!
As Pussycat Dolls foram um verdadeiro estouro nos anos 2000 e venderam mais de 54 milhões de discos ao redor do mundo. Entraram até na lista do canal VH1 como uma das 100 maiores bandas femininas de todos os tempos. Quando acabou, você deve se lembrar, um fandom inteiro se viu devastado.
A gente aqui de fora não sabia o que se passava nos bastidores e em 2009 o grupo fez sua última turnê, sem que ninguém soubesse que era a última, claro. A “Doll Domination” rendeu um super buzz pras meninas, mas assim que acabou veio acompanhada da notícia de que haveria uma pausa.
Até aí tudo bem, mas em fevereiro de 2010, três das integrantes (Sutta, Ashley Roberts e Kimberly Wyatt) anunciaram suas saídas definitivas – o que deixou os fãs com a preocupação ainda maior. Na sequência, Robin Antin confirmou que o objetivo era que novas membros se juntassem a ela e Scherzinger, remanescentes.
Isso rolou e foram convidadas pro projeto outras quatro garotas – que nem chegaram a fazer grandes atos, porque logo depois Nicole foi quem preferiu cair fora e se dedicar à carreira solo. O clima nebuloso só se dissipou quando Wyatt, tempos mais tarde, disse com todas as letras que “o grupo havia se separado totalmente”.
O legal é que todas as meninas seguiram trabalhando duro, ou cantando ou apresentando programas de TV e ganharam mais gás. Agora, em 2020 voltam com tudo! Pra esquentar os ânimos e mostrar que estão de volta pra valer elas fizeram uma super apresentação na final do The X Factor: Celebrity, reality em que a Nicole é jurada.
Coreografia? Teve. Muito carão? Teve também! Como a Melody Thornton preferiu não voltar, agora elas são um quinteto. Nicole Scherzinger, Kimberly Wyatt, Carmit Bachar, Ashley Roberts e Jessica Sutta chegaram ao palco prontas pra reviver os tempos de ouro do grupo e cantando um medley de sucessos. Rolou “Buttons”, “When I Grow Up”, “Don’t Cha” e se prepare: elas ainda cantaram uma nova canção, chamada “React”!
A gente ainda não sabe se vem um álbum ou se essa faixa vai ser um lançamento avulso. A questão é que o anúncio oficial desse retorno, por sua vez, trouxe também NOVE DATAS DE UMA TURNÊ, que por enquanto deve contemplar apenas o Reino Unido. Queremos aqui também!
Pra fechar essa lista maravilhosamente bem, bora celebrar o comeback da Kelly Key, um dos maiores e melhores nomes do pop brasileiro! Famosa no início dos anos 2000 com o single “Baba”, ela foi conquistando espaço no coração dos fãs, das rádios e se tornou num estalar de dedos um verdadeiro ícone. Emplacou nas paradas de sucesso canções como “Cachorrinho”, “Adoleta”, “Sou a Barbie Girl” e “Anjo”, sempre sendo dona de muito carisma, uma pose de diva e apresentações com nível internacional.
Porém chegou um momento em que suas prioridades eram outras e ela preferiu se dedicar a projetos paralelos como a TV, onde foi apresentadora e jurada de realities, bem como os negócios da família (a musa, vale lembrar, é formada em administração). Foram 7 anos longe das músicas até que, em 2015, rolou um novo álbum, “No Controle”. Não era bem o momento de investir na música e depois da experiência Kelly se afastou de novo do showbizz, saltando de vez e de cabeça em uma de suas paixões: a saúde. Criou um canal de temática fitness no YouTube.
Agora, em 2019, ela toma uma velha-nova direção: retorna mais uma vez à música com o lançamento do EP “Do Jeito Delas”, seu primeiro trabalho voltado pro pop em 10 anos. Além de novas versões de hits clássicos, Kelly também lançou uma faixa inédita chamada “Aumenta o Som”.
Ai, Gabi, só quem viveu sabe. Quem também mandou ver e botou a galera pra dançar em um comeback daqueles, super enérgico, foram as meninas do Cansei de Ser Sexy. A banda, formada em São Paulo no início dos anos 2000 e considerada um verdadeiro fenômeno do indie a nível internacional, foi escalada aos 45′ do segundo tempo pra fazer parte do line-up do Popload Festival 2019. Com a saída do Beirut, que cancelou em cima da hora, elas entraram pra um show no fim da tarde. Há 5 anos em hiato – e 8 sem tocar na Paulicéia – o grupo formado por Lovefoxxx, Ana Rezende, Luiza Sá e Carolina Parra tava cheio de gás!
Eu tava lá no dia 15 de novembro, enfrentando chuva, e posso dizer: valeu MUITO a pena. Elas fizeram um show político, super atualizaram o seu discurso e de quebra ainda tocaram todos os sucessos que a gente merecia ouvir como “Art Bitch”, “Alala” e “City Grrrl”. Quer mais uma novidade? Lovefoxxx deu a deixa de que há um desejo em comum para retomar as atividades em 2020 e deixou uma mensagem maravilhosa pra gente antes de sair do palco: “Ainda tá tudo bem ser uma esquisitona”.
Ai, gente, O dia 29 de outubro de 2013 foi um dia tristíssimo pros fãs dos Jonas Brothers. Foi exatamente nesta data que o trio formado pelos irmãos Nick, Joe e Kevin anunciou uma pausa na carreira por tempo indeterminado, deixando para trás o auge do sucesso (que incluía entre outras coisas uma indicação ao Grammy, entradas no Guiness Book e cerca de 20 milhões de discos vendidos em todo o mundo).
O fato é que esses 6 anos serviram pra que cada um se conhecesse melhor dentro e fora dos palcos e começasse a pensar na possibilidade de estar de volta. Os rumores começaram a ganhar força nas redes sociais quando a conta da banda foi reativada no Instagram. Pouco tempo depois, o tabloide britânico The Sun deu a deixa: havia rolado um encontro secreto em Londres, no início de fevereiro de 2019, pra acertar todos os detalhes da volta.
Do nada, anunciaram a capa do single de “Sucker” e disseram: “ESTAMOS DE VOLTA!”
Dessa reunião, diferente de outros comebacks por aí (cof cof), surgiu muito material inédito. Além do disco “Happiness Begins”, os irmãos também lançaram ótimos clipes, fizeram divulgação na TV e ainda partiram em turnê mundo afora. Só falto o Brasil agora, né?
Sandy e Junior fizeram de sua carreira um verdadeiro espetáculo, dos mais icônicos que o Brasil já viu na música pop. Lançaram moda, fizeram nossa alegria em programas de TV, passaram com seus shows por praticamente todas as capitais e ainda botaram a plateia do Rock In Rio 2001 pra pular com gosto!
Em 2007, entretanto, decidiram se separar. Doze anos depois, cá estamos nós diante do anúncio de uma celebração de seus 30 anos de carreira com a turnê “Nossa História”, um espetáculo que mexeu profundamente com a nossa nostalgia e que teve, além de apresentações em algumas das principais capitais do Brasil, 2 shows internacionais (lotados, aliás).
Seguiram a tendência dos comebacks, voltaram rapidinho e mostraram pros fãs, enlouquecidos, o quanto é bom ser criança de novo. Claro, rolaram horas e horas de espera filas quilométricas pra comprar ingresso, alguns sufocos… mas foi tudo absurdamente bonito e poderoso! Nosso coração ficou quentinho <3
Impactados com o sucesso da turnê “Nossa História”, os irmãos Kiko, Leandro e Bruno, integrantes do KLB, disseram recentemente que já sabem como irão comemorar seus 20 anos da banda. A ideia é basicamente cair na estrada a fim de resgatar grandes sucessos (que não são poucos) em um espetáculo de grandes proporções, que ofereça ao público aquela sensação deliciosa de nostalgia.
Além dos fãs, a família deles também adorou a notícia e tá sedenta, assim como a gente, por mais informações – que devem ser divulgadas em breve! Responsáveis pela venda de cerca de 7 milhões de discos ao longo da carreira, O KLB ficou bastante conhecido nos anos 2000 por suas letras românticas, especialmente porque vivíamos uma época em que o pop/rock tava super em alta. Eles também eram meio “colírios”, sabe? Lindíssimos, charmosos… ai <3
Já queremos!
Nosso lado punk brilhou com força em 2019, principalmente depois que o MC Fly também anunciou que tava voltando. A banda britânica, formada Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter e Harry Judd ficou famosa em 2004 ao lançar hits como “5 Colours in Her Hair”, “Obviously” e “That Girl”.
O McFly rodou o mundo e construiu uma carreira brilhante – mas que, como qualquer outro artista ou banda, passou por uma fase de esgotamento. Lá em 2015 o Tom disse que o futuro do McFly andava meio incerto, o que causou uma certa preocupação nos fãs. Massss nada sério rolou e no ano seguinte eles partiram em uma turnê especialíssima, a “Anthology Tour”, onde sua missão era cantar nada menos que todas as músicas da banda ao vivo. Foi após este espetáculo que os rapazes resolveram entrar em estúdio pra fazer um novo disco, o sexto da carreira.
Entretanto, eles perceberam que as coisas não tavam caminhando muito bem e decidiram abandonar o projeto, tornando a banda inativa e passando a se dedicar a projetos individuais. Sofremos? Sofremos, mas após 3 anos inativos e 9 sem qualquer material inédito, o grupo surpreendeu os fãs ao trocar as fotos dos perfis das redes sociais e declarar, durante uma live, que estavam prontos pra lançar novas faixas – um processo que transcorreu ao longo dos últimos meses, com um single sendo liberado a cada semana.
Ao fim desse processo, todas as faixas (que são fruto do tal 6º disco de estúdio nunca finalizado) serão reunidas em um único disco chamado “The Lost Songs”, ou “As Músicas Perdidas”, em bom português.
Sobre a reunião, que ganhar ainda uma série de apresentações em 2020, o Tom Fletcher disse que todos os meninos sentiram “um vácuo enorme” ao longo desses anos e que o grande responsável pelo comeback foi seu agente, que reuniu todo mundo e disse: “Caras, reservei [a arena] O2. Vocês querem?”
A banda, além de tocar em alguns dos palcos mais importantes da Europa e dos Estados Unidos, desembarca no Brasil em março de 2020 com uma série de shows em Uberlândia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Mais uma banda de rock que retomou suas atividades neste ano foi o My Chemical Romance! O quarteto, formado por Gerard Way, Mikey Way, Ray Toro e Frank Iero, chegou a ser eleito no auge da carreira como a 5ª banda mais influente dos últimos trinta anos (!) pela revista Rolling Stone e seu som virou uma verdadeira febre ao longo dos anos 2000 – levou legiões de fãs a adotarem aquele visual gótico conceitual e a se identificarem com suas composições super dramáticas.
Mas em 2008 a banda disse à MTV americana que tinha o desejo de fazer uma pausa pra buscar inspiração e novas ideias que pudessem ser úteis na hora de compor um novo álbum. Nas palavras de Way, era preciso que “as pessoas sentissem falta”. Nessa se passaram 7 anos sem um só show e os integrantes se voltaram para seus projetos solo. Um deles, aliás, ficou bem famoso. “The Umbrella Academy”, série da Netflix, é uma produção baseada nas HQs do vocalista da banda.
A data pra voltar foi cravada e no último dia 20 de dezembro eles tocaram em Los Angeles. Showzão, viu? Depois disso também rolam shows na Ásia e na Oceania, mais precisamente no Japão, na Austrália e na Nova Zelândia. Por enquanto… porque a gente quer mesmo é essa galera de volta ao Brasil!
O Rage Against The Machine curte um hiato desde 2011 e é uma referência do rock político. Fez muito, MUITO sucesso nos anos 1990 ao cantar letras de contestação social, fazer um forte ativismo e apresentar ao público sua visão política revolucionária de esquerda. Até o ano de 2010 havia vendido cerca de 16 milhões de discos pelo mundo.
Quando um término desses acontece, muitas vezes as coisas não andam muito bem – o que representou exatamente o presente caso. A banda decidiu encerrar de vez suas atividades após um longo período de idas e vindas, várias discussões entre seus membros… maio rolê. Só pra recapitular: em 2000, na virada do milênio, o vocalista Zack de La Rocha já tinha dito que queria abandonar o projeto por uma série de desentendimentos artísticos entre os integrantes. Foi aí que ele passou a se dedicar à carreira solo e o Rage precisou ficar cerca de 7 anos sem dar o ar da graça.
Em 2007 surgiu um novo retorno – e uma nova saída, desta vez de Chris Cornell, também vocalista do Audioslave – e na sequência veio uma nova turnê mundial, que aliás contemplou o Brasil, em 2010. Depois não dava mais. Mesmo. Passado mais um longo período de tempo, quase uma década, cá estão eles de volta com 5 apresentações agendadas para 2020. Vem disco novo, será?
Bem, todos nós fomos pegos de surpresa quando no último dia 23 de dezembro os 6 membros do RBD publicaram, simultaneamente, uma foto abraçados. Todos foram bem sucintos na postagem, feita em suas respectivas contas no Instagram, exceto Dulce María, que disse ter amado o reencontro e que “Não sabia o que poderia sair dali”. Com suas atividades encerradas em dezembro de 2008, o grupo mexicano de maior sucesso da história estaria planejando um retorno? Podemos contar que esse meet 11 anos depois foi o prenúncio de um comeback? Não sabemos, mas nosso coração bateu mais forte. Vamos torcer para que sim?
Conta pra gente: quem você quer ver de volta em 2020?
Rápido. Sem trapacear abrindo seu perfil no Letterboxd. Por qualidade, bilheteria, prêmio, meme ou qualquer…
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