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Dez papéis de Meryl Streep que nenhum outro humano conseguiria fazer
Quando a gente fala em lendas do cinema, o nome de Meryl Streep sempre nos vem à cabeça. Claro, sendo uma profissional sensível e extremamente precisa em suas atuações ela não só figura nos anais da história, como também tem sua presença gravada em nosso imaginário. Ao longo de aproximadamente 5 décadas dedicadas à arte, Streep protagonizou momentos memoráveis no cinema e na TV, como por exemplo, quando deu vida a Karen Silkwood em “Silkwood: O Retrato de uma Coragem”, um dos dramas mais poderosos de sua carreira – e sua primeira colaboração com a amiga Cher.
Mas, por que não citar também a amargurada Mary Louise, de “Big Little Lies”, ou a tragicômica Miranda Priestly de “O Diabo Veste Prada”, que dia trás dia oferecia à pobre Andrea uma série de desafios quase impossíveis de cumprir? São muitos projetos, muita aclamação e uma só certeza: algumas dessas personagens jamais teriam sido tão fabulosas em sua essência se tivessem sido interpretadas por outros nomes (foi mal aí, galera de Hollywood!). Agora, em 2020, Meryl se prepara para mais uma estreia: chega aos cinemas em 9 de janeiro o longa “Adoráveis Mulheres”, baseado no clássico “Mulherzinhas”, de Louisa May Alcott.
Na narrativa, o ícone interpreta a rígida Tia March, que tenta se impor diante das vontades progressistas das quatro sobrinhas, sempre à frente de seu tempo e sedentas pra viver intensamente tudo o que a vida pode lhes proporcionar – mesmo que as regras sociais não sejam tão abertas assim.
“Sem chance de fazer isso do seu jeito. Ainda mais sendo uma mulher. Você precisa se casar bem!”
Pra celebrar esse momento, que acontece aliás em um ótimo estágio de sua vida, a chegada dos 70 anos, reunimos dez personagens incríveis feitas por Meryl e que nenhum outro humano seria capaz de fazer com tamanha maestria. Bora reviver isso?
Linda, “O Franco Atirador” (1978)
O ano é 1978 e a carreira de Meryl Streep tá começando. Havia pouco tempo desde que ela tinha deixado a integralidade do teatro pra se dedicar também ao cinema, mas olha… logo de cara seu brilho já se mostrou forte. Em “O Franco Atirador”, filme em que atuou na companhia de Robert De Niro e John Cazale, ela interpreta a amada do matador de aluguel Martin Terrier, que decide se aposentar. Entretanto, as coisas começam a sair do controle (adeus, calmaria!) quando ele percebe que está sendo traído por pessoas de sua confiança.
A partir disso, o protagonista parte em uma viagem por toda a Europa a fim de acertar as contas com aquele que tentou passá-lo pra trás. Esta é uma ótima produção de ação pra assistir nas férias!
Joanna Kramer, “Kramer vs. Kramer” (1979)
Em “Kramer vs Kramer”, filme do cineasta Robert Benton, ela interpretava Joanna, uma mulher que descontente com a sobrecarga de trabalho do marido e sua falta de atenção para com a família, decide sair de casa. Nessa fuga, ela também deixa para trás o filho Billy.
É então que o boy, que ganha vida pelas mãos de Dustin Hoffman, precisa se dividir entre as tarefas domésticas da casa, o trabalho e a criação do pequeno. Quando tudo está entrando nos eixos, ficando em seu devido lugar… aparece Joanna, exigindo que o marido lhe entregue a guarda do filho. Começa aí uma dolorosa e dramática batalha nos tribunais.
Sofia, “A Escolha de Sofia” (1982)
Toma aqui mais um papel fabuloso! Em “A Escolha de Sofia” Meryl Streep retorna aos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial para contar o drama de uma mulher polaca, filha de pai antissemita, que tem um super dilema pela frente: ameaçada por um soldado nazista, ela precisa escolher um de seus filhos para ser morto. Caso recuse, ambos serão assassinados.
Toda a trama é contada em 1947 a um jovem escritor que vive no bairro do Brooklyn, nos Estados Unidos, onde ela passa a viver após o Holocausto. Um drama daqueles, pra deixar a gente morrendo de agonia pelo desfecho.
Karen Silkwood, “Silkwood: O Retrato de Uma Coragem” (1983)
Vamos falar de clássico? Em “Silkwood: O Retrato de Uma Coragem”, Meryl Streep não só arrasou na interpretação como também fez uma grande amizade, que levaria para a vida (e alguns trabalhos futuros também): Cher! Funcionária de uma fábrica de combustível nuclear no Estado de Oklahoma, a jovem Karen é uma radical sindicalista que tem toda a certeza do mundo sobre um possível esquema de fraude entre os gerentes do local.
Ao consultar o sindicato sobre suas preocupações, ela viaja até a capital Washington para testemunhas diante da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos – onde descobre que havia se contaminado com plutônio. Após perceber que várias coisas estavam fora do lugar, ela traça uma investigação por conta própria e liga para um jornalista do The New York Times – o que acaba provocando ainda mais a ira dos poderosos e um trágico desfecho.
O longa lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz em 1984. Ela, aliás, é uma recordista em indicações nesta categoria. Ao longo de sua carreira, seu nome apareceu na lista 17 vezes – 2 delas vitoriosas.
Madeline Ashton, “A Morte lhe cai bem” (1992)
Uma escritora vai parar em um hospital psiquiátrico após perder seu amigo para uma ex-amiga e estrela de cinema (maravilhosa, diga-se de passagem). Tempos depois, ela retorna poderosíssima em busca de um confronto com a rival – que descobre que o segredo de toda aquela beleza nada mais é do que uma droga misteriosa que garante sua imortalidade. Claro, com a ressalva de alguns efeitos colaterais!
Sabe aquele tipo de produção que tem tudo pra ser piegas, mas acaba te provando o contrário e conquistando pra uma vida? É divertido, sagaz e prende do início ao fim.
Francesca Johnson, “As Pontes de Madison” (1995)
Já falamos sobre romance? Em 1995 chegou aos cinemas “As Pontes de Madison, filme ambientado na década de 1960 para contar a história de uma dona de casa italiana, solitária, que após ter se casado e sustentado uma vida ao lado de um marido que pouco aparece em casa, acaba se apaixonando por um fotógrafo, interpretado por Clint Eastwood.
No local, o rapaz tem como missão fotografar as pontes cobertas para a imponente revista National Geographic. Nos dias que passam juntos, Francesca se vê vivenciando uma sensação fundamental para seu descobrimento como pessoa – ainda que se trate de uma relação extraconjugal. Toda a história é contada em flashbacks e só é descoberta após sua morte, por meio de um diário lido por seus filhos. Lindo demais!
Miranda Priestly, “O Diabo Veste Prada” (2006)
ICÔNICA! Meryl Streep arrasou demais ao aceitar o papel da imponente editora Miranda Priestly, que atazana a pobre Andrea Sachs, sua estagiária, ao fazer uma série de pedidos esdrúxulos. Confiando cada vez mais na garota, embora isso possa parecer difícil dadas as suas atitudes, a personagem vai se mostrando complexa e sensível (apesar da imagem de durona que sempre tenta vender aos que convivem e trabalham com ela). “O Diabo Veste Prada” é um daqueles filmes que a gente poderia assistir 500 vezes e nunca nos cansaríamos!
Donna Sheridan, “Mamma Mia!” (2008)
HERE WE GO AGAN! Em “Mamma Mia”, a atriz solta o gogó e encarna Donna, a proprietária de um hotel nas ilhas gregas. Dedicada, ela cuida de cada detalhe do casamento de sua filha com a ajuda das amigas quando é surpreendida: entre os convidados da festa estão três de seus ex-namorados – além de seu atual!
Sem saber quem é seu pai, a jovem Sophie (Amanda Seyfried) decide buscar suas próprias repostas. Assim não há mais desculpas para mentir ou omitir, certo? Na sequência do longa, que chegou em 2018, Cher também entra pro elenco!
Margaret Thatcher, “A Dama de Ferro” (2011)
Essa lenda também passou um tempo na pele da dama de ferro do Parlamento britânico, Margaret Thatcher! Em 2011 o atriz topou interpretá-la em uma cinebiografia pra contar os vários momentos de sua vida de primeira-ministra, destacando sua entrada na vida política, as atitudes que tomou ao longo de sua gestão (e que a definiram ao longo de todo o tempo de poder como sendo “pulso firme”), bem como seus últimos dias de vida.
Rolou indicação Oscar de Melhor Atriz e duas vitórias importantíssimas: o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama (seu oitavo prêmio e um BAFTA na categoria de Melhor Atriz em um papel principal.
Kay Graham, “The Post: A Guerra Secreta” (2017)
Não tem jeito, ela arrasa nos dramas históricos. Em “The Post: A Guerra Secreta”, Meryl divide o protagonismo com Tom Hanks ao narrar a história real dos jornalistas do The Washington Post, que tem como missão publicar os Pentagon Papers, documentos que comprovam o envolvimento profundo dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Este filme é especial não apenas por seu papel, o da editora Kay Graham (que coordenou o jornal por mais de duas décadas), mas também por lhe render uma nova indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
Mary Louise Wright, “Big Little Lies” (2019)
Vamos falar sério? Quem acompanhou o nascimento da segunda temporada de “Big Little Lies” ficou sedentíssimo ao saber que Meryl Streep faria parte do elenco. Neste novo capítulo (dramático, até) ela vem usando seu nome de batismo, Mary Louise, pra dar vida a uma mãe com vontade de fazer justiça. Na casa da nora Celeste, essa megera se passa por amiga a fim de descobrir o que de fato aconteceu na noite da morte do filho Perry. O que acontece daí em diante? Muita confusão, gritaria e até algumas pancadas. Atuação sinistra!
Agora, em 2020, os planos da atriz estão concentrados no lançamento de “Adoráveis Mulheres”, nova produção da Sony Pictures que chega aos cinemas em 9 de janeiro de 2020. O longa, vale lembrar, conta ainda com a a presença de Timothée Chalamet, Saoirse Ronan, Laura Dern e Emma Watson em uma história que tem tudo pra se provar mais uma vez um clássico. Já assistiu ao trailer?
Nós mal podemos esperar pra aclamar mais uma vez essa diva!