Depois de ter feito um show deslumbrante no Rock in Rio 2019, Pink apareceu na capa da mais recente edição da Billboard.
A revista apresentou a novidade nesta quinta-feira (31). Olha só:
Dentro da publicação, como de costume, há uma extensa entrevista com a artista que serve como sua estampa. Na conversa, Pink falou sobre diversos assuntos, mas o grande destaque foi a sua vida na estrada.
Para quem não sabe, a cantora encerrou a “Beautiful Trauma World Tour” no mês de agosto, recebendo o título de turnê feminina mais lucrativa da década. De acordo com a Billboard, a diva acumulou R$ 1,6 bilhões e vendeu mais de 3 milhões de ingressos. A conquista não surpreendeu o público, porque Pink é bastante conhecida por suas performances incríveis com piruetas e pirotecnias — que são motivos de orgulho para ela.
“Isso faz torna a experiência diferente de um show tradicional. A parte mais importante do show, não importa o que aconteça, é se você pode soar bem apesar da fumaça e dos espelhos. Se você pode ter a fumaça e o espelho que eu tenho, por que não?”
Aliás, Pink acredita que o motivo de seu sucesso é justamente o talento que tem para performances.
“Eu não acho que ainda teria uma carreira se não fosse boa em turnês porque nunca ganhei em nenhum outro aspecto. Eu nunca fui a ‘it’ girl. Sempre estive nesse estranho meio-termo. Mesmo quando era eu, Britney, Christina e Jessica Simpson, ninguém sabia o que fazer comigo”
Refletindo sobre o passado, a cantora também comentou um pouco sobre o Grammy 2003, quando perdeu para Norah Jones nas categorias de “Melhor Performance Vocal” e “Melhor Álbum Pop”.
“Robin Williams fez uns 15 minutos de stand-up para mim. Ele foi tão gentil comigo e esse acabou sendo um dos momentos favoritos da minha carreira. Estou tão feliz que perdi. Meu Grammy estaria exposto na minha casa coletando poeira, mas eu tenho a memória de Robin Williams sendo uma pessoa maravilhosa”
Ao falar sobre o futuro, Pink mostrou que não tem planos muito definidos. Na entrevista, ela garantiu que há mais discos a caminho. Apesar disso, a cantora ainda não sabe por quanto tempo vai continuar fazendo shows da forma como faz hoje.
“Houve vezes em que me sentei no banheiro de shows nas arenas chorando e dizendo para mim mesma: ‘Há razões pelas quais mulheres não fazem isso, há razões pelas quais minha mãe não fez isso’. É quase impossível às vezes. Nos últimos meses, Willow (sua filha) estava exausta. Ela queria estar em casa, andando de bicicleta, fazendo natação e ginástica, todas essas coisas de crianças de oito anos. Sempre disse que queria me despedir no topo, talvez seja isso. Só que aí olho para Bette Midler e penso: ‘Ela está se divertindo tanto, talvez eu nunca pare!’. Nunca tenho um plano”
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