O Muse faz parte de um clã de bandas que é bastante próximo do Brasil. Por aqui, assim como outros velhos conhecidos, eles já passaram 6 vezes, duas delas no Rock In Rio. A responsabilidade de assumir a posição de headliner do festival não assustou os caras, que fizeram um show regado a futurismo, guitarras nervosas e, claro, um coro estrondoso.
Após o show do Imagine Dragons, que ficou ali do ladinho como co-headliner, muita gente foi embora. O Muse, além de encerrar os trabalhos desta edição, subiu ao palco com mais de 30 minutos de atraso e, bem, é domingo né? Não foi o suficiente pra espantar a legião de fãs que mantém aqui. Ficaram firmes, colados na grada e assistindo a uma apresentação épica!
Logo no início, antes de os músicos entrarem, surgiram bailarinos que mais pareciam androides, ostentando trombones. Eles vieram na sequência com “Algorithm”, arrebentando tudo e mostrando que os algoritmos e as distopias descritos nas letras de “Simulation Theory”, seu último álbum, dariam aos show um ar meio retrô, meio visionário.
Aparatos visuais não faltaram. Além de monstros gigantescos que brotaram no palco em vários momentos, a iluminação também fez inveja. Em “Pray (High Valyrium)”, a banda trouxe mega tambores, iluminados com neon. O neon, aliás, parece ser uma marca registrada desta era.
O vocalista Matt Bellamy, por exemplo, surgiu no centro da passarela central usando um óculos espelhado neste recurso.
A sincronia entre o trio parece ficar melhor a cada vez. Em “The Dark Side” e “Supermassive Black Hole” pudemos comprovar isso na prática. Nesta última, o vocalista até tocou guitarra… com a boca, enquanto os colegas se dedicavam a outras funções que lhe eram complementares! Sem parar quietos um segundo (à exceção do baterista, Dominic Howard, bem posicionado em uma plataforma no centro do palco), eles dominaram tudo.
Também rolou um daqueles momentos acústicos em que a galera, com milhares de celulares levantados ao alto a fim de fazer luz, sinalizou sua presença. Na ponta da passarela para cantar “Dig Down” acompanhada por um piano, um violão e uma bateria reduzida, o trio do Muse viveu uma cena que se repetiria sem parecer piegas ao longo de vários momentos da noite, entre eles “Starlight”.
Eles pareciam estar à deriva em um mar, só que de gente.
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