Com oito anos de estrada, os meninos do 5 Seconds of Summer têm, desde seu álbum mais recente, “Youngblood”, adquirido novos sons e referências mais alternativas e retrô – o que tem feito muito bem ao trabalho deles. O grupo tem mostrado sua paixão pelo rock e pela música com uma pegada mais autoral, inclusive em seu mais recente single, “Teeth”.
A faixa faz parte da trilha sonora da terceira temporada da série “13 Reasons Why“, da Netflix, e ganhou um clipe muito massa e com uma vibe cheia de mistério…. algo que a gente adora, né?
O Papelpop bateu um papo com o Ashton Irwin, cantor e baterista do grupo australiano por telefone. O artista revelou pra gente que a faixa “Teeth”, assim como a canção “Easier”, lançada no maio deste ano, também faz parte de um novo disco, que teve gravações com todos os membros juntos, num clima mais de “ao vivo”, com o produtor Andrew Watt. “[Gravamos] no mesmo estúdio onde o Post Malone fez o disco dele. Ozzy Osbourne, Lana Del Rey e Justin Bieber também trabalharam com Andrew”, revela. Como se estar num estúdio tão estrelado já não bastasse, o artista ainda contou que “Teeth” tem Tom Morello, da banda Rage Against The Machine, nas guitarras.
Exatamente por estarem nesse momento incrível da carreira, eles sentem que o melhor é selecionar bem as pessoas com quem vão trabalhar: “Neste momento, não estamos interessados em fazer colaborações. Evoluímos bastante na composição e na execução das músicas dentro da nossa banda e a gente quer aproveitar isso. Então nossas colaborações têm sido mais sobre os visuais mesmo”. Essas colaborações visuais, aliás, têm rendido clipes lindos, como o de “Easier”, dirigido pelo aclamado diretor Grant Singer, que já trabalhou com Lorde, Troye Sivan e Sam Smith.
“O jeito com o qual a gente compõe mudou quase completamente e a gente tem gostado de desafiar os fãs com sons diferentes, sabe?”, revela Ashton sobre o que podemos esperar do novo disco, que ainda não teve nome e data de lançamento revelados. A banda também pensa muito em como as canções vão ser apresentadas ao vivo: “A gente está sempre pensando em músicas que vão funcionar no palco. E as músicas novas estão bem influenciadas pelo nosso gosto pessoal, bastante coisa dos anos 60 e 70.”
Falando em transportar o universo das músicas para o palco, o australiano logo se lembra do Brasil: “O maior show que a gente fez na nossa carreira foi o do Rock In Rio, em 2017. Amo como a música é sempre muito bem recebida por aí”, lembra. Aliás, se tem uma coisa que eles acumularam nesses últimos oito anos que estão juntos, é experiencia, seja a partir de shows como o que aconteceu no Brasil, seja a partir de seu crescimento pessoal: “A gente passou por muitas dores do amadurecimento juntos. E acho que é muito sobre respeitar a cada um. Isso faz a banda ficar cada vez melhor. E agora acho que estamos melhorando muito, inclusive individualmente, e estamos fazendo algo do qual estamos muito orgulhosos”.
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