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Lupita Nyong’o diz que minissérie de “Americanah” chega em um futuro próximo
Que forma mais bonita de começar o sábado. Deu certo e após terem colaborado em “Pantera Negra”, Lupita Nyong’o e Danai Gurira voltam ao estúdio para trabalhar em outro projeto, mais uma adaptação cinematográfica.
Considerado um clássico, o livro escolhido da vez é “Americanah“, romance lançado em 2013 pela autora Chimamanda Ngozi Adichie, um dos maiores nomes da literatura feminista contemporânea.
Agora, a informação que era um forte rumor desde o início do ano foi confirmada pela própria Lupita durante uma entrevista. O jornal nigeriano Kombini destacou nesta sexta-feira (23) como a atriz se disse feliz com o projeto e também deixou claro que os preparativos já estão em andamento. Segundo ela, a produção não demorará a chegar às telas.
“”Meu projeto dos sonhos está finalmente começando a fazer “Americanah”, um romance de Chimamanda Ngozi Adichie, parecer algo muito, muito provável. Isso vai acontecer em um futuro próximo e já faz muito tempo e eu estou muito, muito madura e pronta para entrar nisso. Com certeza.”.
A proposta inicial dava conta de que o livro seria convertido em filme. Entretanto, após uma visita de campo à África, mais precisamente a regiões da Nigéria e de Lagos, os produtores resolveram transformá-la em uma minissérie.
Desde 2014 já se sabia do envolvimento de Lupita no projeto, já que nesta mesma data a atriz havia adquirido seus direitos de adaptação. Agora, entretanto, com os planos sendo postos em prática, ao que tudo indica ela mesma assume as funções de co-produtora e atriz. Gurira, por sua vez, fica a cargo do roteiro. Por enquanto, a novidade segue sem previsão de estreia.
“Americanah”, pra pegou o bonde andando, narra uma história épica de amor e imigração em plena década de 1990. No centro desse romance estão os jovens Ifemelu e Obinze, que vivem o encanto da primeira paixão. Em meio aos conflitos políticos enfrentados pelo povo de Lagos com a forte repressão militar no país, a jovem se vê obrigada a fazer suas malas e se mudar para os Estados Unidos.
É aí que ela se depara pela primeira vez com questões raciais e dilemas que só uma imigrante negra e mulher poderia viver. No Brasil, o livro é publicado pelo Grupo Companhia das Letras.